Bad ma ra khahad bord

filme de 1999 dirigido por Abbas Kiarostami

Bad ma ra khahad bord (no Brasil: O Vento nos Levará; O Vento levar - nos-á em Portugal) é um filme iraniano de 1999 de gênero drama de roteiro e direção de Abbas Kiarostami.

Bad ma ra khahad bord
باد ما را خواهد برد
Der Wind wird uns tragen (alemão)
Le vent nous emportera (francês)
Il vento ci porterà via (italiano)
هل ريح احمل بنا (árabe)

Bad ma ra khahad bord
Behzad Dorani interpretou o engenheiro de mesmo nome.
Irã Irão /  França /  Alemanha
1999 •  cor •  119 min 
Género drama
Direção Abbas Kiarostami
Roteiro Abbas Kiarostami
Elenco
Lançamento 22 de setembro de 2001 (Brasil)
Idioma persa
árabe
inglês
italiano
espanhol
Orçamento 2 mil
Cronologia
Gosto de Cereja (1997)
ABC Africa (2001)

Munido de câmera fotográfica e telefone celular, um estrangeiro no Irã profundo é tratado pelos moradores da vila de casas de barro Siah Dareh, no Curdistão iraniano, como o "engenheiro". No entanto, ele não chegou de Teerã a serviço da engenharia, mas da espera. O real motivo da viagem é uma anciã à beira da morte.

Pode-se ver no filme sequências que lembram filmes de Ingmar Bergman, Charles Chaplin, Federico Fellini, Satyajit Ray, D.W. Griffith, Jean-Luc Godard, François Truffaut e outros filmes do próprio Kiarostami.

Sinopse

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Um jornalista da televisão, vai até uma aldeia no Curdistão iraniano chamada Siah Dareh, vindo de do estrangeiro, numa estrada sinuosa e sem asfalto, onde mora a velha centenária Sra. Malek. Eles pedem hospedagem a uma moça que tem 9 filhos e está grávida. A equipe está esperando a velha senhora falecer para fazer uma cobertura sobre os velórios e as celebrações da morte no islamismo, porém guardam isso em segredo. Todos os moradores da aldeia não sabem que ele trabalha numa rede de TV e acham que ele é um engenheiro vindo de Teerã com uma caminhonete picape. Ele faz amizade com um garoto que na qual ele diz que foi ao Irã caçar tesouros e era arqueólogo, depois eles criam amizades, e o jornalista que se passa por arqueólogo começa a ajudar o menino em seus trabalhos do colégio. O jornalista no começo é mal-educado com o menino, porém o menino lhe trata muito bem, e traz pão a ele todos os dias. Ele anda pelos arredores dali e registra com sua câmera fotográfica vários momentos, porém sem autorização dos moradores. Ele registra por exemplo, um momento duma mulher árabe que discute com um velho sobre o trabalho que faz em servir chá aos seus clientes, e que depois disso não serviria mais. Sempre quando precisa fazer uma ligação para alguns de seus amigos ou seus patrões tem de subir até o cemitério da aldeia para ouvir seu chefe ou seus parceiros jornalistas de televisão. Lá ele conhece um homem misterioso que nunca mostra o rosto, e diz estar a construir um poço de telecomunicações, ele ganha dele um osso de um animal. Certa vez como faz uma ligação no alto da aldeia, vê um homem soterrado e chama todos os vizinhos para ajudá-lo, e também para não ajudarem a velha. Chama o doutor e para disfarçar depois de ele ver o estado do homem ele vai a casa da velha, mas o jornalista pede a um médico para voltar a o cemitério com a sua moto para pegar seu carro, ele faz amizade com o médico que lhe manda parar de fumar para evitar doenças dificeis de tratar como o câncer. A velha morre eles gravam, fotografam e no outro dia vão embora. O jornalista fica com peso na consciência por ter deixado a senhora morrer, e atira num lago o osso que tinha ganhado do misterioso homem.

Elenco

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Prêmios

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  • Festival de Veneza
  • Prêmio FIPRESCI

Ligações externas

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