Bandeira do Tibete

bandeira nacional


A bandeira do Tibete foi introduzida em 1912 pelo 13º Dalai Lama que fundiu as bandeiras militares de várias províncias para resultar a atual. Desde então serviu como bandeira militar Tibetana até 1950.[1] Hoje permanece o emblema da Administração Central Tibetana sediada em Dharamsala na Índia. Como símbolo do movimento de independência Tibetano foi banido[1] na República Popular da China, incluindo a Região Autónoma do Tibete, que corresponde à antiga área controlada pelo governo tibetano em Lassa, bem como outras áreas no Tibete.

Bandeira Nacional do Tibete
Bandeira Nacional do Tibete
Aplicação
Proporção 5:8
Descrição Dois leões da neve segurando uma joia azul flamejante, branca e laranja e um símbolo yin-yang azul e laranja em uma montanha branca, nascer do sol dourado sobre ele, mais de 12 raios alternados em vermelho e azul com uma borda de ouro ao redor da parte superior, inferior, e lateral esquerda da bandeira.
Tipo Bandeira nacional
O exército tibetano agita a bandeira tibetana em um desfile militar em Lhasa, 1938

Simbolismo

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O sítio oficial (em inglês) do governo no exílio do Tibete dá o seguinte significado à bandeira:

  • No centro, uma montanha coberta de neve, representa a grande nação do Tibete, amplamente conhecida como Tibete.
  • Pelo céu azul escuro, seis faixas vermelhas representam os antepassados do povo Tibetano: as seis tribos chamadas Se, Mu, Dong, Tong, Dru e Ra que por sua vez geraram doze descendentes. A combinação das seis faixas vermelhas (das tribos) e das seis faixas azuis (representando o céu), simbolizam a incessante proteção dos ensinamentos espirituais pelas divindades guardiãs vermelhas e negras, com as quais o Tibete tem uma ligação desde há muito.
  • No topo da montanha nevosa, brilha o sol, raiando em todas as direções, simbolizando isto, o gozo da liberdade por todos, riqueza espiritual e material, e a prosperidade de todos os seres na terra Tibetana.
  • No sopé da montanha, permanecem dois leões da neve, representativos dos feitos vitoriosos do país de unificar uma vida espiritual e secular.
  • As três joias coloridas elevadas pelos leões, representam a reverência guardada pelos Tibetanos às Três Joias Supremas (Buda, Dharma e Sangha).
  • As duas joias coloridas seguradas em baixo pelos leões, significam a consideração e estima pela autodisciplina do comportamento ético correto, principalmente representadas pela prática das dez virtudes exaltadas e dos dezasseis modos de conduta.
  • A borda amarela em torno do perímetro da bandeira, simboliza a anunciação e o florescimento em todas as direções e tempos dos ensinamentos de ouro de Buda.
  • E ainda, a extremidade da bandeira sem a borda amarela representa a abertura do Tibete a outros credos religiosos.[2]


Controvérsia

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O primeiro-ministro tibetano Lobsang Sangay foi fotografado com a bandeira do Tibete em Ladakh, na Índia, e o governo comunista chinês fez uma declaração. "A mídia chinesa está criticando uma decisão do governo tibetano no exílio de desdobrar uma bandeira que representa a ideia de 'bandeira nacional tibetana' às margens do Lago Bangong, conhecido como Lago Pangong, na Índia, em Ladakh". A Global Times da China é citado que "Nova Délhi promete publicamente não permitir nenhuma atividade política antiChina por exilados tibetanos em território indiano. Mas há muito tempo usa a questão do Tibete como um cartão diplomático ao lidar com Pequim".[3]

  1. a b A bandeira não foi completamente banida entre 1951 e 1959, houve uma excepção; ver Melvyn C. Goldstein, Dawei Sherap, e William R. Siebenschuh, A Tibetan revolutionary : the political life and times of Bapa Phuntso Wangye, University of California Press, 2004, pp174-175 (em inglês)
  2. Campanha Internacional pelo Tibete (em inglês)
  3. Dasgupta, Saibal (10 de Julho de 2017). «Unfurling Of Tibetan Flag On The Shores Of Ladakh's Pangong Lake Riles Up Protests In China». India Times. Consultado em 3 de Dezembro de 2017. Cópia arquivada em 25 de Novembro de 2017. A mídia chinesa está criticando uma ação do governo tibetano no exílio para desdobrar uma bandeira que representa a ideia de "bandeira nacional tibetana" nas margens do Lago Bangong, conhecido como Lago Pangong, na Índia, em Ladakh. 
 
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