Zé Celso

Dramaturgo brasileiro

José Celso Martinez Corrêa (Araraquara, 30 de março de 1937São Paulo, 6 de julho de 2023), conhecido como Zé Celso, foi um diretor, ator, dramaturgo e encenador brasileiro.[2] Trabalhando − seja dirigindo, adaptando, ou realmente numa colaboração − com nomes que vão de Augusto Boal, Henriette Morineau, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Raul Cortez, Bete Coelho e Flávio Império a Chico Buarque, William Shakespeare, Nelson Rodrigues, Max Frisch, Bertolt Brecht e Máximo Gorki, Zé Celso construiu um dos mais originais percursos dos palcos brasileiros.

Zé Celso
Zé Celso
Zé Celso em 2010
Nome completo José Celso Martinez Corrêa
Nascimento 30 de março de 1937
Araraquara, São Paulo
Morte 6 de julho de 2023 (86 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Marcelo Drummond[1]
Ocupação diretor, ator, dramaturgo e encenador
Principais trabalhos As Bacantes
Os Sertões
O Rei da Vela
Roda Viva
Prémios 1961 – Diretor Revelação pela APCT
Página oficial
http://teatroficina.uol.com.br

Vida pessoal

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Filho de Jorge Borges Corrêa e Angela Martinez Corrêa (Lina), José Celso nasceu no interior de São Paulo numa família de ascendência portuguesa, espanhola e italiana.[3] Foi amigo de infância do escritor Ignácio de Loyola Brandão.[4] Na adolescência, compôs o Centro Cultural Alberto Torres do Movimento Águia Branca, de caráter integralista, tendo participado da destruição de um comício comunista da "Panela Vazia", o que lhe rendeu repercussão nacional. Em sua última entrevista em vida, afirmou: "Eu fui integralista", elogiando Plínio Salgado, de quem teria absorvido a qualidade teatral de fala, e os intelectuais integralistas. Contudo, com o tempo, se inclinou para a corrente nacionalista do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e renegou o integralismo, até passar a outra tendência intelectual, com a leitura de Jean-Paul Sartre.[5][6] De 1955 a 1960, em São Paulo, Zé Celso entrou para o curso da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, mas não exerceu a profissão, ficando inconcluso. Porém, foi durante tal curso de graduação na USP que o dramaturgo ali formou o Teatro Oficina.

Em 4 de julho de 2023, foi vítima de um incêndio em seu apartamento, localizado no bairro do Paraíso, na Zona Sul de São Paulo.[7] Zé Celso sofreu queimaduras em mais da metade do seu corpo e foi internado na UTI do Hospital das Clínicas, onde também foi intubado. No entanto, sua médica particular afirmou em entrevista que seu estado de saúde era estável.[8] Após cirurgias, o ator e diretor não resistiu e teve sua morte confirmada no dia 6 de julho.[9]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Zé Celso, relembrando sua coragem, criatividade e defesa da democracia: "marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida". Margareth Menezes, ministra da Cultura, relembrou que Zé Celso "usou o teatro para exaltar a liberdade e afrontar os arbítrios da ditadura militar. Com a sua partida, a cultura brasileira perde parte grande de seu brilho e irreverência". Outras tantas autoridades e membros da comunidade artística utilizaram das redes sociais para prestar homenagens ao dramaturgo.[10][11] O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, decretou luto oficial de três dias na cidade pelo falecimento do dramaturgo.[12]

O velório aconteceu no Teatro Oficina com manifestações artísticas, música, danças, comidas e bebidas. A vigília teve inicio ainda na noite do dia 6 e se estendeu até a manhã do dia seguinte.[13] A bandeira do Vai-Vai, escola de samba pelo qual Zé era entusiasta, foi colocada sobre o caixão do diretor. Em nota, a agremiação manifestou seu pesar: "Estava por perto, de um jeito ou de outro. Fica aqui nossa reverência, nossa homenagem e nosso profundo pesar. A cultura perde. A arte perde. O Brasil perde".[14]

Carreira

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Seu trabalho, encarado às vezes como orgiástico e antropofágico,[2] iniciou-se no fim da década de 1950, e se definiu na década de 1960 quando Zé Celso liderou a importante Teatro Oficina − grupo formado quando integrava o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo − onde apresentava sua inquietude e irreverência, realizando trabalhos de caráter inovador.[15] Nessa época, destacam-se as encenações de Pequenos Burgueses (1963) − peça que enfoca a Rússia às vésperas de sua Revolução e evidencia numerosos pontos de contato com a realidade nacional anterior ao golpe militar de 1964 −, O Rei da Vela (1967), de Oswald de Andrade − espetáculo-manifesto tornado emblema do movimento tropicalista − e Na Selva das Cidades (1969), obra de Bertolt Brecht que trata da profunda crise que atravessava o país e a equipe artística.[16][17][18] Pequenos Burgueses, embora suspenso em abril de 1964 por autoridades militares que acabavam de tomar o poder, rendeu a José Celso todos os prêmios de melhor direção do ano e as críticas colocaram a produção como a mais perfeita encenação do teatro brasileiro; a apresentação retornou aos palcos no mês seguinte.[15]

 
José Celso Martinez Corrêa, 1972. Arquivo Nacional.

Zé Celso começou profissionalmente no teatro com uma peça de sua autoria,[15] Vento Forte para Papagaio Subir, em 1958, e A Incubadeira (1959), também de sua autoria. Com a direção de Amir Haddad, o Oficina produz as duas peças. A Engrenagem, encenada pelo grupo em 1960, tem o intuito de homenagear Jean-Paul Sartre que visitava o país; a peça foi traduzida e adaptada juntamente com Augusto Boal.[15] Para Zé Celso e sua trupe, o ano de 1961 é marcante: o Oficina inaugura sua fase profissional com uma casa de espetáculos alugada na Rua Jaceguai. A empresa é composta pelos sócios Renato Borghi, José Celso Martinez Corrêa, Ronaldo Daniel (que depois se torna importante diretor na Inglaterra, como Ronald Daniels), Paulo de Tarso e Jairo Arco e Flexa.

A estreia de José Celso como diretor vem com A Vida Impressa em Dólar,[15] de Clifford Odetts, e a peça abre a programação da nova estadia do grupo na casa de espetáculos alugada. Entre o elenco, estava Eugênio Kusnet que, por ser conhecedor profundo do Método Stanislavski, colaborou na preparação dos atores. Essa montagem fez com que Celso ganhasse o prêmio de revelação de diretor pela Associação Paulista de Críticos de Teatro. Depois da montagem de Todo Anjo é Terrível, em 1962, a equipe encena Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, que teve enorme repercussão. Pequenos Burgueses rende a José Celso todos os prêmios de melhor direção do ano.[15]

Interessado em eventos culturais, artísticos e políticos, Zé Celso intercalou entre o cinema e o teatro. Trabalhou em Encarnação do Demônio (2007), de José Mojica Marins (lançado em 2008), dirigiu e atuou em inúmeras peças teatrais, tendo comandado o Teatro Oficina, mesmo depois de cinquenta anos − como em Santidade (2007). Por experimentar formas ousadas de se realizar uma peça teatral, Zé Celso já se viu entre críticas internacionais. Num caso mais recente, sua peça Os Sertões, quando montada em 2005 em Berlim, Alemanha, causou polêmica na capital pelo fato dos atores ficarem nus em determinadas cenas. A imprensa alemã apelidou a montagem de “teatro pornô”.[19]

Na década de 2000 lutou contra o Grupo Silvio Santos, que busca construir um empreendimento comercial nos arredores do Teatro Oficina, cujos traços originais, projetados pela arquiteta Lina Bo Bardi, interagem com vizinhança ameaçada pela incorporação imobiliária. Embora José afirme que sua relação com Silvio Santos seja boa,[20] a disputa se estende há anos.[21]

Em homenagem póstuma a Zé Celso, o Vai-Vai anunciou o enredo "O Xamã Devorado y A Deglutição Bacante de Quem Ousou Sonhar Desordem" para o carnaval de 2025.[22]

 
Zé Celso na Virada Cultural, evento produzido pela Prefeitura de São Paulo. Praça Dom José Gaspar, em 27 de abril de 2008.

Peças de teatro

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Lista não exaustiva de peças de teatro:[23]

Adaptações
Ano Título
1960 São Paulo SP - A Engrenagem
1991 São Paulo SP - As Boas
1996 São Paulo SP - Para Dar um Fim no Juízo de Deus
1996 São Paulo SP - As Bacantes
2001 São Paulo SP - Os Sertões. A Terra
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 1
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 2
2005 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 1
2006 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 2
2007 São Paulo SP - Os Bandidos
Como autor
Ano Título
1958 São Paulo SP - Vento Forte para um Papagaio Subir
1959 São Paulo SP - A Incubadeira
1998 São Paulo SP - Cacilda!
2008 São Paulo SP - Vento Forte para um Papagaio Subir
Como diretor
Ano Título
1961 São Paulo SP - A Vida Impressa em Dólar
1962 São Paulo SP - Todo Anjo É Terrível
1963 São Paulo SP - Pequenos Burgueses
1964 São Paulo SP - Andorra
1964 (Uruguai) - Pequenos Burgueses
1964 (Uruguai) - Andorra
1965 São Paulo SP - Pequenos Burgueses
1966 São Paulo SP - Os Inimigos
1967 São Paulo SP - O Rei da Vela
1967 São Paulo SP - Quatro num Quarto
1968 São Paulo SP - Galileu Galilei
1968 Rio de Janeiro RJ - Roda Viva
1968 São Paulo SP - Pequenos Burgueses
1969 São Paulo SP - Na Selva das Cidades
1971 Rio de Janeiro RJ - O Rei da Vela
1971 São Paulo SP - Pequenos Burgueses
1972 Rio de Janeiro RJ - Gracias, Señor
1972 São Paulo SP - As Três Irmãs
1972 São Paulo SP - Gracias, Señor
1973 Rio de Janeiro RJ - As Três Irmãs
1975 (Portugal) - Galileu Galilei
1984 São Paulo SP - O Homem e o Cavalo
1985 São Paulo SP - Mistérios Gozozos
1991 São Paulo SP - As Boas
1993 São Paulo SP - Ham-let
1995 São Paulo SP - Os Mistérios Gozozos
1996 São Paulo SP - Para Dar um Fim no Juízo de Deus
1996 São Paulo SP - As Bacantes
1997 São Paulo SP - Ela
1998 São Paulo SP - Cacilda!
1998 São Paulo SP - Taniko, o Rito do Vale
1999 São Paulo SP - Boca de Ouro
2001 Rio de Janeiro RJ - Esperando Godot
2001 São Paulo SP - Os Sertões. A Terra
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 1
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 2
2005 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 1
2006 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 2
2006 Berlim (Alemanha) - O Rei da Vela
2007 São Paulo SP - Os Bandidos
2008 São Paulo SP - Vento Forte para um Papagaio Subir
Dramaturgia
Ano Título
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 1
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 2
2005 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 1
2006 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 2
Interpretação
Ano Título
1972 Rio de Janeiro RJ - Gracias, Señor
1993 São Paulo SP - Ham-let
1997 São Paulo SP - Ela
1998 São Paulo SP - Cacilda!
2001 São Paulo SP - Os Sertões. A Terra
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 1
2003 São Paulo SP - Os Sertões. O Homem 2
2005 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 1
2006 São Paulo SP - Os Sertões. A Luta 2
2007 São Paulo SP - Os Bandidos
2008 São Paulo SP - Vento Forte para um Papagaio Subir
2008 São Paulo SP - Taniko
2008 São Paulo SP - Os Bandidos
Instrução
Ano Título
2002 São Paulo SP - Bastidores da Cena. José Celso Martinez (2002 : São Paulo, SP)
Participação especial
Ano Título
2000 São Paulo SP - Farsa Quixotesca
Roteiro
Ano Título
1990 São Paulo SP - 90' - Uma Coisa Inofensiva
Tradução
Ano Título
1960 São Paulo SP - A Engrenagem
1963 São Paulo SP - Pequenos Burgueses
1966 São Paulo SP - Os Inimigos
1993 São Paulo SP - Ham-let
1999 São Paulo SP - As Três Irmãs
Trilha sonora
Ano Título
1997 São Paulo SP - Ela
2008 São Paulo SP - Vento Forte para um Papagaio Subir

Filmografia

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Ano Título Função Observação[24]
1969 América do Sexo Ator Documentário
1972 Prata Palomares Roteirista
Documentaries on Teatro Oficina Diretor Curta-metragem
1974 Semana de Arte Moderna Ator Documentário
Um Homem Célebre
1975 O Parto Diretor / Roteirista Curta-metragem
1976 A$suntina das Amérikas Ator
1977 25 Diretor / Roteirista Documentário
1979 A Caminho das Índias Ator
1980 Fênix Curta Documentário
1983 O Rei da Vela Ator / Diretor / Roteirista
1993 Lina Bo Bardi Ator Documentário
2002 Lara
2003 Glauber o Filme, Labirinto do Brasil Documentário
2005 Arido Movie
A Mochila do Mascate Documentário
2008 Encarnação do Demônio
Palavra (en)cantada Documentário
2009 Tupí: Rebellion in the Backlands Curta Documentário
Meu Amigo Claudia Documentário
Travessia
2011 Evoé - Retrato de Um Antropófago
2012 Satyrianas, o Filme - 78 horas em 78 Minutos
2015 Ralé
2017 Pitanga Documentário
Saudade
O Cravo e a Rosa o documentário
Como Você Me Vê?
Bandida Curta-metragem
2018 Antropofaga Makumba Ator / Diretor
2019 Horatio Ator
2020 Salve o Prazer! Documentário
2021 Máquina do Desejo - 60 Anos do Teatro Oficina
Fédro

Televisão

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Ano Título Papel
2011 Cordel Encantado Amadeus
2017 Manual para se Defender de Aliens, Ninjas e Zumbis Bartolomeu Boaventura

Prêmios e indicações

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Ano Prêmio Categoria Trabalho Resultado Ref
1959 Festival de Teatro de Santos Melhor Autor  A Incubadeira Venceu [25]
1961 Troféu APCT Melhor Diretor Revelação A Vida Impressa em Dólar Venceu [26]
1963 Prêmio Governador do Estado  Melhor Diretor Pequenos Burgueses Venceu [27]
Prêmio SACI de Teatro Melhor Diretor Pequenos Burgueses Venceu
Troféu APCT Melhor Diretor Pequenos Burgueses Venceu
1965 Festival Latino-Americano de Teatro Melhor Diretor Pequenos Burgueses e Andorra Venceu [28][29][25]
1967 Prêmio Molière Melhor Diretor O Rei da Vela Venceu
Troféu APCT Melhor Diretor O Rei da Vela Venceu
1969 Prêmio Molière Melhor Diretor Na Selva das Cidades Venceu
1975 Troféu APCT Melhor Diretor Galileu Galilei Venceu
1983 Festival de Gramado Melhor Trilha Sonora O Rei da Vela Venceu
1993 Prêmio Shell Melhor Diretor Ham-Let Venceu
1998 Prêmio  Mambembe Melhor Ator ELA Venceu
Troféu APCA Melhor Autor  Cacilda Venceu
Troféu APCA Melhor Diretor Cacilda Venceu
1999 Prêmio Shell Melhor Autor  Cacilda Venceu
2002 Prêmio Shell Melhor Diretor A Terra Venceu [30]
2003 Troféu APCA Melhor Autor  O Homem Venceu
Prêmio Shell Melhor Diretor Os Sertões Venceu
2005 Prêmio Bravo Prime de Cultura Melhor Autor  A Luta Venceu
Troféu APCA Melhor Autor  A Luta Venceu
Prêmio Shell Melhor Diretor A Luta Venceu
2014 Prêmio Aplauso Brasil de Teatro Homenagem Conjunto da Obra Venceu [31]
2018 Prêmio Faz Diferença - O Globo Segundo Caderno/Teatro O Rei da Vela Venceu [32]

Ver também

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Referências

  1. «Marido de Zé Celso fala sobre incêndio: 'Segurei as duas mãos dele'». G1. 6 de julho de 2023 
  2. a b Tavares, Clotilde.O teatro orgiástico e antropofágico de Zé Celso". OverMundo.
  3. Ofício de registro civil de Araraquara (1 de abril de 1937). «Talão de registro de nascimento de José Celso Martinez Corrêa». Consultado em 3 de setembro de 2021 
  4. Alves Jr., Dirceu. "O mundo de Ignácio de Loyola Brandão". IstoÉ Gente. Acesso: 24 de agosto, 2008.
  5. «O decano do gozo». Folha de S.Paulo. 31 de agosto de 1997. Consultado em 8 de julho de 2023 
  6. «Em entrevista inédita, Zé Celso falou de morte, vida e futuro». Folha de S.Paulo. 8 de julho de 2023. Consultado em 9 de julho de 2023 
  7. Artur Nicoceli, Nathália Barbosa e Giba Bergamim (4 de julho de 2023). «Zé Celso é internado e entubado após incêndio atingir apartamento em que mora em SP; veja vídeo». G1 
  8. «Médica pessoal de Zé Celso diz que 53% do corpo do diretor foi atingido por chamas, mas quadro era estável: 'Ele está lutando'». G1. 4 de julho de 2023 
  9. Iran Giusti (6 de julho de 2023). «Morre Zé Celso, diretor icônico que revolucionou o teatro brasileiro». Terra 
  10. «Trajetória de Zé Celso 'marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida', diz Lula; veja repercussão política da morte». G1. 6 de julho de 2023 
  11. Flávia Albuquerque (6 de julho de 2023). «Autoridades e comunidade artística lamentam morte de Zé Celso». Agência Brasil 
  12. «Prefeito decreta luto oficial de 3 dias pelo falecimento do dramaturgo Zé Celso». Prefeitura de São Paulo. 6 de julho de 2023 
  13. Bruna Calazans (6 de julho de 2023). «Homenagens, músicas e festa: velório de Zé Celso reúne amigos e fãs em SP». UOL 
  14. Ricardo Pedro Cruz e Bruna Calazans (7 de julho de 2023). «Zé Celso: bandeira da Vai-Vai é colocada sobre caixão do diretor em velório». UOL 
  15. a b c d e f «Corrêa, José Celso Martinez (1937)». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 24 de agosto de 2008 
  16. «Pequenos Burgueses Histórico». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 24 de agosto de 2008 
  17. «O Rei da Vela Histórico». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 24 de agosto de 2008 
  18. «Na Selva das Cidades Histórico». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 24 de agosto de 2008 
  19. Marcio Damasceno (17 de setembro de 2005). «Peça de Zé Celso causa escândalo em Berlim». BBC Brasil. Consultado em 7 de julho de 2023 
  20. Loiola, Thompson. "Prestes a completar 70 anos, Zé Celso lança "Merda" no aniversário de SP" Arquivado em 27 de fevereiro de 2007, no Wayback Machine.. FolhaOnline. Acesso: 24 de agosto, 2008.
  21. NÉSPOLI, Beth (28 de junho de 2000). «Intelectuais apóiam Zé Celso». O Estado de São Paulo. Consultado em 31 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2017 
  22. «Zé Celso é o novo enredo do Vai-Vai para 2025». LIGA SP. 24 de maio de 2024. Consultado em 27 de maio de 2024. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2017 
  23. Lista copiada de .espetáculos - Corrêa, José Celso Martinez (1937). itaucultural. Acesso: 24 de agosto.
  24. Lista copiada do IMDb. IMDb. Acesso: 07 de Julho de 2023.
  25. a b «José Celso Martinez Corrêa | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 12 de dezembro de 2016 
  26. Cultural, Enciclopédia Itaú. «A Vida Impressa em Dólar - Enciclopédia Itaú Cultural» 
  27. Cultural, Enciclopédia Itaú. «Pequenos Burgueses - Enciclopédia Itaú Cultural» 
  28. «APCA premia Zé Celso e Walter Salles». Folha de S.Paulo. 16 de dezembro de 1998. Consultado em 7 de julho de 2023 
  29. Cultural, Instituto Itaú. «O Rei da Vela | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural 
  30. «TEATROFICINA.ONLINE». www.teatroficina.com.br. Consultado em 12 de dezembro de 2016 
  31. «Saiba quem ganhou e como foi o Prêmio Aplauso Brasil de Teatro». Consultado em 3 de setembro de 2017 
  32. «Categoria: Segundo Caderno/Teatro». eventos.oglobo.globo.com. Consultado em 17 de janeiro de 2018 

Fontes

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  • 1998 - São Paulo SP - Primeiro Ato - cadernos, depoimentos, entrevistas (1958-1974), seleção, organização e notas de Ana Helena Camargo de Staal. Editora 34.

Leitura adicional

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  • CORRÊA, José Celso M. O Rei da Vela, manifesto do Oficina. In: O Rei da Vela. São Paulo, 1967. Programa do espetáculo.
  • DORT, Bernard. Uma comédia em transe. Le Monde, Paris, abr. 1968, traduzida e republicada no segundo programa de O Rei da Vela, cit.
  • MICHALSKI, Yan. José Celso Martinez Corrêa. In.: ______. Pequena enciclopédia do teatro brasileiro contemporâneo. Rio de Janeiro, 1989. Material inédito, elaborado em projeto para o CNPq.
  • SILVA, Armando Sérgio da. Oficina: do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981.

Ligações externas

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