World Women's Qualifying Series de 2016
O World Women's Qualifying Series de 2016 (WQS) foi uma competição mundial de surfe feminino, uma espécie de divisão de acesso ao WCT, levada a cabo pela liga profissional de surfe - WSL (World Surf League) denominada anteriormente por Associação de Surfistas Profissionais (Association of Surfing Professionals), de 1983 a 2014. Homens e mulheres competiram em tours como o WCT de Surfe entre outros, com eventos que tomaram lugar em diferentes locais entre os meses de janeiro a novembro.
Calendário de provas
editarEvento | Nome do Evento | Local | Data | Vencedor | Pontuação |
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1 | Shoe City Pro | Estados Unidos | 12 - 14 de janeiro | Maud Le Car | 1,000 |
2 | Carve Pro | Austrália | 15 - 17 de janeiro | Mikaela Greene | 1,000 |
3 | SEAT Pro Netanya | Israel | 16 - 25 de janeiro | Maud Le Car | 1,000 |
4 | Burleigh Pro | Austrália | 29 - 31 de janeiro | Macy Callaghan | 1,000 |
5 | Telstra Stores Tweed Coast Pro | Austrália | 1 - 4 de fevereiro | Mikaela Greene | 1,000 |
6 | Central Coast Pro | Austrália | 9 - 12 de fevereiro | Justine Dupont | 1,000 |
7 | Komunity Project Great Lakes Pro | Austrália | 15 - 18 de fevereiro | Holly Wawn | 1,000 |
8 | Taggart Women's Pro | Austrália | 22 - 28 de fevereiro | Sally Fitzgibbons | 6,000 |
9 | Aussie Bodies Women's Pro | Austrália | 29 de fevereiro - 6 de março | Nikki Van Dijk | 6,000 |
10 | Wahine Pipe Pro | Havaí | 21 - 28 de março | Mahina Maeda | 1,000 |
11 | Pro Zarautz | Espanha | 31 de março - 3 de abril | Pauline Ado | 1,000 |
12 | Praia do Forte Pro | Brasil | 25 de abril - 1 de maio | Silvana Lima | 1,500 |
13 | Cape Town Pro | África do Sul | 6 - 8 de maio | Tanika Hoffman | 1,000 |
14 | Ichinomiya Chiba Open | Japão | 23 - 30 de maio | Reika Noro | 1,000 |
15 | Los Cabos Open of Surf | México | 7 - 12 de junho | Bronte Macaulay | 6,000 |
16 | Copa El Salvador Impresionante | El Salvador | 15 - 19 de junho | Keely Andrew | 6,000 |
17 | Ballito Pro - Women's | África do Sul | 26 de junho - 3 de julho | Skye Burgess | 1,000 |
18 | Pro A Coruna | Espanha | 5 - 10 de julho | Ariane Ochoa | 1,000 |
19 | Yumeya Surfing Games Tahara Pro | Japão | 20 - 24 de julho | Karelle Poppke | 1,000 |
20 | Santa Cruz Pro 2016 | Portugal | 20 - 24 de julho | Garazi Sanchez Ortun | 1,000 |
21 | Paul Mitchell Supergirl Pro | Estados Unidos | 22 - 24 de julho | Coco Ho | 6,000 |
22 | Boardmasters, Cornwall | Inglaterra | 10 - 14 de agosto | Claire Bevilacqua | 1,000 |
23 | Medoc Ocean Lacanau Pro | França | 16 - 21 de agosto | Ella Williams | 1,000 |
24 | Pro Anglet | França | 24 - 28 de agosto | Claire Bevilacqua | 1,500 |
25 | Pantin Classic Galicia Pro | Espanha | 30 de agosto - 4 de setembro | Sage Erickson | 6,000 |
26 | Azores Pro | Portugal | 6 - 11 de setembro | Justine Dupont | 1,500 |
27 | Roxy Pro Casablanca | Marrocos | 13 - 18 de setembro | Pauline Ado | 1,500 |
28 | Essential Costa Rica Open | Costa Rica | 5 - 9 de outubro | Silvana Lima | 3,000 |
29 | Trump Hyuga Pro | Japão | 7 - 10 de outubro | Shino Matsuda | 1,000 |
30 | White Buffalo Women's Pro | Japão | 20 - 23 de outubro | Dimity Stoyle | 3,000 |
31 | Maui & Sons Pichilemu Woman's Pro | Chile | 27 - 30 de outubro | Sofia Mulanovich | 1,500 |
32 | Sydney International | Austrália | 3 - 6 de novembro | 6,000 |
Ranking do WQS
editarPosição | 1ª | 2ª | 3ª-4ª | 5ª-8ª | 9ª |
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Posição | Surfista | Eventos | Pontos | Prêmio | ||||
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ||||
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1 | Nikki Van Dijk | 6.000 | 3.550 | 2.650 | 2.650 | 1.550 | 16.400 | $17,000 |
2 | Malia Manuel | 4.500 | 4.500 | 3.550 | 2.650 | 1.050 | 16.250 | $15,000 |
3 | Bronte Macaulay | 6.000 | 3.550 | 2.650 | 1.550 | 1.550 | 15.300 | $17,000 |
4 | Silvana Lima | 3.550 | 3.550 | 3.000 | 2.650 | 1.550 | 14.300 | $27,000 |
5 | Keely Andrew | 6.000 | 2.650 | 2.650 | 1.550 | 700 | 13.550 | $15,850 |
5 | Sage Erickson | 6.000 | 2.650 | 2.650 | 1.550 | 700 | 13.550 | $15,250 |
7 | Coco Ho | 6.000 | 2.650 | 2.250 | 1.050 | 700 | 12.650 | $18,500 |
8 | Pauline Ado | 4.500 | 2.650 | 2.250 | 1.680 | 1.550 | 12.630 | $27,450 |
9 | Laura Enever | 3.550 | 3.550 | 1.550 | 1.550 | 1.050 | 11.250 | $8,500 |
Legenda:
WCT 2017 |
Pontuação das baterias
editarOs novos critérios de julgamento da ASP foram implementados em todos os eventos da ASP a partir de 2005.
As baterias geralmente duram 30 minutos, mas podem ter esta duração ampliada, caso as condições do mar não estejam boas, possibilitando que os surfistas tenham a chance de pegar mais ondas. Os surfistas podem pegar no máximo 15 ondas por bateria. Mas na soma de pontos, apenas as duas maiores são consideradas na nota final. A pontuação de cada onda vai de 0.0 a 10.0. Com isso, o máximo de pontos que um atleta pode atingir em uma sessão é 20.0.
Para cada onda, o grupo de cinco juízes atribui suas notas segundo os critérios abaixo:
- Comprometimento e grau de dificuldade;
- Inovação e progressão das manobras;
- Combinação de manobras fortes/expressivas;
- Variedade de manobras/repertório;
- Velocidade, força e fluidez.
Certos aspectos do surf pontuam mais, dependendo da localização e das condições ou mudanças das condições durante o dia.
Cada juiz dá sua nota e a melhor e a pior são cortadas. A média entre as três notas restantes é a nota final da onda surfada pelo atleta.
Escala de notas:
- [0.0 – 1.9: Fraca]
- [2.0 – 3.9: Regular]
- [4.0 – 5.9: Média]
- [6.0 – 7.9: Boa]
- [8.0 – 10.0: Excelente]
Sistema de prioridades
editarExiste um sistema de prioridade nas baterias. A regra da prioridade não existe na 1ª rodada do ASP World Tour porque são realizadas baterias com três surfistas. A prioridade foi feita apenas para baterias homem-a-homem que se iniciam apenas na 2ª rodada. A regra da prioridade foi instituída em meados da década de 1980 e tem sido modificada ao longo dos anos com objetivo de melhorar cada vez mais o surf competitivo.
O surfista que chegou primeiro no outside ou lineup tem a prioridade de escolher a primeira onda e surfar para ambos os lados a onda escolhida, se ele quiser exercer. Desta forma, se o surfista com prioridade remar na onda e entrar nela, o outro surfista deve sair da onda sem atrapalhá-lo. Caso a prioridade não seja respeitada, o surfista que causou a interferência receberá zero pontos pela onda surfada e será penalizado com a anulação da segunda maior nota dele, computando apenas uma onda na nota final.
Um surfista perderá a prioridade assim que ele pegar uma onda e suas mãos deixarem a borda da prancha se preparando para se levantar. No caso em que ambos os surfistas concluírem uma onda até o inside, o primeiro surfista que retornar ao lineup receberá a prioridade. A Prioridade é indicada pela cor do disco de sinalização posicionado no palanque do Evento.
A partir de 2015, nova regra diz que os surfistas poderão ter a prioridade suspensa caso saiam da zona de “take off”, onde são formadas as ondas (entrada da onda, em cima do point e remar meio point abaixo). O atleta que fizer isso, vai receber um aviso do juiz de prioridade.
Referências
- ↑ Perguntas Frequentes Sobre o ASP World Tour<http://www.escolasdesurf.org.br/modules/news/article.php?storyid=169>
- ↑ Regras e Regulamentos<http://www.wslsouthamerica.com/regras-e-regulamentos/ Arquivado em 24 de setembro de 2016, no Wayback Machine.>
- ↑ «WSL muda regra para evitar tática "antisurfe" e desagrada brasileiros». globoesporte.com. Consultado em 22 de novembro de 2015
- ↑ ASP define critérios de julgamento para as competições de 2010<http://www.surfguru.com.br/noticias/2010/01/asp-define-criterios-de-julgamento-para-as-competicoes-de-2010.html>