Estação Ferroviária de Lousal

estação ferroviária em Portugal

A Estação Ferroviária de Lousal, originalmente denominado de Louzal, é uma interface da Linha do Sul, que serve a localidade de Lousal, no concelho de Grândola, em Portugal.

Lousal
Estação de Lousal, em 1998.
Estação de Lousal, em 1998.
Identificação: 92809 LAL (Lousal)[1]
Denominação: Estação Satélite de Lousal
Classificação: ES (estação satélite)[1]
Linha(s):
Coordenadas: 38°2′25.3″N × 8°25′21.1″W

(=+38.04036;−8.42253)

Mapa

(mais mapas: 38° 02′ 25,3″ N, 8° 25′ 21,1″ O; IGeoE)
Município: GrândolaGrândola
Serviços: sem serviços
Equipamentos: Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Telefones públicos
Inauguração: 1 de agosto de 1915 (há 109 anos)
Encerramento: sim
Website:

Caracterização

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Em Janeiro de 2011, contava com duas vias, ambas com 407 m de comprimento; só tinha uma plataforma, com 68 m de comprimento, e 70 cm de altura.[2]

 
Neste horário de 1916, a estação surge com o nome de Louzal.

História

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O tramo da Linha do Sado entre Alvalade e Lousal entrou ao serviço no dia 1 de Agosto de 1915.[3]

Em 16 de Setembro desse ano, foi noticiado que já estava em obras a secção entre o Lousal e Alcácer do Sal, prevendo-se a sua abertura para Março de 1916.[4] Em 1 de Julho de 1916, foi anunciada para breve a abertura do troço de Lousal a Grândola.[4] No entanto, o troço seguinte a entrar ao serviço foi só até Canal-Caveira, em 20 de Setembro de 1916.[3]

A Linha do Sado foi terminada com a abertura ao serviço entre Setúbal e Alcácer do Sal, em 25 de Maio de 1920.[5] Após a conclusão da Linha do Sado, o grupo SAPEC iniciou a exploração das minas do Lousal em meados da década de 1930, uma vez que desta forma já podia exportar a sua produção para o estrangeiro.[6]

Em 1934, a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a instalação de uma báscula de 40 t em Lousal.[7]

Em 1944, algumas das locomotivas da Série 0201 a 0224 da CP foram transferidas para o depósito do Barreiro, tendo um dos seus serviços regulares sido rebocar os comboios de minério desde o Lousal até às instalações da SAPEC em Setúbal e ao Barreiro.[8]

Em 1955, o Lousal era uma das estações portuguesas que recebia mais tráfego de comboios vindo de ramais particulares, estando apenas atrás do Barreiro em termos de vagões saídos e toneladas expedidas.[9]

Ver também

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Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  3. a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 29 de Outubro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  4. a b «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1231). 1 de Abril de 1939. p. 202-204. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  5. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  6. GUIMARÃES, 2001:56
  7. «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1105). 1 de Janeiro de 1934. p. 29. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  8. SILVA, José (2005). «Série 0201 a 0224». O Foguete. Ano 4 (15). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 37-39. ISSN 1647-7073 
  9. VALENTE, Rogério Torroais (1 de Outubro de 1955). «Os ramais particulares da rede ferroviária portuguesa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 68 (1627). p. 341-344. Consultado em 16 de Dezembro de 2016 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 

Bibliografia

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  • GUIMARÃES, Paulo (2001). Indústria e conflito no meio rural: Os mineiros alentejanos (1858-1938). Lisboa: Edições Colibri e Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora. 366 páginas. ISBN 972-772-269-5 
 
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Ligações externas

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