Epidemia de malária no Rio de Janeiro em 1829-1835
A epidemia de malária de 1829-1835 no estado do Rio de Janeiro, conhecida popularmente como febre de Macacu, foi uma epidemia que atingiu a região do Rio Macacu, principalmente as vilas de Santo Antônio de Sá e Vila Nova de São José del-Rei, incluíndo as freguesias de São João de Itaboraí, Nossa Senhora do Desterro do Tambi e Santíssima Trindade de Sant’Ana de Macacu.[1]
Epidemia de malária no Rio de Janeiro em 1829-1835 | |
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O parasita Plasmodium ao atravessar o citoplasma de uma célula epitelial da fêmea do mosquito, na forma com que penetra no corpo do ser humano e de outros vertebrados. | |
Doença | Malária |
Local | Rio de Janeiro |
Período | 1829 e 1835 |
Consequências políticas
editarO intenso êxodo rural causado pela epidemia fez com que a vila de Santo Antônio de Sá perdesse grande parte de sua população. Como consequência, foi instaurado o Decreto Imperial de 15 de janeiro de 1833, que determinou a elevação de São João de Itaboraí a categoria de vila, incluindo as freguesias de Rio Bonito e Itambi, além da extinção da Vila Nova de São José del-Rei.[2]
Em 1834, Santo Antônio de Sá se desmembrou em três freguesias, a sede, São José da Boa Morte e Santíssima Trindade.[3][4] O local foi incorporado a Itaboraí em 1875, sendo assim extinto em 29 de setembro de 1877.[5]
Referências
- ↑ «Cachoeiras de Macacu - Histórico». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 26 de outubro de 2024
- ↑ «Decreto de 15 de janeiro de 1833». www2.camara.leg.br. Rio de Janeiro. 1833. Consultado em 23 de maio de 2024
- ↑ ROSA JÚNIOR, Ailton Fernandes (novembro de 2020). «As febres do Macacu na Vila de Santo Antônio de Sá - RJ (1829-1833)» (PDF). UniRio. 17º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. Consultado em 22 de maio de 2024
- ↑ «Ruínas do Rio: Ruínas que guardam a memória da epidemia de Macacu». Cultura em Movimento. 19 de agosto de 2021. Consultado em 22 de maio de 2024
- ↑ «Cidades perdidas: de epidemias à preservação de mananciais, histórias que motivaram o fim de antigos povoamentos do Rio». O Globo. 16 de janeiro de 2022. Consultado em 27 de abril de 2024