Metro Transportes do Sul
A Metro Transportes do Sul (mais conhecida por MTS), é a empresa que explora o sistema de transportes públicos fornecido através do denominado metro ligeiro de superfície (Metro Sul do Tejo, MST), nos concelhos de Almada e Seixal, em Portugal. O primeiro troço foi inaugurado em 2007 e a rede atual está em funcionamento desde finais de 2008.
MTS - Metro Transportes do Sul, S.A. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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![]() Veículos da MTS em Cacilhas
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Informações | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Local | ![]() ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
País | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tipo de transporte | Metro ligeiro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Número de linhas | 3 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Número de estações | 19 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | www.mts.pt | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Funcionamento | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Início de funcionamento | 2007 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Operadora(s) | MTS - Metro Transportes do Sul, S.A. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dados técnicos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Extensão do sistema | 13,5 km | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bitola | 1435 mm | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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História
editarAntecedentes
editarOs primeiros planos para uma ligação ferroviária circular na margem sul da foz do Tejo, interceptando rotas (fluviais e ferroviárias) oriundas da capital, datam da década de 1930. O pouco que foi posto em prática, integrado na rede ferroviária, teve vida breve — o Ramal do Seixal, desativado e demolido em 1970.[1]
Metro Sul do Tejo / Metro Transportes do Sul
editarDatam de 1985 as primeiras posições públicas da Câmara Municipal de Almada conducentes ao sistema actual, tendo sido assinado dez anos mais tarde entre o Governo e as autarquias envolvidas (já então incluindo não apenas Almada e Seixal, mas também Barreiro e Moita) um Protocolo para o desenvolvimento do metropolitano ligeiro na margem sul do Tejo,[2] nos Paços do Concelho do Barreiro, a 18 de Abril de 1995. O anteprojeto havia sido elaborado por um consórcio liderado pela empresa francesa Semaly-HP-Pret.[3]
O projeto original é o que está ainda em vigor, tendo sido incorporadas apenas alterações de pormenor no traçado, e o calendário de obras e inaugurações sucessivamente dilatado. As três linhas finalmente construídas em 2007-2008 (rede actual) constam do traçado proposto em 1995, com entradas ao serviço previstas para 1997-1999 no eixo Barreiro-Almada-Pragal. Os atrasos sucedem-se e a obra arranca finalmente apenas em 2002, após novo protocolo assinado em 1999.[3]
A empresa que ganhou o concurso internacional para exploração do MST por 30 anos foi a Sociedade Concessionária MTS – Metro Transportes do Sul, SA, cujo principal acionista é o Grupo Barraqueiro / Arriva (que controla também os comboios Fertagus).
O troço entre Corroios e Cova da Piedade foi inaugurado em 30 de Abril de 2007 entrando ao serviço da população em 1 de Maio de 2007. Em 15 de Dezembro de 2007 foi inaugurado o troço entre Cova da Piedade e Universidade. Em 26 de Novembro de 2008, foi inaugurado ao público o troço até Cacilhas.
As 2ª e 3ª fases de construção, que preveem o alargamento pelo concelho do Seixal e a ligação aos da Moita (na Baixa da Banheira) e do Barreiro, mantém-se previstas mas suspensas desde 2008. Em 11 de julho de 2017 a Câmara Municipal do Seixal, juntamente com as juntas de freguesia de Amora e Corroios, e a Comissão de Utentes dos Transportes do Concelho do Seixal, organizou uma ação de sensibilização e protesto na EN10.[4]
Em dados de 2015, este sistema de transporte custou 125,5 milhões de euros desde 2005 e a concessão traz encargos anuais de oito milhões de euros.[5]
O veículo C012 esteve envolvido com uma furgonete e um automóvel ligeiro num acidente com descarrilamento na manhã de 28 de Maio de 2019, na Avenida 23 de Julho, ao Laranjeiro, registando-se seis feridos ligeiros; as causas da ocorrência foram dadas a investigar ao Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários.[6]
Infraestrutura
editarCaracterísticas da via
editarAs vias do MST correm em separado do trânsito rodoviário, ainda que quase sempre em paralelo com a rodovia — tanto lateral como centralmente. Têm apenas cruzamentos de nível com o tráfego rodoviário, com prioridade para os veículos do metro ligeiro; o sistema integrado de localização do veículo permite que este tenha prioridade nos cruzamentos de nível com as ruas ao sinalizar-se a semáforos programados para o efeito[carece de fontes].
Toda a rede apresenta um par de vias paralelas, permitindo dupla circulação — que é habitualmente efetuada pela direita. Além do parque de manobras no depósito em Corroios, existem dois pontos da rede com mais que duas vias paralelas (Pragal e Corroios-Estação), vários aparelhos de mudança de via isolados, e um segmento de via única sem saída na direção da expansão proposta em Corroios.
As vias são encastradas no pavimento e têm a face interior dos carris (aonde encaixam as golas das rodas) a uma distância de 1435 mm (bitola internacional, idêntica à dos metropolitanos de Lisboa e do Porto).
Toda a rede é provida de alimentação elétrica feita, como habitual neste tipo de transporte, por cabo metálico nu suspenso sobre a via de fiação esticada isolada em de postes erigidos para o efeito, a 750 V em corrente contínua.[7]
As plataformas contam com uma altura bastante reduzida, tornando o seu acesso fácil e sem necessidade de grandes infraestruturas.
Linhas
editarDiagrama | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O MST tem três “linhas” de exploração comercial ( ), circulando numa rede em forma de "Y" com um triângulo central e três braços estendendo-se respetivamente para sul (Corroios), oeste (Caparica), e nordeste (Cacilhas). Cada linha usa, total ou parcialmente, dois dos três braços desta topologia. A rede apresenta um total de 19 paragens e uma extensão de 13,5 km.[9]
Apesar da identificação atual das linhas, as mesmas estavam em tempos associadas a diferentes cores em fases diferentes do projeto:
Linha e cor atual |
usadas anteriormente | ||
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[10] | [8] | (wp) | |
vermelha | verde | azul | |
azul | laranja | vermelha | |
verde | azul | amarela |
Todas as paragens da rede (com exceção de Bento Gonçalves) têm correspondência com paragens de autocarro da Carris Metropolitana, havendo pontos intermodais em Cacilhas, com o transporte fluvial (Terminal Fluvial de Cacilhas), em Corroios, com o transporte ferroviário (Estação Ferroviária de Corroios), e no Pragal, também com o transporte ferroviário (Estação Ferroviária do Pragal).[11]
Existem planos de prolongamento da rede, nomeadamente do Seixal a outros concelhos da Margem Sul.[12]
Material Circulante
editarO MST conta com um parque composto por 24 veículos do tipo light rail, numerados de C001 a C024, do modelo Combino Plus, fabricado pela Siemens. Os veículos apresentam uma pintura azul escura e branca, à semelhança do logótipo da empresa gestora da rede, sendo constituídos por quatro segmentos articulados e com passagem livre no seu interior. Comparativamente a outros modelos semelhantes, os veículos do MST são mais longos do que os elétricos articulados originais da Carris, também fabricados pela Siemens, mas mais curtos do que os veículos eurotrams do Metro do Porto.
Os veículos do MST têm uma velocidade máxima de 70 km/h, transportando entre 225 e 300 pessoas, 74 das quais sentadas. Contam com 3 espaços reservados para cadeiras de rodas e carrinhos de bebé e dispõem de ar condicionado. O piso é 100% rebaixado, com uma altura de 30 cm acima do solo ao longo de todo o veículo.
Uma das unidades, a C008, foi alugada em 2007 pela Siemens e esteve a operar na rede de elétricos de Melbourne para fins de pesquisa e desenvolvimento.[13]
Expansão da Rede
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Em fevereiro de 2025 foi apresentado o projeto de expansão da rede do MST, com o prolongamento da Linha 3 até à zona da Trafaria, passando pela Costa da Caparica. Este prolongamento deverá ter cerca de 7 km de extensão e 10 novas estações, estando prevista a sua conclusão em 2029. Prevê-se um tempo de percurso de 19 minutos entre o atual término desta linha e o futuro término junto à Estação Fluvial da Trafaria.[14][15][16]
O projeto de expansão da rede do MST prevê a requalificação dos espaços públicos junto da futura linha e a criação de novos pontos intermodais. Na Costa da Caparica será criado um novo terminal intermodal que permitirá a ligação rápida ao transporte rodoviário da Carris Metropolitana, a Táxis e TVDEs, e a um reformulado serviço de Transpraia.[14][15][16]
O prolongamento da rede do MST está a ser trabalhado conjuntamente por 3 entidades distintas, na sequência de um protocolo de colaboração assinado em julho de 2024:[14][15][16]
- Metropolitano de Lisboa - responsável pela gestão do projeto, pela articulação com as demais entidades envolvidas e por desenvolver os vários relatórios, estudos, sondagens e análises necessárias
- Câmara Municipal de Almada - responsável pela inserção urbana do traçado, nomeadamente com a realização de projetos de requalificação das zonas envolventes
- Transportes Metropolitanos de Lisboa - responsável pelos estudos de tráfego e pela interligação entre as várias opções de transporte público, em articulação com o Metropolitano de Lisboa
De forma a apresentar publicamente o projeto à sociedade civil, e recolher propostas das comunidades locais, foram realizadas várias sessões públicas, organizadas pela NOVA School of Science and Technology:[14][15][16]
- Conferência de Apresentação, realizada a 10 de fevereiro de 2025, no auditório da NOVA School of Science and Technology
- Sessões de Participação Pública, realizadas a 20 de fevereiro, no Casino da Trafaria, e a 21 de fevereiro, no INATEL da Costa da Caparica
- Conferência de Encerramento, realizada a 6 de março, no auditório da NOVA School of Science and Technology
As várias entidades envolvidas no projeto deverão apresentar os estudos preliminares até final de 2026, culminando depois na fase de estudo prévio, na concretização de uma data de início de exploração definitiva, no processo de Avaliação de Impacte Ambiental e no início da construção do prolongamento.[14][15][16]
Referências
- ↑ «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1101). 19 páginas. 1933. Consultado em 2 de Maio de 2010 (sobre a ligação Cacilhas-Caparica)
- ↑ fac simile
- ↑ a b c d e f g António VITORINO: “Metro vai chegar à Margem Sul” Sul Expresso 1995.03.29 (ver fac simile; mapa; enquadramento)
- ↑ CMS: “Seixal - Construção da 2.ª e 3.ª fases do Metro Sul do Tejo Ligará os quatro concelhos: Almada, Seixal, Barreiro e Moita” Rostos 2017.07.07
- ↑ «Concessões na Fertagus e Metro Sul do Tejo já custaram 202,5 milhões ao Estado»
- ↑ João TAVARES: “Colisão de metro e carros fere seis” Correio da Manhã (2019.05.29): p.13
- ↑ Der weltweite Markt für Light-Rail-Vehicles : Märkte – Beschaffungen – Hersteller – Trends Arquivado em 4 de outubro de 2013, no Wayback Machine.: 8. SCI Verkehr GmbH: Köln, 2008.09
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah Mapa-diagrama disponibilizado no sítio oficial da C. M. Seixal em documento
pdf
Arquivado em 25 de maio de 2013, no Wayback Machine. modificado a 2008.02.28, com dados pré-inauguração (cores de linhas e nomes de estações). - ↑ Metro em pleno. Comunicado da C.M.A. à imprensa; 2008.12.05 (original arquivado).
- ↑ Mapa do projeto original: [1] [2] [3]
- ↑ Diagrama da rede no sítio oficial Arquivado em 28 de dezembro de 2008, no Wayback Machine.
- ↑ Rito, Francisco Alves. «Costa anuncia expansão do Metro Sul do Tejo e duas novas pontes». PÚBLICO. Consultado em 30 de março de 2023
- ↑ Australia Combino Plus Siemens March 29, 2007
- ↑ a b c d e André, Mário Rui (8 de fevereiro de 2025). «Almada convida população a discutir a extensão do metro à Costa da Caparica e à Trafaria». LPP / Lisboa Para Pessoas. Consultado em 15 de fevereiro de 2025. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2025
- ↑ a b c d e «O Metro vai chegar à Costa da Caparica e Trafaria | CM Almada». www.cm-almada.pt. 10 de fevereiro de 2025. Consultado em 15 de fevereiro de 2025. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2025
- ↑ a b c d e «Apresentação do Projeto» (PDF). www.cm-almada.pt. 10 de fevereiro de 2025. Consultado em 15 de fevereiro de 2025. Cópia arquivada (PDF) em 15 de fevereiro de 2025