Celina Leão
Celina Leão Hizim Ferreira (Goiânia, 2 de março de 1977) é uma administradora de empresas, política brasileira filiada ao Progressistas (PP),[1] e vice-governadora do Distrito Federal desde 1º de janeiro 2023.[2]
Celina Leão Hizim Ferreira Celina Leão | |
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Celina Leão Hizim Ferreira | |
11.ª Vice-governadora do Distrito Federal | |
No cargo | |
Período | 1º de janeiro de 2023 até a atualidade[nota 1] |
Governador | Ibaneis Rocha |
Antecessor(a) | Paco Britto |
Secretária Distrital de Esporte e Lazer do Distrito Federal | |
Período | 21 de maio de 2020 até 11 de fevereiro de 2021 |
Governador | Ibaneis Rocha |
Antecessor(a) | Leandro Cruz |
Sucessor(a) | Giselle Ferreira |
Deputada Federal pelo Distrito Federal | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até 1º de janeiro de 2023[nota 2] |
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal | |
Período | 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2016 |
Antecessor(a) | Wasny de Roure |
Sucessor(a) | Joe Valle |
Deputada Distrital do Distrito Federal | |
Período | 1° de fevereiro de 2011 até 31 de janeiro de 2019 (2 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Celina Leão Hizim |
Nascimento | 2 de março de 1977 (47 anos) Goiânia, GO, Brasil |
Progenitores | Mãe: Maria Célia Leão Neto Pai: Abrão Antônio Hizim |
Partido | PSDB (2005-2009) PMN (2009-2011) PSD (2011-2013) PDT (2013-2016) PPS (2016-2018) PP (2018-atualidade) |
Profissão | Política e Administradora de Empresas |
Assumiu o governo interinamente no dia 9 de janeiro de 2023, após o afastamento de Ibaneis Rocha por 90 dias, decidida pelo presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes[3], logo após as invasões na Praça dos Três Poderes. A decisão de afastar Ibaneis acabou sendo referendada em plenário do Supremo por 9 votos a 2.
Celina permaneceu no cargo até 15 de março de 2023, quando o ministro Alexandre de Moraes decidiu revogar a sua decisão de afastar Ibaneis do cargo de governador.[2] Celina é ex-deputada federal e ex-deputada distrital, e também foi presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.[4]
Carreira política
editarEm fevereiro de 2016, motivada pelas saídas de Cristovam Buarque e José Reguffe, desfilia-se do PDT. Um mês após, conclui seu ingresso no Partido Popular Socialista, onde ficou até a desfiliação em março de 2018[5]. Logo depois, filiou-se ao Progressistas (PP), após convite para concorrer ao posto de deputada federal.
Controvérsias
editarEm março de 2017, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios recebeu uma denúncia do Ministério Público e tornou Celina e mais cinco deputados distritais réus por corrupção passiva, como parte da chamada Operação Drácon.[6]Conforme as investigações, em 2015, eles pediram propina a empresas prestadoras de serviços de UTI na rede pública. A deputada entrou com recurso no STJ para tentar anular o processo, alegando que as evidências haviam sido obtidas de forma ilegal por terem sido gravadas pelo celular da denunciante. O STJ negou o recurso.[7]
Notas
- ↑ Assumiu o Governo do Distrito Federal de forma interina entre 08 de janeiro e 15 de março de 2023 em decorrência do afastamento do titular por decisão do Supremo Tribunal Federal.
- ↑ Licenciada entre 21 de maio de 2020 e 11 de fevereiro de 2021 para assumir a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal.
Referências
- ↑ Menezes, Delmo (22 de fevereiro de 2016). «Agora é oficial: Celina Leão filia-se hoje ao PPS». Agenda Capital. Consultado em 9 de janeiro de 2023
- ↑ a b «Alexandre de Moraes revoga o afastamento do governador Ibaneis Rocha, do DF». G1. Consultado em 15 de março de 2023
- ↑ «Moraes decide afastar o governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, por 90 dias». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2023
- ↑ DF, Mateus RodriguesDo G1 (1 de janeiro de 2015). «Com 'renúncia' de 4 partidos, Celina Leão presidirá Câmara do DF». Distrito Federal. Consultado em 9 de janeiro de 2023
- ↑ «Presidente da Câmara do DF, Celina Leão anuncia saída do PDT». Distrito Federal. 16 de fevereiro de 2016
- ↑ «TJ do DF recebe denúncia e cinco distritais viram réus na operação Drácon». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2023
- ↑ «STJ nega recurso de Celina Leão para anular Operação Drácon | Metrópoles». www.metropoles.com. 3 de outubro de 2018. Consultado em 9 de janeiro de 2023