Zoopraxiscópio
O zoopraxiscópio em grego, mas Zoe = "vida" + Praxis = "exercício da vida humana" + Scópio = "Observar", entende-se por Dispositivo de Observar a Vida em seu Exercício (praxis).
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Tal dispositivo não capturava imagens, apenas os exibia de forma animada. Girando-se uma manivela, onde um pequeno disco, tal qual o fenaquistoscópio, gira intercalando fotografias do mesmo objeto, em posições diferentes. O dispositivo servia para projetar as imagens para estudo do movimento.
Inventado por Eadweard Muybridge (1830–1904) tal aparelho influenciou os estudos de cronofotografia de Marey e conseguinte, todo o desenvolvimento fotográfico e cinematográfico, como na origem da película de celuloide, usada ainda hoje.[1]
Em seu estudos do movimento, Muybridge costumava captar suas imagens utilizando de 24 máquinas fotográficas colocadas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida, totalmente preparada para o experimento. Com a passagem de um cavalo sob um fundo quadriculado, vários fios eram rompidos ao longo do trajeto, desencadeando disparos sucessivos, decompondo assim, o movimento do animal em fotogramas.
Há uma lenda que Muybridge teria feito tal experimento para provar que há um momento em que nenhuma das patas toca o solo. Mas essa história está equivocada. Leland Stanford, ex-governador da Califórnia e um amante de cavalos, possuía entre sua coleção um cavalo trotador muito especial, chamado Occident. Para compartilhar os movimentos de seu animal com amigos importantes do exterior, ele propôs a Muybridge o registro deste movimento em sequencia de imagens. Este foi o real motivo, não havendo, portanto, veracidade na história de uma aposta sobre as patas do cavalo.[2]
Ligações externas
editar- Kinodinânico - Potencializando o olhar.
Referências Bibliográficas
editar- Encyclopædia Britannica, 8.ª ed, 1857, Edimburgo, volume XVI, p. 697 adaptação do inglês.