WordPress

ferramenta de blogue e sistema de gerenciamento de conteúdo
(Redirecionado de Wordpress)
 Nota: Este artigo é sobre o software de blogagem. Para serviço de hospedagem de blogs, veja WordPress.com.

WordPress é um sistema livre e aberto de gestão de conteúdo para internet (do inglês: Content Management System - CMS), baseado em PHP com banco de dados MySQL e MariaDB,[3][4] executado em um servidor interpretador, voltado principalmente para a criação de páginas eletrônicas (sites) e blogs online. Criado a partir do extinto b2/cafelog, por Ryan Boren e Matthew Mullenweg, e distribuído gratuitamente sob a GNU General Public License.

WordPress

Painel de administração do WordPress
Desenvolvedor Matt Mullenweg
Ryan Boren
Donncha O Caoimh
Plataforma Multiplataforma
Modelo do desenvolvimento Software livre
Lançamento 27 de maio de 2003 (21 anos)
Versão estável 6.1.1 (15 de novembro de 2022; há 23 meses[1])
Versão em teste 5.6 Release Candidate (17 de novembro de 2020; há 3 anos[2])
Idioma(s) Vários, incluindo inglês e português
Escrito em PHP
Sistema operativo Multiplataforma
Gênero(s) CMS
Licença GPL versão 2
Estado do desenvolvimento Ativo
Tamanho 14 MB (.zip), 13 MB (.tar.gz)
Página oficial wordpress.org

É uma das ferramentas mais utilizadas para conteúdo na web, disputando com o serviço do Google, chamado Blogger.[5] No entanto, o WordPress é adotado por aqueles que queiram uma página com maior personalização e recursos diferenciais.[5]

A popularização deste sistema é devido, entre outras, seu tipo de licença (de código aberto), facilidade de uso e a versatilidade. Também é possível desenvolver sites de tipo comércio eletrônico, revistas, portfólio, gerenciador de projeto, agregador de eventos e, outros conteúdos devido a sua capacidade de extensão através de plugins, temas e programação PHP.[6]

Características

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Hierarquia de modelos WordPress

O WordPress possui um sistema de modelos, através de um processador de modelos. O usuário pode reorganizar o layout através de widgets sem precisar editar códigos PHP ou HTML; eles também podem instalar e alternar entre temas WordPress. Os códigos PHP e HTML dos temas também podem ser editados para adicionar funcionalidades personalizadas.

Alguns dos recursos incluem:

  • Gerar XML, XHTML, e CSS em conformidade com os padrões W3C
  • Gerenciamento integrado de ligações
  • Estrutura de permalink amigável aos mecanismos de busca
  • Suporte extensivo a plugins
  • Categorias aninhadas e múltiplas categorias para artigos
  • TrackBack e PingBack
  • Filtros tipográficos para formatação e estilização de texto corretas
  • Páginas estáticas
  • Múltiplos autores
  • Suporte a tags (desde a versão 2.3)
  • Pode gerenciar múltiplos blogs em subpastas ou subdomínios (desde a versão 3.0)
  • Importação e exportação de dados
  • API de desenvolvimento de plugins
  • Níveis, promoção e rebaixamento de usuários
  • Campos personalizados que permitem armazenar dados extras no banco de dados

Há aplicações para Android,[7] iPhone/iPod Touch,[8] iPad,[9] Windows Phone 7 e BlackBerry[10] que oferecem acesso a alguns dos recursos do painel administrativo WordPress tanto para o WordPress.com quanto para alguns blogs WordPress.org.

O WordPress atualmente suporta a importação de dados, na forma de postagens (artigos), da maioria das plataformas de publicação disponíveis.[11] É possível importar dados exportados de outros sistemas como Blogger , WordPress.com etc.

História

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Tela "Adicionar novo Post", na versão 3.2

O b2/cafelog, mais conhecido por b2 ou cafelog, foi o precursor do WordPress.[12] Estima-se que o b2/cafelog tenha sido empregado em aproximadamente 2.000 blogs até Maio de 2003. Escrito em PHP para uso em MySQL, o b2 foi escrito por Michel Valdrighi, que é agora um contribuidor no desenvolvimento do WordPress. Embora o WordPress seja o sucessor oficial, outro projeto, b2evolution, também está em desenvolvimento ativo.

O WordPress apareceu em 2003 da junção de esforços entre Matt Mullenweg e Mike Little para criar um fork do b2.[13] O nome WordPress foi sugerido por Christine Selleck, uma amiga de Mullenweg.[14]

Em 2004 os termos de licenciamento para o concorrente Movable Type foram mudados pela Six Apart e muitos de seus usuários mais influentes migraram para o WordPress.[15][16] Em Outubro de 2009, O sistema Market Share Report chegou à conclusão que o WordPress conseguiu criar uma das marcas mais fortes em sistemas de gerenciamento de código aberto.[17]

A versão 3.0, lançada em 17 de junho de 2010, fundiu o WordPress MU ao aplicativo principal; sendo assim, o projeto WordPress Mu foi descontinuado.[18] O WordPress MU era um fork do WordPress criado para permitir a existência e gerenciamento de vários blogs simultâneos em apenas uma instalação. Atualmente o WordPress pode se tornar multiusuário mediante algumas configurações.[19]

Remoção de temas patrocinados

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Em julho de 2007, seguindo debate no fórum do WordPress[20] e artigo de Mark Ghosh em seu weblog Tools Collection,[21] Matt Mullenweg anunciou que o repositório de temas do sistema, não mais hospedará temas contendo links patrocinados.[22][23] Embora isso tenha sido criticado por designers e usuários dos mesmos, foi apoiado pela maioria dos usuários WordPress, que o consideraram como spam.[24] Assim, o repositório oficial de temas paralisou a aceitação de qualquer tema (até os sem links patrocinados) após o anúncio. Mas ainda estão disponíveis, os temas patrocinados existentes anteriormente, assim como temas gratuitos com links adicionados por terceiros.[25][26]

Em julho de 2008, um novo repositório foi lançado, com um layout semelhante ao diretório de plugins.[27] Todo tema enviado é verificado por um script e por voluntários.

Em dezembro de 2008, mais de 200 temas foram removidos do diretório WordPress, por não compactuarem com a licença GPL.[28] Sendo permitidas apenas menções do autor nos respectivos temas, sendo proibido links patrocinados ou divulgadores de sites que distribuem temas não-GPL (são hospedados em outros diretórios).

Versões

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Desde a versão 1.0 todas as versões do WordPress têm o codinome de um artista de jazz.[29]

Versão Codinome Data de Lançamento Notas
0.70 27 de maio de 2003 Tinha a mesma estrutura do seu predecessor, b2/cafelog. Só é possível baixar a versão 0.71-gold no site oficial.
1.0 Davis 3 de janeiro de 2004 Foi adicionada a possibilidade de criar o próprio tipo de URL amigável e juntamente o nome da categoria. Foi criado o arquivo rápido de configuração wp-config.php. O administrador agora pode moderar, configurar e aprovar os comentários antes se serem publicados no blog. Foi adicionado suporte a XFN e assinaturas atom.
1.2 Mingus 22 de maio de 2004 O mais importante foi a introdução ao suporte de plugins. Ainda hoje é usada a mesma estrutura de cabeçalhos para os plugins.
1.5 Strayhorn 17 de fevereiro de 2005 Strayhorn trouxe uma grande quantidade de atualizações vitais, como a criação de páginas estáticas e de temas/design. Assim como veio com um tema padrão incluído (codinome Kubrick[30]) criado por Michael Heilemann.
2.0 Duke 31 de dezembro de 2005 Nesta versão veio o editor WYSIWYG, uma grande melhora nas ferramentas de administração, o upload de imagens, melhora na velocidade do sistema, mudanças na forma de importar informações, e uma completa revisão do BackEnd. No WordPress 2.0 também veio uma grande variedade de informações para os desenvolvedores de plugins.[31]
2.1 Ella 22 de janeiro de 2007 Além das correções de segurança, esta versão trouxe um re-design da interface, melhorando o painel de edição com a auto correção e o auto-save, e uma melhora nas opções de administração.
2.2 Getz 16 de maio de 2007 Na versão 2.2 veio o tão esperado suporte para widgets em temas, e uma mudança no feed Atom, e uma substancial melhora de velocidade.[32]
2.3 Dexter 24 de setembro de 2007 Na versão 2.3 tivemos como principal adição o suporte nativo a tags, um novo sistema de categorias e uma melhora das notificações de atualizações. Nesta versão também foi incluído o suporte completo ao Atom 1.0, junto com o protocolo de publicação e incluiu algumas correções de segurança, já muito necessárias.[33]
2.5 Brecker 29 de março de 2008 Foi decidido pelos desenvolvedores pular a versão 2.4, logo a versão 2.5 veio com duas atualizações importantes. Novamente um completo re-design da administração e o site do WordPress também ganhou uma completa modificação para acompanhar o estilo.[34]
2.6 Tyner 15 de junho de 2008 Tyner veio com poderosas ferramentas que ajudaram a tornar o WordPress mais CMS, agora você pode criar revisões para cada um dos artigos que são criados, tornando fácil voltar para uma versão anterior do artigo se necessário.[35]
2.7 Coltrane 11 de dezembro de 2008 De novo vemos mais um re-design do administração. Juntamente com a introdução da atualização automática de plugin pela administração.[36]
2.8 Baker 10 de junho de 2009 Baker trouxe melhoras na velocidade, e a instalação de temas direto da administração. Trouxe também uma modificação para a melhor edição de arquivos pela administração e uma completa reestruturação da API dos Widgets.[37]
2.9 Carmen 19 de dezembro de 2009 Carmen trouxe uma estrutura de lixeira, um editor de imagens, atualização em massa de plugins, e uma grande quantidade de novas funções para os desenvolvedores.[38]
3.0 Thelonious 17 de junho de 2010 Thelonius trouxe um novo tema padrão chamado "Twenty Ten". A versão marca a fusão do Wordpress com o Wordpress MU, permitindo a existência de vários blogs em uma única instalação. Nesta versão, também foram corrigidos mais de 1200 bugs.[39]
3.1 Reinhardt 23 de fevereiro de 2011 Reinhardt teve como novidade mais notória a adição da Admin Bar, a qual aparece em todas as páginas do blog quando o administrador está conectado. Trouxe maior facilidade de acesso a funções críticas, tal como comentários e atualizações, além de melhoria nas capacidades das ligações internas, entre outras.[40]
3.2 Gershwin 4 de julho de 2011 Gershwin teve como principal objectivo tornar o WordPress mais rápido e leve.[41]
3.3 Sonny 12 de dezembro de 2011 Sonny tem como principais objectivos tornar o WordPress mais amigável para principiantes e para utilizadores de tablet PC. Nesta versão também lançou-se um importador especial para Tumblr.[42]
3.4 Green 14 de junho de 2012 Green pretende facilitar a personalização de temas e cabeçalhos, de embeds do Twitter e das legendas de imagens.[43]
3.5 Elvin 11 de dezembro de 2012 Suporte para Tela retina, seletor de cores mais intuitivo, novo tema: Twenty Twelve.[44]
3.6 Oscar 1 de agosto de 2013 Um novo tema, Twenty Thirteen, preparado para apresentar os conteúdos de forma rica e com muitas cores. O editor de Menus está mais simples de entender e de usar. No editor, cada pequena alteração é salva, sendo possível restaurar de forma simples e rápida.[45]
3.7 Basie 24 de outubro de 2013 Foram adicionadas atualizações automáticas para a manutenção e atualizações de segurança. No momento de criar uma nova senha, a recomendação é mais interativa com o usuário. Um melhor suporte global para traduções com a ajuda da comunidade mundial também está melhor.[46]
3.8 Parker 12 de dezembro de 2013 Traz um novo visual para todo o painel de administração. Longe vão os gradientes e dezenas de tons de cinza. Traz em um maior, mais ousado design, mais colorido com quatro cores opcionais para o painel administrativo: Cinza, Verde, Lilás e Azul. O painel também adapta-se a qualquer resolução de tela. A busca por temas ficou ainda mais interativa com o usuário, e no simples digitar o tema é pesquisado no Wordpress.org. E para simbolizar o novo visual, o tema Twenty Fourteen foi adicionado ao padrão de instalação do WordPress.[47]
3.9 Smith 16 de abril de 2014 Novos recursos como pré-visualização de widgets ao vivo e o novo instalador tema agora estão melhores. Refinamentos de interface do usuário ao editar imagens e quando se trabalha com mídia no editor. Também trouxe de volta algumas das configurações avançadas de visualização das imagens. Se você quiser testar playlists de áudio e vídeo, os links vão aparecer no gerenciador de mídia, uma vez que você carregou um arquivo de áudio ou vídeo. Para os desenvolvedores de tema, foi adicionado suporte HTML5. A função de formatação que transforma citações diretas em citações inteligentes (entre outras coisas) sofreu algumas mudanças para acelerá-la drasticamente.[48]
4.0 Benny 4 de setembro de 2014 É possível explorar os uploads em uma visualização lado a lado. Uma nova tela de detalhes torna a visualização e edição de qualquer quantidade de mídia na sequência. Colando uma URL do YouTube em uma nova linha, ela se transforma em um vídeo incorporado. A escrita e edição ficaram mais simples e mais objetivas, com um editor que se expande para ajustar o seu conteúdo durante a escrita e que mantém as ferramentas de formatação disponíveis em todos os momentos. Existem mais de 30.000 plugins livres e abertos no repositório oficial de plugins do WordPress e a versão 4.0 deixa mais fácil a busca por eles, com novas métricas, pesquisa melhorada, e uma experiência de navegação mais visual, exibindo o ícone do plugin. Na instalação, agora é possível escolher o idioma, e em seguida ocorre o download dos arquivos de tradução. A variável wp_lang, que define a linguagem a ser usada pelo software, foi descontinuada e agora o usuário pode escolher o idioma no próprio painel em Configurações > Gerais.[49]
4.1 Dinah 18 de dezembro de 2014 Com um mais novo tema padrão, o Twenty Fifteen, é um tema com foco em blogs desenhado para maior clareza. Conta com uma tipografia descomplicada e legível em qualquer tamanho de tela. Quando se começa a digitar no editor, todas as distrações como barra lateral e botões desaparecem, permitindo que se concentre somente no texto e todas ferramentas de edição retornam quando se precisar delas. Agora conta com 44 idiomas e o usuário pode escolher a qualquer momento qual deles usar. Também é possível o usuário desconectar-se de qualquer máquina que esteja logado no momento, exceto a que esteja utilizando. Foi incorporada a função de inserir vídeos do Vine colando apenas a sua URL no editor. O instalador de plugins sugere plugins para o usuário, as recomendações são baseadas nos plugins que se usa e outros usuários instalaram.[50]
4.2 Powell 23 de abril de 2015 A ferramenta Publique isso foi melhorada. Foi adicionado suporte a vários novos caracteres, incluindo caracteres nativos chineses, japoneses e coreanos, símbolos musicais e matemáticos, e hieróglifos. O recurso "Personalizar" também foi melhorado, pode-se navegar e visualizar os temas instalados facilmente e ativar somente quando tudo estiver configurado. Foi adicionado suporte a incorporação dos sites Tumblr e Kickstarter. Atualização disponível de Plugin agora é feita de forma silenciosa, não mais recarregando a página.[51]
4.3 Billie 18 de agosto de 2015 As novas funcionalidades facilitam ainda mais a formatação do conteúdo e a personalização do site. Agora, é possível editar os menus dentro de Personalizar, e este ficou mais interativo com um ícone exibido na barra de administração. Além dos menus, também é possível inserir um ícone a ser exibido na guia do navegador, tudo ao vivo. Foram adicionados atalhos no editor de texto WYSIWYG. Na segurança, ao adicionar novos usuários ao site ou quando editar um perfil, o WordPress automaticamente gerará uma senha segura. Por padrão, agora as páginas não estarão habilitadas a permitir comentários.[52]
4.4 Clifford 8 de dezembro de 2015 Foi adicionado o novo tema padrão, chamado de Twenty Sixteen. Foi criado um novo modo de trabalhar com imagens responsivas utilizando o atributo srcset na tag img, com HTML5. Com isso, o servidor pode escolher qual imagem carregar. Agora é possível anexar posts de outros sites WordPress, apenas colando a url do post no editor. A REST API foi incluída ao core do sistema e os termos passam a poder ter metadados de forma mais simples. Foi adicionada a classe WP_Network que faz surgir a função_network_option que facilita o uso de diversas redes de sites. O Personalizar foi melhorado, buscando melhoria na rapidez e recursos de memória.[53]
4.5 Coleman 12 de abril de 2016 Mantenha-se focado em sua escrita com uma interface que causa menos distração, que o mantém no lugar e permite ligar facilmente ao seu conteúdo. Você gosta de usar atalhos de formatação para listas e títulos? Agora eles estão ainda mais úteis, com linhas horizontais e código. Verifique se o seu site parece grande em todas as telas! Pré-visualização para celular, tablet, e vistas de desktop diretamente no customizador. Temas podem agora suportar logotipos para sua empresa ou marca. Experimente-o com Twenty Sixteen e Twenty Fifteen na seção Site Identidade do customizador. Imagens geradas agora carregam até 50% mais rápido, sem perda de qualidade perceptível. O personalizador de agora suporta um quadro abrangente para a prestação de partes da pré-visualização sem reescrever seu código PHP em JavaScript. Foi adicionado suporte para o script de dependências de cabeçalho / rodapé. New wp_add_inline_script() permite a adição de código extra a scripts registrados. Modelos incorporados foram divididos em partes e podem ser diretamente substituídos por temas através da hierarquia do modelo. jQuery 1.12.3, jQuery Migrate 1.4.0, 1.2.3 Backbone e sublinhado 1.8.3 são empacotados.[54]
4.6 Pepper 16 de agosto de 2016 Agora tanto os plugins e temas podem ser instalados, atualizados ou excluídos sem recarregar a página. O painel do WordPress agora aproveita as fontes que ousuário já tem, tornando o carregamento mais rápido. O editor verifica automaticamente erros acidentais nos links criados pelo usuário e também salva no navegador tudo que é digitado, permitindo recuperação a qualquer momento.[55]
4.7 Vaughan 6 de dezembro de 2016 Foi adicionado o tema padrão Twenty Seventeen, que trabalha com cabeçalhos em vídeo e este mesmo recurso pode ser usado em outros layouts. Agora o usuário pode personalizar enquanto instala o sistema. Na demonstração ao vivo, foi adicionado atalhos em secções do layout para facilitar a edição destes. Pode ser criado páginas diretamente enquanto se cria menus. Uma ótima ferramente que foi adicionada é o CSS customizado, onde o usuário pode adicionar seus próprios estilos diretamente no site, sem relação direta com o tema ativo. Para quem gosta de publicar arquivos PDF, agora é possível ver em miniaturas na galeria. Para quem gosta de utilizar multi idiomas, foi adicionada a possibilidade de ter vários idiomas que o usuário pode escolher ao utilizar o painel do WordPress.[56]
4.8 Evans 8 de junho de 2017 Em 8 de junho de 2017, o WordPress Versão 4.8 , nomeado para o pianista de jazz e compositor William John “Bill” Evans, foi lançado ao público. Para obter mais informações sobre este aprimoramento e a versão de correção de erros, leia o Blog do WordPress e consulte o Changelog para 4.8.
4.9 Tipton 16 de novembro de 2017 A versão 4.9 do WordPress, chamada “Tipton” em homenagem ao músico de jazz e líder da banda Billy Tipton, está disponível para download ou atualização no seu painel do WordPress. Os novos recursos da versão 4.9 suavizarão o fluxo de trabalho do seu projeto e manterão você protegido contra erros de codificação.

Vulnerabilidades

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Registros de acesso mostrando atividade de bots de vulnerabilidade do Wordpress

Em 2007 e 2008, muitos relatos de segurança[57][58] foram relacionados ao software. De acordo com Secunia (lista de vulnerabilidades WordPress),[59][60] em abril de 2009 o WordPress tinha sete advertências sem correções (do total de 32), com uma taxa máxima de "Menos Crítico".[61]

Em janeiro de 2007, muitos blogs que usavam a função de SEO, e também sites menores que usavam o AdSense, foram alvo de ataques através de uma vulnerabilidade no sistema.[62] Que permitia inserir códigos maliciosos, na forma de um back door, na versão WordPress 2.1.1. (corrigido com a versão 2.1.2).[63]

Em maio de 2007, um estudo revelou que 98% dos blogs WordPress eram vulneráveis porque estavam usando uma versão ultrapassada.[64]

Em junho de 2007, Stefan Esser, o fundador do PHP Security Response Team, criticou os relatórios de segurança, citando problemas com a arquitetura da aplicação que tornavam difíceis a escrita de códigos seguros, além de outros problemas.[65]

Em junho de 2011 a rede wordpress.org foi alvo de ataques. Várias modificações em plugins populares foram observados, algumas contendo códigos maliciosos; as modificações foram revertidas por serem visivelmente suspeitas.[66] Por precaução, a senha de acesso à rede wordpress.org de todos os usuários precisou ser redefinida.[67]

Desde então, o WordPress tem constante melhorias em termos de segurança, onde as últimas versões tem relatos mínimos de vulnerabilidades.

Desenvolvedores

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WordPress Developers Community

O desenvolvimento do WordPress é liderado por Ryan Boren e Matt Mullenweg. Mullenweg e Mike Little foram os co-fundadores do projeto. Principais desenvolvedores:[13]

  • Ryan Boren
  • Mark Jaquith
  • Matt Mullenweg
  • Andrew Nacin
  • Andrew Ozz
  • Peter Westwood

Apesar de ser desenvolvido em grande parte pela sua comunidade, o WordPress é associado com a Automattic, onde alguns dos principais desenvolvedores do WordPress são funcionários.[68]

Em parte desenvolvido pela comunidade, o WordPress tem entre estes os WP testers, um grupo de pessoas que testa os lançamentos voluntariamente. Eles tem acesso aos nightly builds, versões Beta e Release Candidates. Atualizando a essas versões, eles podem encontrar e reportar erros em uma lista de emails especial, ou na ferramenta Trac do projeto.

Prêmios

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  • Prêmio Packt de CMS código aberto (2007).[69]
  • Prêmio de melhor CMS código aberto, o Open Source CMS Award (2009).[70]
  • Prêmio na categoria Hall of Fame CMS no 2010 Open Source Awards (2010).[71]
  • Prêmio de aplicação web código aberto do ano, Open Source Web App of the Year Award no The Critters (2011).[72][73]

WordCamp

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WordCamp é o nome dado para todos os encontros relacionados WordPress, tanto os encontros formais quanto os encontros descontraídos.[74]

O primeiro evento aconteceu em Agosto de 2006, em San Francisco, durou um dia e reuniu mais de 500 pessoas.[75] O evento seguinte aconteceu em Julho de 2007, também em San Francisco, durou dois dias e reuniu cerca de 400 pessoas.[76]

O primeiro WordCamp fora de San Francisco aconteceu em Beijing em Setembro de 2007[77]. Desde então, aconteceram mais de 150 WordCamps no mundo.[77] O WordCamp San Francisco, um evento anual, continua sendo uma conferência para usuários e desenvolvedores WordPress.[78]

WordCamps no Brasil

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2009 - Primeira edição

O primeiro WordCamp brasileiro aconteceu em 21 de junho de 2009 na Fundação Nacional de Artes (Funarte), na cidade de São Paulo (São Paulo).[79]

2010 - Segunda edição

O segundo ocorreu em 22 e 23 de outubro de 2010 na cidade de Curitiba (Paraná), nas instalações da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP).[80]

2012 - 3º WorldCamp Brasil e 1º WorldCamp São Paulo

A partir de 2012 a comunidade decidiu descentralizar o evento. realizando além do 3º WorldCamp Brasil (nacional) em Curitiba (Paraná), nos dias 14 e 15 de junho na Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP),[81] também realizou na cidade de São Paulo, oficialmente o 1º WorldCamp São Paulo, em 25 de agosto, no Campus Consolação da Pontífica Universidade Católica.[82]

O terceiro WorldCamp nacional, conteve uma grade de atividades direcionadas à usuários, desenvolvedores e profissionais do WordPress.[83] O lançamento da tradução do WordPress 3.4, então lançado dias antes, foi atrasado para que uma grande revisão da tradução fosse feita durante o evento.[84]

2013 - quarta edição

O quarto WorldCamp ocorreu em 13 de julho de 2013 na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) na Faculdade de Tecnologia TecBrasil (FTEC).[85]Neste mesmo ano também ocorreu o WordCamp São Paulo 2013,[86] em 23 de novembro de 2013, na Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC). Contou com palestras para desenvolvedores e administradores de WordPress.

2014 - quinta edição

O quinta edição[87] aconteceu em 17 de maio de 2014 no Centro Universitário de Belo horizonte (UniBH). Pela primeira vez na capital mineira, tornando-se a 4ª capital brasileira a sediar o evento.

Neste mesmo ano também ocorreu a WordCamp Rio de Janeiro 2014,[88] em 20 de setembro de 2014, no centro de Serviço Nacional de aprendizagem Comercial (Senac Fluminense). É uma conferência anual para usuários WordPress, como blogueiros, designers e programadores, residentes em todo o Estado do Rio de Janeiro. No evento ocorrem palestras e debates relacionados ao que há de mais atual na comunidade mundial de WordPress:

2015 - sexta edição

O WordCamp Rio de Janeiro 2015 e assim como no ano passado, ocorreu em 29 de agosto no Senac Flamengo.[89]

2016 - sétima edição

O 5º WordCamp São Paulo no campus Tatuapé ocorreu em 10 de dezembro,[90] na Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).[91]

WordCamps em Portugal

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Primeira edição (2011)

Em Lisboa (Portugal) o primeiro WordCamp ocorreu em 24 de Setembro de 2011, no Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona.[92]

Segunda edição (2012)

Em Lisboa, Portugal, ocorreu em 29 e 30 de Setembro de 2012 no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) uma escola de engenharia actualmente integrada no Instituto Politécnico de Lisboa.[93]

WordPress.org vs. WordPress.com

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 Ver artigo principal: WordPress.com

É comum a confusão entre as páginas (domínios) wordpress.org e o wordpress.com.

WordPress.org

É o site comunitário do projeto do aplicativo WordPress, onde é possível fazer o download do aplicativo e contribuir com o projeto. Além de dispor o download, o portal também abriga o diretório de plugins e temas, a documentação chamada de Codex, lista de sites que utilizam o aplicativo WordPress, o Fórum de Suporte e o blog oficial.

WordPress.com

É um serviço de propriedade da Automattic que oferece hospedagem gratuita de blogs com software WordPress. Um usuário cria um endereço do tipo omeublog.wordpress.com, mas que inclui certas limitações como a de poder escolher apenas alguns temas, ou de incluir no rodapé o texto "Hospede seu blog com WordPress.com", e ainda de restringir a utilização de JavaScript, CSS e FTP.[94] Em abril de 2008, uma ordem judicial da 31ª Vara Civel do Tribunal de Justiça de São Paulo, pediu o bloqueio de um blog hospedado no WordPress.com por conter suposto conteúdo criminoso, a ação poderia retirar do ar todos os blogs hospedados no serviço,[95] a Automattic, responsável pelo serviço interveio no processo judicial sugerindo à Justiça duas formas de implementar o bloqueio sem prejudicar o serviço como um todo, ao contrário do que foi amplamente divulgado, o advogado que representou a Automattic no Brasil afirma que nunca houve vídeo erótico no blog.[96]

Ver também

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Referências

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Ligações externas

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