Yuri Popoff
Iuri Menezes Popoff (Espinosa, 18 de julho de 1951), mais conhecido como Yuri Popoff, é um contrabaixista e compositor brasileiro.[1]
Yuri Popoff | |
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Informações gerais | |
Nome completo | Iuri Menezes Popoff |
Nascimento | 18 de julho de 1951 (73 anos) |
Origem | Espinosa, MG |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Contrabaixista, compositor |
Instrumento(s) | Contrabaixo |
Gravadora(s) | Independente |
Carreira musical
editarYuri Popoff começou sua carreira profissional em 1975, integrando a Orquestra Sinfônica de Campinas.[1] Em 1979, passou a tocar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.[2]
Como contrabaixista, Popoff participou das turnês e gravações de Beto Guedes, Clara Sandroni, Flávio Venturini, João Donato, Leila Pinheiro, Maria Bethânia, Mauro Senise, Nana Caymmi, Selma Reis e Wagner Tiso.[1] Desde 1995, Yuri Popoff integra a Orquestra Fantasma, que acompanha o guitarrista e compositor Toninho Horta.[2]
A carreira internacional de Popoff inclui turnês com o guitarrista sul-coreano Jack Lee, o pianista francês Manuel Rocheman, jazzistas como Marck Egan e Wayne Shorter e o violinista austríaco Rudi Berger.[3]
Carreira acadêmica
editarPopoff começou seus estudos no Conservatório Lorenzo Fernandes, em Montes Claros. Mais tarde, realizou sua formação acadêmica na Universidade Federal de Minas Gerais, sob o contrabaixista Wilson Aguiar.[2]
Entre 1986 e 1998, Yuri Popoff foi professor de baixo e de arranjo da Universidade Estácio de Sá.[1] Entre 1993 e 1997, lecionou no Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical. No Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, Yuri Popoff foi professor e coordenador do curso de música popular brasileira, junto com Cecília Conde e Roberto Gnatali.[2]
Em 2011, Popoff lançou em parceria com a professora Cecília Cavalieri o livro "Festa mestiça: o congado na sala de aula", pela Editora UFMG. No livro são apresentadas as tradições do congado no Brasil, particularmente as festas de agosto de Montes Claros.[4]
Reconhecimento e homenagens
editarEm 1992, Yuri Popoff recebeu o Prêmio Sharp como Melhor Revelação Masculina. Desde então, é considerado "um nome de destaque"[5] ou ainda "um dos grandes nomes" da música instrumental brasileira,[6] sendo "um dos baixistas mais referenciados da MPB".[3]
Vida pessoal
editarA família de Yuri Popoff se mudou para Montes Claros quando este ainda era criança. Desde 2015, vive em São Paulo.[7] Yuri tem duas filhas, uma das quais a pianista e compositora Diana HP, que vivem em Paris, e dois netos.[8]
Discografia
editar- "Catopé" (Leblon Records, 1992)
- "Era só começo..." (1999)
- "Cuenda" (2000)
- "Lua no céu congadeiro" (2005)
- "One" (com Helton Silva e Márcio Bahia, 2013)
- "Batom passado" (com Beth Dau, 2017)
- "De Paris a Minas" (2019)[8]
Referências
- ↑ a b c d «Yuri Popoff». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ a b c d Fukuyama, Marco (7 de novembro de 2020). «Yuri Popoff». Portal Olhar Dinâmico. Consultado em 1 de julho de 2023
- ↑ a b «Músico Yuri Popoff ministra palestra gratuita em Salvador». Repórter Hoje. 6 de maio de 2019. Consultado em 1 de julho de 2023
- ↑ «Livro da Editora UFMG aborda o congado com música e atividades didáticas». UFMG. 27 de dezembro de 2011. Consultado em 30 de junho de 2023
- ↑ Aragão, Helena. «Yuri Popoff na Série Pauta Funarte». Brasil Memória das Artes. Funarte. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Yuri Popoff reestreia o Talentos Brasil». Portal da Câmara dos Deputados. 7 de janeiro de 2017. Consultado em 30 de junho de 2023
- ↑ Pio, Augusto (16 de julho de 2022). «Yuri Popoff retorna aos palcos de BH para 'show de amigos'». Estado de Minas. Consultado em 1 de julho de 2023
- ↑ a b Queiroz, Adriana (19 de setembro de 2019). «Yuri Popoff lança CD amanhã na cidade». O Norte. Consultado em 1 de julho de 2023