Dona Raimunda
Raimunda Gomes da Silva conhecida como Dona Raimunda Quebradeira de Coco (Novo Jardim, 1940 – São Miguel do Tocantins, 7 de novembro de 2018), foi uma trabalhadora rural, líder comunitária e ativista política brasileira[1][2].
Dona Raimunda | |
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Nascimento | 1940 Novo Jardim, MA |
Morte | 7 de novembro de 2018 (78 anos) São Miguel do Tocantins, TO |
Nacionalidade | brasileira |
Prêmios | Diploma Bertha Lutz |
Biografia
editarConhecida internacionalmente, indicada ao Prêmio Nobel da Paz, homenageada pela ONU na Campanha Regional sobre a autonomia das mulheres rurais e indígenas da América Latina e do Caribe.
Foi uma das fundadoras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), criado em 1991 e atuante nos estados do Pará, Tocantins, Piauí e Maranhão[3].
Pela sua atuação na defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras da região do Bico do Papagaio, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do Tocantins e prêmios como o Diploma Mulher-Cidadã Guilhermina Ribeira da Silva, (Assembleia Legislativa do Tocantins)[4] e o Diploma Bertha Lutz (Senado Federal). Foi indicada ao diploma Mulher-cidadã Carlota Pereira de Queirós (Câmara dos Deputados)
Dona Raimunda faleceu na própria residência no povoado Sete Barracas, a cerca de oito quilômetros do município de São Miguel do Tocantins. la lutava contra diabetes e já tinha perdido a visão por causa da doença
Referências
- ↑ Crédito Fundiário vai beneficiar quebradeiras de coco babaçu. Folha do Bico, 15 de agosto de 2013
- ↑ Raimunda Gomes da Silva Arquivado em 21 de setembro de 2013, no Wayback Machine.. Prêmio Claudia 2009
- ↑ BARROS, Valderiza. A concepção de educação das quebradeiras de coco babaçu: um estudo preliminar
- ↑ Assembleia homenageia personalidades com “Diploma Mulher-Cidadã Guilhermina Ribeira da Silva”. Portal CT, 07/03/2013
Ligações externas
editar- Biografias de mulheres - Raimunda Gomes da Silva. Mulher 500 Anos