Moura Cavalcanti
José Francisco de Moura Cavalcanti (São Vicente Férrer, 20 de outubro de 1925 — Recife, 28 de novembro de 1994) foi um advogado e político brasileiro que foi indicado governador do Amapá em 1961 e de Pernambuco em 1974.[1][2]
Moura Cavalcanti | |
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Moura Cavalcanti | |
Prefeito de Macaparana | |
Período | 1946–1948 |
Governador do Amapá | |
Período | 1961 |
Antecessor(a) | Amílcar Pereira |
Sucessor(a) | Mário Barbosa |
Ministro da Agricultura | |
Período | 1973–1974 |
Antecessor(a) | Luís Fernando Cirne Lima |
Sucessor(a) | Alysson Paulinelli |
Governador de Pernambuco | |
Período | 1975–1979 |
Antecessor(a) | Eraldo Gueiros |
Sucessor(a) | Marco Maciel |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de outubro de 1925 São Vicente Férrer, PE |
Morte | 28 de novembro de 1994 (69 anos) Recife, PE |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Partido | PSD, ARENA, PDS |
Profissão | advogado, agricultor |
Biografia
editarAos vinte anos foi prefeito da cidade de Macaparana tendo ido ao Recife após deixar o cargo para estudar Direito (1950-1954). Envolvido com a advocacia chegou a ser procurador em Pernambuco e teve como mentor político a figura de Osvaldo Cordeiro de Farias. Nomeado governador do Território Federal do Amapá pelo presidente Jânio Quadros foi destituído do cargo após a renúncia deste em agosto de 1961. De volta ao seu estado foi representante de Pernambuco no conselho deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Secretário da Administração e da Coordenação Política durante o governo de Paulo Guerra e Superintendente de Desenvolvimento do Vale do Serigi durante o governo Nilo Coelho.
José Francisco Moura Cavalcanti ascendeu ao plano federal em 1970 no governo Médici que o nomeou presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a seguir ocupou o Ministério da Agricultura entre 9 de maio de 1973 e 15 de março de 1974. Três meses após deixar o ministério foi indicado governador de Pernambuco (ARENA) pelo então presidente Ernesto Geisel. e confirmado pela Assembléia Legislativa do Estado. Audacioso e empreendedor, formou uma equipe de jovens auxiliares destinados a revolucionar a história de Pernambuco, dentre eles José Jorge de Vasconcelos, Joaquim Francisco de Freitas, Antonio Morais, Gustavo Krause Sobrinho dentre outros pernambucanos que marcaram época e fizeram história. Ao fim de sua gestão, já acometido de grave enfermidade, havia lançado a pedra fundamental do Porto de Suape, construído o Centro de Convenções de Pernambuco, e iniciado o TIP - Terminal Integrado de Passageiros que só foi concluído anos depois pelo então governador Gustavo Krause Sobrinho livrando o centro do Recife já saturado de uma estrutura antiquada que servia de terminal rodoviário intermunicipal sem as mínimas condições. Migrou para o PDS após o retorno do pluripartidarismo.
Foi casado com D. Suçu, tendo falecido em decorrência de uma parada cardíaca, após longa enfermidade que o tirou precocemente dos palanques mas não da vida política, sempre influente e respeitado até os seus últimos dias de vida.
Referências
- ↑ Andrade, Maria do Carmo (30 de abril de 2008). «Moura Cavalcanti». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 11 de fevereiro de 2021
- ↑ «José Francisco de Moura Cavalcanti». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 11 de fevereiro de 2021
- O fim da missão Portella (sic). Disponível em Veja, ed. 302 de 19/06/1974. São Paulo: Abril.
Ligações externas
editar
Precedido por Luís Fernando Cirne Lima |
Ministro da Agricultura do Brasil 1973 — 1974 |
Sucedido por Alysson Paulinelli |