Osvaldo da Costa e Silva
Osvaldo da Costa e Silva[nota 3] (Amarante, 5 de agosto de 1893 – Floriano, 5 de novembro de 1970) foi um odontólogo e político brasileiro, eleito vice-governador do Piauí em 1947.[1]
Osvaldo da Costa e Silva | |
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Osvaldo da Costa e Silva | |
Vice-governador do Piauí | |
Período | 1947-1951 |
Antecessor(a) | Cargo vago[nota 1] |
Sucessor(a) | Milton Brandão |
Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí | |
Período | 1947-1951 |
Antecessor(a) | Cargo vago[nota 2] |
Sucessor(a) | Milton Brandão |
Prefeito de Floriano | |
Período | 1934-1945 |
Antecessor(a) | Teodoro Sobral |
Sucessor(a) | Gonçalo Teixeira Nunes |
Prefeito de Teresina | |
Período | 1935 |
Antecessor(a) | Luís Pires Chaves |
Sucessor(a) | Francisco do Rego Monteiro |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de agosto de 1893 Amarante, PI |
Morte | 5 de novembro de 1970 (73 anos) Floriano, PI |
Cônjuge | Rosa Nunes da Costa e Silva |
Partido | PSD |
Profissão | odontólogo |
Dados biográficos
editarCarreira política
editarFilho de Rodolfo Hermógenes da Costa e Silva e Veneranda Angélica de Oliveira e Silva (Dadinha). Formado em Odontologia pela Faculdade de Medicina da Bahia, elegeu-se deputado federal em 14 de outubro de 1934. Nesse mesmo ano foi eleito prefeito de Floriano, administrando a cidade até 1945, exceto no período onde foi prefeito de Teresina por quatro meses em 1935.[2] Restaurada a democracia após o Estado Novo, foi eleito vice-governador do Piauí via PSD pela Assembleia Legislativa em 1947.[3][4][nota 4] Uma vez investido no cargo, Osvaldo da Costa e Silva serviu junto ao governador José da Rocha Furtado e foi também presidente do Poder Legislativo.[1][nota 2] Em 1958 foi candidato a prefeito de Floriano, mas não venceu a eleição.[5][nota 5]
Irmão do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva e tio do diplomata Alberto da Costa e Silva, tem dois parentes na políticaː é cunhado de Alarico Pacheco, eleito deputado federal pelo Maranhão em 1945, e sogro de Ferreira de Castro, eleito vice-governador do Piauí em 1954.[6][7][8]
Vida pessoal
editarFoi casado com duas filhas da fazendeira Maria Madeira Coêlho Nunesː a primeira, Iracema Nunes da Costa e Silva, morreu de eclampsia na gravidez do primeiro filho, e a segunda, para manter as tradições familiares, Rosa Nunes da Costa e Silva, com esta tendo quatro filhas e dois filhos, um falecido ainda criança, sendo eles: Iracema da Costa e Silva de Castro, Lígia da Costa e Silva Miranda, Orminda da Costa e Silva Ribeiro, Eduardo da Costa e Silva e Rodolfo da Costa e Silva. Também poeta, orador e escritor, Oswaldo da Costa e Silva foi ainda prefeito de Teresina no período de 17/05/1935 a 14/09/1935, deixando o cargo para candidatar-se à prefeitura de Floriano quando disputou eleições com Raimundo Mamede de Castro, vencendo-o e tornando-se prefeito desta cidade.
Notas
- ↑ Humberto de Areia Leão foi eleito vice-governador do Piauí em 1928 na chapa de João de Deus Pires Leal, deposto pela Revolução de 1930, que nomeou Areia Leão como o primeiro dos dez interventores no governo estadual até a eleição de José da Rocha Furtado em 1947. Pouco depois, a Assembleia Legislativa do Piauí recriou o cargo de vice-governador elegendo Osvaldo da Costa e Silva para ocupá-lo.
- ↑ a b A partir de 1947, o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Piauí caberia ao vice-governador do estado, direito revogado em 1975.
- ↑ Esta grafia ficou corrente em razão do Formulário Ortográfico de 1943 e depois devido ao Acordo Ortográfico de 1990 adotado no Brasil em 2015. No entanto, ainda existem registros com a grafia original Oswaldo da Costa e Silva, que pode ser adotada licitamente em âmbito privado.
- ↑ Mediante previsão constitucional análoga à eleição de Nereu Ramos como vice-presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte no mesmo dia em que promulgaram a Constituição de 1946. Conforme o Diário de S.Luiz, Osvaldo da Costa e Silva foi eleito vice-governador após promulgarem a Constituição Estadual de 1947 "em primeiro escrutínio, por absoluta maioria de votos" num pleito onde a bancada da UDN votou em branco.
- ↑ Por imprecisões, falhas, omissões e ausência de dados no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, não foi possível confirmar a qual partido pertencia Osvaldo da Costa e Silva em 1958.
Referências
- ↑ a b SANTOS, Lourival de Carvalho (2021). Cronologia Histórica da Assembleia Legislativa do Piauí (PDF). Teresina: Assembleia Legislativa do Piauí. p. 46
- ↑ SOARES, Nildomar da Silveira (19 de fevereiro de 2002). «Leis Básicas do Município de Teresina» (PDF). Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Consultado em 21 de setembro de 2024
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Constituição de 1946». Consultado em 28 de março de 2022
- ↑ Redação (26 de agosto de 1947). «Notícias do Piauí. Caderno Único, p. 03». bndigital.bn.gov.br. Diário de S.Luiz. Consultado em 16 de abril de 2022
- ↑ BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições Anteriores». Consultado em 16 de dezembro de 2023
- ↑ BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Alarico Pacheco no CPDOC». Consultado em 3 de abril de 2022
- ↑ Redação (26 de agosto de 1947). «Notícia fúnebre: Dona Sinhá Pacheco. Caderno Único – p. 04». bndigital.bn.gov.br. O Combate. Consultado em 3 de abril de 2022
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Ferreira de Castro». Consultado em 3 de abril de 2022