Antônio Carlos Biffi
Antônio Carlos Biffi (Tupã, 9 de março de 1952) é um político brasileiro. De origem italiana,[1] é professor de ensino de primeiro e segundo graus e foi deputado federal eleito pelo estado do Mato Grosso do Sul.[2][3]
Antônio Carlos Biffi | |
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Biffi em 2015. | |
Deputado federal por Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2011 |
16º Secretário de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul | |
Período | 3 de julho de 2001 até 4 de abril de 2002 |
Governador | Zeca do PT |
Antecessor(a) | Pedro Kemp |
Sucessor(a) | Elza Aparecida Jorge |
14º Secretário de Estado de Administração e Recursos e Humanos de Mato Grosso do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 26 de outubro de 2000 |
Governador | Zeca do PT |
Antecessor(a) | Jorge de Oliveira Martins |
Sucessor(a) | Gilberto Vicente |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de março de 1952 Tupã, SP |
Partido | PMDB (1986-1987) PT (1987-2017) PDT (2017-presente) |
Profissão | Professor |
Em Tupã, cursou pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, de 1971 a 1973. Durante o governo de Zeca do PT, foi secretário de administração estadual, de 1999 a 2000 e secretário de educação de 2001 a 2002. Foi deputado federal entre 2003 e 2011.[3]
Em 2003, participou inicialmente do manifesto "Tomar o Rumo do Crescimento, Já!" que apresentava críticas à política econômica do governo Lula e às reformas da previdência e tributária. Entretanto, após reunião com o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, Antônio Carlos Biffi retirou seu nome do manifesto.[4] Após o caso, Biffi alegou desconhecer o conteúdo do documento.[5]
Segundo a Polícia Federal, Antônio Carlos Biffi seria um dos deputados a receber mensalão no esquema comandado por Zeca do PT, e que teria desviado cerca de R$ 30 milhões de dinheiro público. O inquérito foi encaminhado à Procuradoria Geral da República. Entre agosto de 2004 e março de 2005, o deputado Antônio Carlos Biffi teria recebido mensalmente R$ 25 mil.[6][7][8][9]
Em 2006 um vereador de Coxim foi preso sob a acusação de compra de votos para o deputado Antônio Carlos Biffi.[10]
Votou pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF, com o nome de Contribuição Social para a Saúde - CSS. Na ocasião, por apenas três votos, o imposto que inicialmente era provisório, foi mantido.[11]
Votou a favor da suspensão da CPI do apagão aéreo em 2007.[12]
Votou pelo fim do voto secreto no legislativo.[13]
Referências
- ↑ «Especialistas elegem nomes que devem ganhar projeção na nova legislatura». Correio Braziliense. 2 de fevereiro de 2011. Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ Biografia - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ a b c Projeto Excelências Arquivado em 24 de agosto de 2010, no Wayback Machine. - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Bronzeado e Biffi, do PT, desistem do Grupo dos 30 - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Deputado retira assinatura de manifesto petista e diz que foi usado - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Superintendência da PF já investiga mensalão de MS[ligação inativa] - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Denúncias apuradas[ligação inativa] - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Mensalão de Zeca do PT tinha dois deputados federais, diz promotoria - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ MP vê elo entre caixa 2 em MS e campanha do PT - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Vereador é preso em Coxim acusado de comprar votos Arquivado em 4 de março de 2016, no Wayback Machine. - Em 28 de novembro de 2009.
- ↑ Saiba quem votou a favor da recriação da CPMF - Em 15 de junho de 2009.
- ↑ Confira como foi a votação sobre a CPI do Apagão Aéreo - Em 15 de junho de 2009.
- ↑ Confira como votou cada parlamentar na sessão sobre o voto secreto - Em 15 de junho de 2009.
- ↑ Elizangela (7 de outubro de 2017). «Lupi filia Antonio Biffi e mais de 200 pessoas em Campo Grande». PDT. Consultado em 14 de outubro de 2021