Adauto Junqueira Botelho
Adauto Junqueira Botelho (Leopoldina, Minas Gerais, 12 de maio de 1895 – Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1963) foi um professor e médico brasileiro. Destacou-se pela importante atuação no desenvolvimento da psiquiatria e neurologia nacional, atuando tanto nos setores públicos como os privados. [1][2]
Adauto Junqueira Botelho | |
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Nascimento | 12 de maio de 1895 |
Morte | 4 de fevereiro de 1963 |
Carreira Profissional
editarFilho do casal Maria de Nazareth Junqueira Botelho e Francisco de Andrade Botelho. No ano de 1917 Adauto Botelho é diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, apresentando a tese Contribuição para a etio-pathogenia da demencia precoce. Dysendocrinias pela reacção de Abderhalden.[2][3]
Ele foi estagiário no Hospital Nacional de Alienados, posteriormente tornaria-se diretor geral deste Hospital. Ainda foi um dos que fundaram o Sanatório Botafogo, instituição privada de saúde localizada no bairro de Botafogo, inaugurado em 1921.[3][2]
No Instituto de Psicopatologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Adauto auxiliou do doutor Henrique Roxo e foi, ainda, professor titular da mesma faculdade. Entre 1941 e 1954 foi o coordenador do Serviço Nacional de Doenças Mentais.[2][3] Com a aposentadoria do doutor Maurício de Medeiros, passa a ensinar como catedrático, também, na Faculdade de Ciências Médicas do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro.[2][3]
Se torna diretor do Serviço de Assistência a Psicopatas do Distrito Federal, em 1937. Já em 1939, substitui Waldemiro Pires na Divisão de Assistência a Psicopatas que, em 1941, se transforma no Serviço Nacional de Doenças Mentais; Adauto ocuparia o cargo de diretor até 1954.[2][3]
Ainda no ano de 1954, por iniciativa de Adauto Botelho, foi inaugurado o Hospital Colônia do estado do Espiríto Santo, instituição psiquiátrica que passa a ser denominada com o nome do médico. Tal construção teve inicio em 1949, durante o governo de Carlos Lindenberg.[3]
Reconhecimento
editarFoi eleito membro da Academia Nacional de Medicina em 1930, ocupando a Cadeira 57, que tem Juliano Moreira como patrono.[4][2]
Referências
- ↑ Biografia na página oficial da Academia Mineira de Medicina
- ↑ a b c d e f g Ygor Martins (2018). «"Adauto Junqueira Botelho"» (PDF). Médicos que atuaram no HospitalNacional de Alienados In: Biblioteca Virtual em História do Patrimônio Cultural da Saúde
- ↑ a b c d e f «"Hospital Colônia Adauto Botelho foi batizado com nome do seu idealizador"». SESA Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. 13 de janeiro de 2006
- ↑ Biografia na página oficial da Academia Nacional de Medicina