Discussão:João de Deus (criminoso)

Último comentário: 3 fevereiro de Fulanoo1 no tópico Movimentação de página

Problemas generalizados - mtag

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Apesar de esboço, este verbete está todo baseado em fontes jornalísticas que não resistem ao menor escrutínio.[1][2] O único artigo científico, que não chegou a nenhuma conclusão, é mencionado como constrangedor pela autora sênior.[3] O fenômeno das en:Psychic surgery (temos algo semelhante em tratamento espiritual) é bem conhecido no Brasil desde Zé Arigó e Edson Cavalcante Queiroz, mas esse contexto não é mencionado no verbete, que está escrito de uma forma hagiológica-propagandística e não menciona também as inúmeras críticas que o médium vem recebendo ao longo dos anos. Muitas são as fontes que definem o biografado com uma palavra que é tabu no Brasil: charlatanismo.[4][5]

Referências

  1. Nickell, Joe. «Investigative Briefs: "Newsweek": In Flagrante - Center for Inquiry». Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  2. Coyne, Jerry (7 de março de 2016). «Newsweek uncritically praises skill of Brazilian psychic surgeon—and touts other woo». Why Evolution Is True. Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  3. «Época - NOTÍCIAS - O curandeiro globalizado». Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  4. Schwarcz, Joe (22 de julho de 2016). «The Right Chemistry: Brazilian 'healer' John of God leads cancer patients by the nose». Montreal Gazette. Consultado em 28 de janeiro de 2018 
  5. Carroll, Robert T. «John of god». Skeptics Dictionary. Consultado em 28 de Janeiro de 2018 

Ixocactus (discussão) 23h09min de 28 de janeiro de 2018 (UTC)Responder

Ação administrativa

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Modifiquei o nível de proteção do artigo para permitir que apenas administradores o editem por conta das violações recentes da política para as biografias de pessoas vivas.

Explico nos itens a seguir:

I - Violações recentes de WP:BPV

Em 11 de dezembro fiz modificações para garantir que a política para biografias de pessoas vivas fosse respeitada. Somos obviamente livres para mantermos nossas opiniões sobre o biografado, mas o primeiro parágrafo do artigo era incompatível com os valores da Wikipédia, principalmente no tocante à imparcialidade. O artigo definia João de Deus como:

"é um suposto médium curador acusado de charlatanismo".

Esta é uma nítida violação de nossas regras. Muitos, milhares de biografados são acusados de cometerem crimes, mas isso nunca (ou pelo menos deveria) aparecer logo na primeira frase de um artigo. Por exemplo: a primeira frase do artigo Michel Temer não o define como um "suposto político acusado de corrupção."

Não acho que preciso me alongar muito para demonstrar o quão imprópria é esta definição. Na edição citada, movi as válidas acusações de charlatanismo para o quarto parágrafo, também removendo a palavra "suposto." Aliás, no mesmo dia, antes de mim, outro editor editou o artigo para também adequá-lo a nossas políticas.

Em 29 de dezembro, houve uma edição com os mesmos problemas.

II - Trechos de WP
BPV violados

Alguns trechos em especial recomendam o contrário do que o feito neste artigo. Notadamente,

As biografias de pessoas vivas deviam ser escritas de forma responsável, conservadora, e em um tom neutro e enciclopédico.

Também,

Essa visão [crítica] deve ser apresentada de forma responsável, conservadora e em tom neutro e enciclopédico. Tome cuidado para não conceder aos críticos um espaço desproporcional, para evitar que uma visão minoritária seja tomada como predominante.

Ainda,

Deve-se tomar cuidado com a estrutura do artigo, de modo a assegurar que a apresentação geral seja amplamente neutra.
III - Visibilidade

Proteções que permitem edições apenas de administradores são raras e normalmente contraindicadas. No entanto, dado o exposto acima e por ser uma pessoa notória envolvida em escândalos recentes, se espera que os editores mantenham prudência adicional. No último mês, o artigo chegou a receber 41 mil visualizações em um único dia (estatísticas). Deste modo, precisamos ser responsáveis e evitar edições controversas - embora isso deveria ser feito sempre em todos os artigos.

Ademais, estou completamente disposto a ajudar a sanar todos os problemas deste artigo, começando pela introdução. Érico (disc.) 11h52min de 30 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Proteção indevida
@Érico: As edições que você contesta, "para proteger BPV", são uma ofensa a todas as fontes reputadas que mencionam o biografado. John of God é acusado de charlatanismo desde a década de 70 e temos abundância de fontes sobre isso. Uma boa síntese vem do Skeptical Inquirer:

Citação: Known as “John of God,” a Brazilian faith healer claims spirits take control of his body to enable him to perform surgeries without anesthesia and other healing procedures. The spiritual center he founded, located in the little town of Abadianian Brazil’s remote central highlands, has been dubbed “the Lourdes of South America” (“Controversial” 2006), while he himself has been called a charlatan and worse (“Is” 2005). escreveu: «Joe Nickell Skeptical Inquirer Volume 31.5, September / October 2007»

Já as acusações de abuso sexual ganharam grande projeção recentemente. Mas elas não são recentes e foram descritas assim na biografia feita por uma antropóloga:

Citação: Understandably, anyone not familiar with John of God’s cosmology would scoff at this poor woman who believes it was a spirit, not an old man, who had touched her breasts. Yet as we saw in Chapter 3, Sylvia (and other women I talked to who had visible operations in their breast) told me she was a bit embarrassed but wanted to show others she had surrendered to the power of the entities so that others too would believe and be healed. Throughout my research I did hear several rumors of sexual harassment of young women, but I never met anyone who had been the target of the healer’s advances or had any concrete evidence of this. escreveu: «Rocha, 2017,John of God: The Globalization of Brazilian Faith Healing p.162»

Mais recentemente, como lhe informei em sua PDU, o Drauzio Varella divulgou um vídeo em que ele fala especificamente do John of God intitulado "Não acredite em charlatães", em que ele contextualiza os charlatões e os abusos sexuais. A partir deste ponto, creio estarem bem fundamentadas em fontes confiáveis e reputadas as minhas edições que você ocultou ou desfez. O que você propõe? Ocultar as acusações não parece razoável. Ixocactus (discussão) 17h18min de 2 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Não disse que as acusações não devem ser inseridas no artigo. Devem! Não entendi porque citou as referências quando, creio, é de conhecimento de todos essas acusações. Disse apenas que o artigo não pode começar com "é um suposto médium curador acusado de charlatanismo." Deve ser algo como "é um autointitulado médium curador", com as críticas e controvérsias sendo colocadas no quarto parágrafo, onde os legados dos biografados costumam ser tratados. Érico (disc.) 21h00min de 2 de janeiro de 2019 (UTC)Responder
Sim. Mas ele não é apenas "autointitulado". Inúmeras pessoas, com destaque para Chico Xavier dentre os espíritas, afirmam que ele é um "médium curador". Conforme o Dráuzio falou, é apenas charlatanismo. "Suposto médium curador" é o mínimo. Mas gostei de sua idéia de um 4º parágrafo esclarecendo as controvérsias. Me fez prestar atenção nos parágrafos introdutórios sobre a "caridade" praticada pelo médium, que não merecem estar ali logo no começo. Vou terminar a tradução do cirurgia espiritual e depois juntamos as "controvérsias" em um parágrafo final na intro. O que lhe parece? Boas! Ixocactus (discussão) 21h42min de 2 de janeiro de 2019 (UTC)Responder
Não vou questionar o uso do "suposto", e posso ceder neste ponto, pois minha principal crítica é ao "suposto médium acusado de charlatanismo". Portanto pode contar com minha ajuda, obviamente. Vai colocar em uma página de testes? Se sim me avise por favor. Érico (disc.) 21h56min de 2 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

Movimentação de página

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Yanguas Teve alguma discussão em outro lugar onde foi proposta a movimentação desta página e esqueceram de avisar quem vigia a página? Ou você simplesmente resolveu fazer e não achou que precisava discutir ou justificar nada? VdSV9 22h22min de 16 de outubro de 2021 (UTC)Responder

@VdSV9: Sua pergunta é capciosa, mas respondo dizendo que a mediunidade do biografado é uma fraude, portanto o título era mentiroso. Editores têm autonomia pra editar, sabia? Yanguas diz!-fiz 23h32min de 16 de outubro de 2021 (UTC)Responder
@Yanguas: Não faço objeção nenhuma ao fato de que a mediunidade dele é uma fraude, assim como as supostas curas dele. A mediunidade dele é tão real quanto a de qualquer outro dito médium. Por mim pode substituir "médium" por "charlatão" em todas as páginas onde isso se aplica, mas se eu saísse fazendo isso com certeza encontraria bastante resistência.
Capciosa por quê? WP:ABF, amigo. Só estranhei uma mudança desta importância ter sido feita sem qualquer tipo de discussão e perguntei sinceramente para saber se aconteceu uma discussão sem que eu tenha ficado sabendo. Eu não sei de tudo o que acontece por aqui.
Talvez seria interessante ter alguma discussão a respeito das implicações de uma alteração desse tipo. Eu não sei ainda se acho uma boa mudança. Talvez deixar "(médium)" no título seja válido, com o corpo do texto deixando claro que esse tipo de coisa não existe, que apenas dizem que ele é médium. Como eu já disse, ele é tão médium quanto qualquer outro, mas o fato de que o título da página diz ... (médium) não necessariamente significa que estejamos dizendo que a mediunidade dele é real.
A gente pode definir Médium como "aquele que diz interagir com espíritos", ou como "aquele que interage com espíritos". Em mediunidade a lide atualmente diz Mediunidade, (...), designa a alegada comunicação entre humanos e espíritos, ... (ênfase minha) o que está de acordo com a a primeira definição. Por esta definição, podemos chamar qualquer um de médium. Se formos adotar a segunda definição, aí não podemos chamar ninguém de médium, apenas dizer que existem pessoas que se diz serem médiuns, e a cada ocorrência na WP em que é dito que alguém é médium, deveríamos incluir algum tipo de qualificadora na frente, como "suposto", "dito", "alegadamente" etc.
Por outro lado, concordo que curandeiro também é uma palavra que descreve de forma adequada o que ele fazia. VdSV9 15h14min de 17 de outubro de 2021 (UTC)Responder
Citação: VdSV9 escreveu: «Talvez seria interessante ter alguma discussão a respeito das implicações de uma alteração desse tipo Experiência de 15 anos ajuda a prever "implicações de uma interação desse tipo" e pular algumas burocracias. Eu poderia ter escolhido "criminoso" (como há outros nesta Wikipédia), ou outros adjetivos mais contundentes, mas preferi curandeiro, primeiro, para afastá-lo da égide do espiritismo — embora a mediunidade não seja privilégio dos espíritas, o termo é inevitavelmente ligado ao espiritismo, cujos adeptos se apressaram em dizer que o biografado não segue a doutrina; e, segundo, porque é um termo mais neutro, que tanto pode definir uma "medicina" alternativa quanto sua prática ilegal. Yanguas diz!-fiz 18h56min de 17 de outubro de 2021 (UTC)Responder
Afastá-lo da égide do espiritismo? Por quê? Vou dizer mais uma vez, a mediunidade dele é tão real quanto qualquer outra. E os espíritas foram os principais enablers dele. O Chico Xavier deu a bênção dele para o Sr. Teixeira de Faria abrir o centro dele em Abadiânia, e o eixo espiritista MG-GO fortaleceu o trabalho dele por décadas. O Alexander Moreira-Almeida, espírita que finge fazer ciência, publicou em periódico científico estudo dando credibilidade para as "curas" dessa fraude (ref 35 atualmente no verbete). Ele continua sendo um dos mais famosos exemplos de médium no Brasil, talvez no mundo. O fato de que ele finalmente foi exposto não muda em nada qualidade de médium dele. Se isso constrange os espíritas, azar o deles. E, pelo seu último comentário, pareceu que a motivação da mudança foi deixar de constranger os outros médiuns e os espíritas. Essa motivação eu considero completamente inválida. Eles que criaram o monstro. Agora que convivam com ele.
Enfim, voltando à questão do nome, pensei mais a respeito e sou da opinião que o mais correto seria usar o nome dele mesmo, em vez do nom-de-guerre. Sem nada entre parênteses depois do nome. E acho que seria o correto de modo geral, para vários outros verbetes sobre pessoas conhecidas por apelidos. VdSV9 23h23min de 17 de outubro de 2021 (UTC)Responder

¯\_(ツ)_/¯ Vocês que se entendam. Para mim, assim está bom. VdSV9 03h56min de 18 de setembro de 2023 (UTC)Responder

A introdução diz que ele é um escritor, mas que livro ele escreveu? Em "vida pessoal" é dito que ele se declarava "fazendeiro", então pq não tem algo sobre na introdução? Fulanoo1 (discussão) 06h46min de 3 de fevereiro de 2024 (UTC)Responder
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