Coronilla scorpioides

Coronilla scorpioides, comummente conhecida como sene-escorpião[1][2], é uma espécie de planta com flor, pertencente à família das fabáceas e ao tipo fisionómico dos terófitos.[1][3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCoronilla scorpioides

Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Coronilla
Espécie: C. scorpioides
Nome binomial
Coronilla scorpioides
(L.) W.D.J.Koch

A autoridade científica da espécie é (L.) W.D.J.Koch, tendo sido publicada em J.C. Röhlings Deutschlands Flora 5: 201. 1839.

Nomes comuns

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Além de «sene-escorpião», esta espécie dá ainda pelos seguintes nomes comuns: pascoinhas[1] (nome que partilha com a espécie coronilla glauca[4] e a subespécie Coronilla repanda subsp. dura)[5]e pascoinhas-escorpião.[3]

Etimologia

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Quanto ao nome científico desta espécie:

  • O nome genérico, Coronilla, provém do latim, tratando-se do diminutivo do étimo cŏrōna[6] (coroa; grinalda), significando, por isso, «coroazinha; grinaldazinha».[7]
  • O epíteto específico, scorpioides, deriva do étimo latino scorpĭo[8] («escorpião»), por alusão à leguminosa desta planta, cuja curvatura lembra a cauda de um escorpião.

O nome comum, «pascoinhas», é alusivo à Páscoa, festividade que coincide, grosso modo, com a altura do ano em que esta espécie floresce.[9]

Distribuição

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Marca presença na orla mediterrânea, em partes da Macaronésia e do Cáucaso.[1] Encontra-se em grande parte da Península Ibérica e nas ilhas Baleares.[10]

Portugal

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Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental.[3] Mais concretamente, encontra-se nas zonas da Terra Quente Transmontana, do Centro-oeste calcário, do Centro-oeste-olissiponense, do Sudoeste-setentrional, em todas as zonas do Sudeste e nas do Barrocal e Barlavento algarvios.[1]

Em termos de naturalidade é nativa de Portugal Continental.[3]

Ecologia

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Trata-se de uma espécie ruderal[1], que marca presença em courelas agricultas, bouças e charnecas sáfaras, veigas, clareiras de bosques, orlas de caminhos, privilegiando solos de substrato calcário.[3][10]

Protecção

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Não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.

Referências

  1. a b c d e f «Jardim Botânico UTAD | Espécie Coronilla scorpioides». Jardim Botânico UTAD. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  2. «coronilla Scorpioides | Página de Espécie • Naturdata - Biodiversidade em Portugal». Naturdata - Biodiversidade em Portugal. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  3. a b c d e «Coronilla scorpioides | Flora-On | Flora de Portugal». flora-on.pt. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  4. «Coronilla glauca | Flora-On | Flora de Portugal». flora-on.pt. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  5. «Jardim Botânico UTAD | Espécie Coronilla repanda subesp. dura». Jardim Botânico UTAD. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  6. «cŏrōna | ONLINE LATIN DICTIONARY - Latin - English». www.online-latin-dictionary.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  7. «Coronilla». ucjeps.berkeley.edu. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  8. «scorpĭo | ONLINE LATIN DICTIONARY - Latin - English». www.online-latin-dictionary.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 
  9. «pascoinhas». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia 
  10. a b «Flora Vascular - Toda la información detallada sobre la Flora Vascular | - Especie: Coronilla scorpioides | BioScripts.net». www.floravascular.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2023 

Ligações externas

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