Dora Ferreira da Silva
Poetisa e tradutora brasileira
Dora Ferreira da Silva (Conchas, 1º de julho de 1918 — São Paulo, 6 de abril de 2006) foi uma poeta e tradutora brasileira.[1] Casada com o Filósofo Vicente Ferreira da Silva, viveu em uma casa na Rua José Clemente, em São Paulo.
Dora Ferreira da Silva | |
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Nascimento | 1 de julho de 1918 Conchas, Brasil |
Morte | 6 de abril de 2006 (87 anos) São Paulo, Brasil |
Residência | São Paulo |
Nacionalidade | Brasileira |
Cônjuge | Vicente Ferreira da Silva |
Ocupação | Poeta e tradutora |
Prémios | Prémio Jabuti (1971) |
Magnum opus | Andanças (1948-1970) |
Seu nome é bastante conhecido na área de tradução, onde realizou importantes trabalhos. Sua obra, contudo, merece especial atenção na poesia: ganhou três vezes o Prêmio Jabuti, e também mereceu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.
Dora Ferreira da Silva fundou e dirigiu, ao lado do marido, a revista Diálogo, nos anos 60 e, no final da década de 1970, criou a revista Cavalo Azul.
O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles.[2]
Traduções feitas por Dora Ferreira da Silva
editar- Elegias de Duino, de Rainer Maria Rilke (Edição da autora, 1956);
- Memórias, sonhos e reflexões, de Carl Gustav Jung (Nova Fronteira, 1945);
- A poesia mística de San Juan de la Cruz (Cultrix, 1952);
- Ângelus Silesius (T.A. Queiroz, 1968), em colaboração com Hubert Lepargneur;
- Vida de Maria, de Rainer Maria Rilke (Vozes, 1944).
Obras da autora
editar- Andanças (Edição da autora, 1970 - Prêmio Jacaré);
- Uma via de ver as coisas (Editora Duas Cidades, 1973);
- Menina e seu mundo (Massao Ohno, 1976);
- Jardins (Esconderijos) (Edição da autora, 1979);
- Talhamar (Massao Ohno, 1982);
- Tauler e Jung (Paulus, 1987), em colaboração com Hubert Lepargneur;
- Retratos da origem (Roswhita Kempf, 1988);
- Poemas da estrangeira (Massao Ohno, 1996 - Prêmio Jabuti);
- Poemas em fuga (Massao Ohno, 1997);
- Poesia Reunida (Topbooks, 1999 - Prêmio ABL de Poesia);
- Cartografia do Imaginário (T.A. Queiroz, 2003);
- Hídrias (Odysseus, 2005 - Prêmio Jabuti);
- O Leque (IMS, 2007);
- Appassionata (IMS, 2008);
- Transpoemas (IMS, 2009).
Ligações externas
editarReferências
- ↑ «Dora Ferreira da Silva». Instituto Moreira Salles. Consultado em 22 de maio de 2017
- ↑ https://ims.com.br/titular-colecao/dora-ferreira-da-silva/