Dow AgroSciences
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A Dow AgroSciences é uma empresa multinacional do setor de agroquímicos.[1][2]
Dow AgroSciences | |
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Atividade | Química |
Fundação | 1897 |
Fundador(es) | Herbert Henry Dow |
Sede | Midland, Michigan, EUA |
Produtos | Defensivos agrícolas |
Website oficial | https://www.dow.com/ |
Áreas de atuação
editarDiante da diversidade e do tamanho da produção agrícola nacional, a DowAgroSciences Brasil desenvolve soluções em diversas frentes.
Sementes e biotecnologia
editarNa área de sementes e biotecnologia, oferece ao mercado híbridos de milho[3], braquiária, sorgo, girassol, além de variedades de soja[4].
Proteção de cultivos
editarHerbicidas
editarA empresa também possui amplo portfólio de herbicidas, atendendo às necessidades do produtor rural nas principais culturas do país, como soja, milho, cana-de-açúcar, arroz, algodão, hortifruti e pastagem. Há também grande demanda por herbicidas por parte de empresas ferroviárias e companhias elétricas a fim de manter estradas,linhas ferroviárias e de transmissão mais acessíveis para os profissionais da área.
Os principais produtos dessa linha são os herbicidas Spider*, Verdict* R, Combine*, DMA*, Garlon*, Gliz**, Mannejo*, Pacto*, Padron*, Plenum*, Starane*, Tordon*.
Fungicidas
editarApós a aquisição da Rohm and Haas Agricultural Business, em junho de 2001[5], a Dow AgroSciences aumentou suas linhas de produtos para manejo de fungos em hortaliças, frutas, videiras, pastagens, arroz e cana-de-açúcar. Fazem parte dessa linha, o Dithane* -fungicida mais vendido no mundo-, bem como o Curathane* e o Bim*.
Inseticidas
editarLinha de frente do desenvolvimento e comercialização de soluções em mais de cem mercados agrícolas em todo o mundo, a linha de controle de insetos da Dow AgroSciences protege culturas de alto valor, como milho, algodão, soja, frutas e hortaliças. Lorsban 480BR*, Intrepid 240SC e Tracer* são os representantes deste negócio. Multicultura e de aplicação tratorizada, o Lorsban 480BR possui excelente espectro de controle. Já a linha Intrepid 240SC é único regulador de crescimento do mercado que acelera a ecdise do inseto, podendo ser usado nas culturas do algodão, da soja, do milho e do tomate. O Tracer, por sua vez, derivado da fermentação de um organismo da natureza, foi vencedor do Green Chemistry Award em 1999 por seu controle em qualquer estágio da lagarta. Também é seletivo aos insetos benéficos.
Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil
editarA Dow AgroSciences possui centros de pesquisas e laboratórios em diversos estados brasileiros, além de uma Estação Experimental na cidade de Mogi Mirim, no interior paulista. Trata-se de um dos doze Centros de Pesquisa mantidos pela empresa no mundo cujo objetivo é o desenvolvimento e a caracterização de novas tecnologias e produtos -um processo que dura em média de 8 a 10 anos.
Também em Mogi Mirim, encontra-se o Laboratório de Química Ambiental voltado ao monitoramento do impacto ambiental dos produtos em desenvolvimento. O interior paulista abriga ainda o Laboratório de Formulações, em Franco da Rocha, onde são desenvolvidas novas formulações de produtos agroquímicos, e o Laboratório de Fitopatologia para a área de Sementes, em Jardinópolis, onde são realizadas diagnoses de doenças de milho e sorgo, além da produção de inóculos dessas doenças, dando suporte ao desenvolvimento de híbridos mais resistentes.
Ainda na área de Sementes, a Dow AgroSciences mantém Unidades de Pesquisas em Guaíra (SP), Indianópolis (MG), Castro (PR) e Cravinhos (SP), essa última teve um investimento que resultará em uma expansão de sua área em quatro vezes até 2015. Em cada uma dessas localidades, avaliam-se novos híbridos de milho para grãos e silagem de planta inteira e grão úmido, milho doce, milho verde, sorgo granífero e sorgo forrageiro. Também se realizam trabalhos na área de Biotecnologia.
2014
editarNo ano de 2014 foram inaugurados mais dois locais de produção e pesquisa. No mês de março, tiveram início as atividades da Unidade de Beneficiamento de Sementes, em Luís Eduardo Magalhães (BA)[6], onde serão realizadas etapas do processo de beneficiamento de sementes de milho, que engloba os processos de recebimento de espigas, retirada da palha, seleção, secagem e debulha (separação das sementes do sabugo).
No mês de abril, foi inaugurado o primeiro Centro de Pesquisa em Melhoramento e Conversão de Traits fora dos EUA, em Sorriso[7], no Mato Grosso. Os pesquisadores dessa unidade irão desenvolver híbridos de milho com características adaptadas ao clima tropical. Também serão realizadas pesquisas com soja, braquiária e sorgo.
Unidades Dow Agrosciences no Brasil
editar- São Paulo (SP) - Escritório Central
- Jardinópolis (SP) – Usina e Unidade de Pesquisa
- MogiMirim (SP) - Estação Experimental
- Cravinhos (SP)- Usina e Unidade de Pesquisa
- Franco da Rocha (SP) – Fábrica/ Laboratório de Formulações
- Jacareí (SP) - Fábrica
- Guaíra (SP)- Unidade de Pesquisa
- Sorriso (MT) - Unidade de Pesquisa
- Castro (PR) - Unidade de Pesquisa
- Capinópolis (MG)- Unidade de Pesquisa
- Luís Eduardo Magalhães (BA) - Unidade de Beneficiamento de Sementes
Referências
- ↑ Luciano Otávio Marques de Velasco e Luciana Xavier de Lemos Capanema (2003). O SETOR DE AGROQUÍMICOS (PDF) (Tese). Consultado em 18 de junho de 2014
- ↑ «Dow AgroSciences investe US$ 100 mi em semente no Brasil». Canal do Produtor/ Estadão Conteúdo / DCI. Consultado em 16 de junho de 2014
- ↑ «Dow AgroSciences lança milho com cinco genes de tolerância». Globo Rural. Consultado em 16 de junho de 2014
- ↑ «Dow AgroSciences passa a comercializar sementes de soja». Agrolink. Consultado em 16 de junho de 2014
- ↑ «Dow to Acquire Rohm and Haas Company's Ag Chemicals Business». PR Newswire. Consultado em 16 de junho de 2014
- ↑ «Inaugurada unidade da Dow AgroSciences em Luís Eduardo». Jornal Gazeta do Oeste. Consultado em 25 de junho de 2014
- ↑ «Dow AgroSciences inaugura novo Centro de Pesquisa em Melhoramento e Conversão de Traits no município de Sorriso (MT)». Grupo Cultivar. Consultado em 25 de junho de 2014