Vila Nova de São José del-Rei
A Vila Nova de São José del-Rei[nota 1] foi uma vila localizada no atual estado do Rio de Janeiro, que existiu entre 1772 e 1833. Fundado em 26 de agosto de 1579 por Salvador Correia de Sá como um aldeamento jesuítico chamado de São Barnabé, teve seu nome alterado em 1772, ano em que a aldeia foi elevada a vila.[1][2][3]
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Cidade histórica do Rio de Janeiro | ||
Localização | ||
Coordenadas | ||
História | ||
Aldeia de São Barnabé | 26 de agosto de 1579 | |
Vila Nova de São José del-Rei | 21 de agosto de 1772 | |
Extinção | 15 de janeiro de 1833 | |
Fundador | Salvador Correia de Sá |
História
editarA aldeia de São Barnabé foi criada por Salvador Correia de Sá em 26 de agosto de 1579, com a intenção de abrigar e catequizar indígenas da região, que incluíam Tamoios e Tupinambás que viviam na região, além de alguns provenientes da aldeia de São Lourenço, criada por Arariboia.[4][2][5][6]
A aldeia era semi-nômade, e teve como sua primeira localização em Cabuçu.[2] Ela se aproximou mais de Santo Antônio de Sá em 1584, variando de localidade na região nos anos seguintes.[2][7] Em 1772, a Aldeia de São Barnabé é elevada a vila e alterou o seu nome para Vila Nova de São José del-Rei, incorporando também a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Tambi.[8][2][9][10]
Como resultado das febres de Macacu, a vila foi extinta pelo decreto de 15 de janeiro de 1833, sendo incorporada a recém criada Vila de São João de de Itaborahy.[11][12] Sua última sede era na Igreja de São Barnabé, atualmente localizada do distrito de Itambi.[13]
Notas e referências
Notas
- ↑ Villa Nova de São José de El-Rei na grafia original
Referências
- ↑ FERNANDES, Eunícia Barros Barcelos (2003). «O espaço e a barganha. Uma análise das relações culturais entre indígenas e jesuítas» (PDF). João Pessoa: ANPUH. Anais do XXII Simpósio Nacional de História. Consultado em 27 de abril de 2024
- ↑ a b c d e UCHOA 2009, p. 9.
- ↑ COSTA 2018, p. 4.
- ↑ FERNANDES 2003, p. 41.
- ↑ Identidades do Rio. «São Barnabé». www.pensario.uff.br. Consultado em 27 de abril de 2024
- ↑ CRUZ, Maria Alice (2002). «Aldeias que não estão no mapa». Jornal da Unicamp. Consultado em 27 de abril de 2024
- ↑ FERNANDES 2003, p. 42-45.
- ↑ Identidades do Rio. «ALDEIAS RIO DE JANEIRO». www.pensario.uff.br. Consultado em 27 de abril de 2024
- ↑ ARAÚJO 1820, p. 110-114.
- ↑ COSTA 2018, p. 3-4.
- ↑ «Decreto de 15 de janeiro de 1833». www2.camara.leg.br. Rio de Janeiro. 1833. Consultado em 23 de maio de 2024
- ↑ COSTA 2018, p. 4-6.
- ↑ «IBGE | Biblioteca | Detalhes | Igreja de São Barnabé : Itaboraí, RJ». biblioteca.ibge.gov.br. Consultado em 23 de maio de 2024
Bibliografia
editar- ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e (1820). «Memórias Históricas do Rio de Janeiro - Livro II». Imprensa Régia
- CORRÊA, Luís Rafael Araújo (2009). De São Barnabé à Vila Nova de São José del Rei: a aplicação do Diretório pombalino em uma aldeia do Rio de Janeiro (Tese de Programa de Iniciação Científica). Niterói: Universidade Federal Fluminense. Consultado em 27 de abril de 2024
- CORRÊA, Luís Rafael Araújo (2019). «De São Barnabé à Vila Nova de São José D'el Rei: tensões e conflitos étnico-sociais em um aldeamento do Rio de Janeiro sob o Diretório dos Índios (1758-1798)». Niterói: Universidade Federal Fluminense. Revista Cantareira. Consultado em 27 de abril de 2024
- COSTA, Gilciano Menezes (2018). «A Vila de Santo Antônio de Sá: Configuração Politico-Territorial (1697-1877)» (PDF). ANPUH-Rio. História e Parceria. Consultado em 25 de abril de 2024
- FERNANDES, Eunícia Barros Barcelos (31 de dezembro de 2003). «O movimento do aldeamento jesuítico de São Barnabé - Jogo entre culturas». PUCRS. Estudos Ibero-Americanos. Consultado em 22 de maio de 2024
- UCHOA, Lívia (2009). A Companhia de Jesus e os índios na capitania do Rio de Janeiro: séculos XVI, XVII e XVIII (PDF) (Tese de Programa de Iniciação Científica). Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Consultado em 27 de abril de 2024