Loxolomia serpentina
Loxolomia serpentina, denominado vernacularmente asa-de-morcego,[1] é um inseto da ordem Lepidoptera; uma mariposa, ou traça, noturna e neotropical da família Saturniidae e subfamília Arsenurinae; classificada em 1869 por J. Peter Maassen junto com o seu gêneroː Loxolomia; a sua ilustração publicada na obra Beiträge zur Schmetterlingskunde, em 1872.[2][3][5] A sua distribuição geográfica é endêmica para o Brasil, da Bahia, Distrito Federal e Goiás para Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo até Santa Catarina;[4][6][7] descrito por Eurico Santos como um "grande lepidóptero... com 160 mm de envergadura" e "asas irregulares",[1] também descrito como tendo um "voo vagaroso".[6] Como uma regra mais ou menos geral nessa família o tamanho do corpo desses insetos é relativamente pequeno em relação ao tamanho de suas asas.[5]
[1] Loxolomia serpentina Asa-de-morcego | |||||||||||||||||||
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![]() Com o número 8, à direita, a ilustração de L. serpentina por J. Peter Maassen, na obra Beiträge zur Schmetterlingskunde (1872). Ao lado uma mariposa Copiopteryx. | |||||||||||||||||||
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Fotografia de L. serpentina em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Loxolomia serpentina Maassen, 1869[2][3] | |||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||
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Camuflagem
editarTrata-se de uma espécie bem camuflada em seu habitat e poucas mariposas grandes são melhores em se misturar ao ambiente quanto Loxolomia serpentina.[8]
Descritor específico
editarO significado da palavra usada em seu descritor específico (serpentina), em latim, quer dizer "semelhante a uma serpente" ou "sinuoso", podendo ter relação com os desenhos nas extremidades laterais das asas anteriores, levemente assemelhados à cabeça de serpentes, ou aos traços serpenteantes de seus desenhos alares internos (o mais provável); ou talvez ter relação com características de seu voo.[9]
Referências
- ↑ a b c SANTOS, Eurico (1985). Zoologia Brasílica, vol. 10. Os Insetos 2ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia. p. 36. 246 páginas
- ↑ a b «Loxolomia serpentina Maassen, 1869» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 20 de dezembro de 2024
- ↑ a b «Loxolomia serpentina Maassen, 1869». SiBBr - Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. 1 páginas. Consultado em 20 de dezembro de 2024
- ↑ a b MACHADO, Paola Amanda Paradella (2023). Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável: perspectivas interdisciplinares:. Volume 6. Brasil: Dialética - Google Books. 124 páginas. ISBN 978-65-252-6991-7. Consultado em 20 de dezembro de 2024
- ↑ a b RAFAEL, José Albertino; MELO, Gabriel Augusto Rodrigues de; CARVALHO, Claudio José Barros de; CASARI, Sônia Aparecida; CONSTANTINO, Reginaldo (2024). Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia (PDF). 2ª Edição Revisada e Ampliada. Manaus: INPA (Wayback Machine). p. 733-734. 880 páginas. ISBN 978-65-5633-046-4. Consultado em 21 de dezembro de 2024
- ↑ a b Crash, Cesar (20 de novembro de 2021). «Mariposa Loxolomia em Minas Gerais». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 20 de dezembro de 2024
- ↑ ORLANDIN, Elton; FAVRETTO, Mario Arthur; PIOVESAN, Mônica; SANTOS, Emili Bortolon dos (2016). Borboletas e mariposas de Santa Catarina:. uma introdução 1ª ed. Brasil: Campos Novos (ResearchGate). p. 164. 214 páginas. ISBN 978-85-915509-8-2. Consultado em 16 de janeiro de 2025
- ↑ Dorling Kindersley (2012). DK Eyewitness Books: Butterfly and Moth:. Discover the Enchanting and Secret Life of Butterflies and Moths in Vivid Detail (em inglês). London: DK - Google Books. p. 46. 72 páginas. ISBN 978-0-7566-9298-8. Consultado em 20 de dezembro de 2024
- ↑ «serpentine» (em inglês). Merriam-Webster. 1 páginas. Consultado em 20 de dezembro de 2024
Ligações externas
editar- Loxolomia serpentina Maassen, 1869 - macho (male), Marcos Cesar Campis (Flickr).