Francisco Ferreira de Castro
Francisco Ferreira de Castro (Floriano, 28 de junho de 1923) é um advogado, professor, jornalista e político brasileiro que foi vice-governador do Piauí.[1][2]
Ferreira de Castro | |
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Ferreira de Castro | |
Vice-governador do Piauí | |
Período | 1955-1959 |
Antecessor(a) | Milton Brandão |
Sucessor(a) | Tibério Nunes |
Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí | |
Período | 1955-1959[nota 1] |
Antecessor(a) | Milton Brandão |
Sucessor(a) | Tibério Nunes |
Deputado federal pelo Piauí | |
Período | 1962 |
Deputado estadual pelo Piauí | |
Período | 1951-1955 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de junho de 1923 (101 anos) Floriano, PI |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais |
Cônjuge | Iracema Castro |
Partido | UDN, PTB |
Profissão | advogado, professor, jornalista |
Dados biográficos
editarFilho de Cristino Raimundo de Castro e Maria José Ferreira de Castro. Formou-se advogado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1948. Genro de Osvaldo da Costa e Silva, foi eleito deputado estadual pela UDN em 1950 e após migrar para o PTB elegeu-se vice-governador do Piauí na chapa de Gaioso e Almendra em 1954.[3][4][1][nota 2] Eleito suplente de deputado federal em 1958, exerceu o mandato mediante convocação[5][nota 3] e durante o governo Chagas Rodrigues foi diretor do Instituto de Águas e Energia Elétrica e depois procurador do Piauí junto ao Supremo Tribunal Federal.[6][7]
Após fixar residência em Brasília figurou entre os fundadores do curso de Direito na Universidade de Brasília e da procuradoria-geral do Distrito Federal, instituição na qual aposentou-se. Presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil durante o governo do presidente Costa e Silva,[7] regressou à vida política quando o Regime Militar de 1964 extinguiu o bipartidarismo[8] e em 1986 foi candidato a senador por uma sublegenda do PTB, mas não conseguiu eleger-se.[9][10][nota 4]
Genro de Osvaldo da Costa e Silva, eleito vice-governador do Piauí em 1947.[1]
Notas
- ↑ A partir de 1947, o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Piauí caberia ao vice-governador do estado, direito revogado em 1975.
- ↑ Entre o fim do Estado Novo e a instauração do Regime Militar de 1964 o vice-governador do estado era eleito em chapa dissociada do titular.
- ↑ Entre 15 de agosto e 26 de outubro de 1962, mediante um pedido de licença de Clidenor Santos.
- ↑ A chapa do PTB no Distrito Federal em 1986 era formada por Sebastião Gomes da Silva, José Pinto da Rocha e Ferreira de Castro.
Referências
- ↑ a b c SANTOS, José Lopes dos. Políticas e Políticos: eleições 86. Teresina: Gráfica Mendes, 1988.
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Ferreira de Castro». Consultado em 12 de janeiro de 2020
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1950». Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1954». Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1958». Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ KRUEL, Kenard (2018). Chagas Rodrigues - grandes vultos que honraram o Senado. 1 ed. Brasília: Senado Federal. 412 páginas. ISBN 978-85-7018-966-0
- ↑ a b Redação (1 de junho de 1986). «PTB esta semana deve decidir quem disputará a eleição. Cidade – p. 46». bndigital.bn.gov.br. Correio Braziliense. Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 12 de janeiro de 2020
- ↑ Redação (21 de julho de 1986). «PTB decide pela não-coligação. Política – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Correio Braziliense. Consultado em 24 de janeiro de 2024
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1986». Consultado em 24 de janeiro de 2024