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A partir de uma perspectiva legalista e capitalista entrou para história como um dos grandes terroristas do fim do século XIX. Chamado no meio anarquista de "voz da dinamite", Ravachol foi a personificação do revolucionário que se contrapunha a moralidade burguesa, tida por ele como uma forma de preconceito sempre em desfavor aos pobres. Nesse sentido, não admitia limites para a ação revolucionária, considerando a propriedade e o estado imorais. Daí justificava seus atos que por muitos foram considerados criminosos, empregados como forma de sobrevivência e apoio à causa anarquista em favor da superação do capitalismo.
O seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Os seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica radical do behavio(u)rismo, em que a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para o arranque da revolução cognitiva, no domínio das ciências humanas.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas idéias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".
Os muitos manifestantes envolvidos nos protestos tinham motivações e perspectivas políticas distintas. Enquanto os membros de ONGs e humanistas se contrapunham ao encontro como forma de protestar contra o avanço das políticas neoliberais que consideravam uma ameaça aos direitos humanos e às políticas de saúde, educação e distribuição de renda nos países mais pobre. Na ótica dos ambientalistas as manifestações tinham como objetivo barrar as negociações da OMC chamando atenção para a degradação ambiental resultante das políticas desenvolvimentistas estatais e privadas. Para diversos grupos anarquistas a reunião se mostrou uma ocasião para demonstrar o repúdio ao capitalismo global tanto pelas questões sociais como pelas questões ambientais, através de diferentes formas de ação direta.
A Batalha de Seattle é considerada em certos meios como uma manifestação superior a muitas outras ocorridas nos Estados Unidos da América, perdendo apenas para as manifestações contrárias à Guerra do Vietnã. Os acontecimentos em Seattle obtiveram importância histórica como o marco inicial do movimento pela altermundialização, alternativo à globalização corporativa neoliberal, considerada nociva não só por este movimento.
François Maria Charles Fourier (1772 – 1837) foi um socialistafrancês da primeira parte do século XIX, um dos pais do cooperativismo. Foi também um crítico ferino do economicismo e do capitalismo de sua época e adversário da industrialização, da civilização urbana, do liberalismo e da familia baseada no matrimônio e na monogamia. O caráter jovial com que Fourier realizou algumas de suas críticas, fez dele um dos grandes satíricos de todos os tempos. Propôs a criação de unidades de produção e consumo, as falanges ou falanstérios baseadas em uma forma de cooperativismo integral e auto suficiente assim como na livre perseguição do que chamava paixões individuais e seu desenvolvimento; o qual construiria um estado que chamava harmonia. Neste sentido antecipa a linhagem do socialismo libertário dentro do movimento socialista, mas também em linhas críticas da moral burguesa e cristã restritiva do desejo e do prazer, constituindo-se em um dos precursores do anarquismo e da psicanalise. Em 1808 Fourier já argumentava abertamente em favor da igualdade de gênero entre homens e mulheres, apesar da palavra feminismo só ter surgido em 1937.
José Rodrigues Leite e Oiticica (1882 - 1957), notável militante anarquista, professor, poeta parnasiano e filólogobrasileiro. Membro da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, e um dos grandes articuladores da Insurreição anarquista de 1918 no Rio de Janeiro. Em 1914 tornou-se professor pela Escola Dramática do Rio de Janeiro recebendo a cátedra de Prosódia. Em 1916 publicou um importante conjunto de obras linguístico-filológicas, entre as quais destaca-se seus Estudos de fonologia. No ano seguinte, em 1917 foi nomeado professor do Colégio Pedro II, ano em que também participou ativamente da organização da Greve Geral a nível nacional. Em 1918 no Rio de Janeiro, libertários elaboraram um plano para a derrubada do poder. Entre seus principais articuladores estão José Oiticica, Astrojildo Pereira, Manuel Campos e Agripino Nazaré. O golpe que supostamente contava com o auxilio de militares de baixa patente liderados pelo tenente Jorge Elias Ajus, é marcado para o dia 18 de Novembro de 1918.
Infoshop é o nome dado a uma vitrine, banca ou centro social que serve como ponto de distribuição de informação anarquista, tipicamente na forma de livros, zines, adesivos e cartazes. Infoshops também servem como espaços de encontro e distribuição de recursos para grupos ativistas locais. Infoshops são particularmente comuns no Leste da Europa e América do Norte, mas também podem ser encontradas em outros lugares do mundo. De acordo com o artigo Utne Reader de Chris Atton as infoshops britânicas cresceram "a partir dos centros anarquistas ocupados na década de 1980, como por exemplo o Centro 121 em Brixton, Londres." Outra grande influência foram os Encontros Europeus Internacionais de Infoshops que foram organizados com regularidade durante a década de 1990.
Severino di Giovanni (1901-1931) militante anarquistaitaliano, erradicado na Argentina, conhecido por suas ações diretas violentas contra o estado autoritário, apelidado "o Robin Hood moderno". Di Giovanni nasceu em 17 de Março de 1901 na região dos Abruzzos, Itália, a 180 quilômetros a leste de Roma. Durante sua infância foi fortemente impactado pelas imagens do pós-guerra (Primeira Guerra Mundial): fome, pobreza e soldados mendigando pelas ruas. Severino começou a se rebelar desde pequeno contra qualquer tipo de autoridade. Autodidata, ainda na Itália foi professor sem titulação e tipógrafo. Desde jovem teve contato com as idéias anarquistas através de textos impressos de Bakunin, Malatesta, Proudhon, Kropotkin e Élisée Reclus.
Magonismo é um termo utilizado por historiadores para identificar uma corrente anarquista de pensamento e ação precursora da Revolução Mexicana (1910), em seu tempo representada pelo não-eleitoral Partido Liberal Mexicano (PLM) fortemente influenciado pelas idéias anarquistas dos irmãos Enrique e Ricardo Flores Magón, junto com outros colaboradores do periódico Regeneración como Práxedis G. Guerrero e Librado Rivera. Os magonistas como força revolucionária aspiraram abolir o poder, e nunca a exercer-lo; seu objetivo era a auto-emancipação e o auto-governo.
Jules Bonnot (14 de Outubro de 1876 - 28 de Abril de 1912) foi um anarquistailegalistafrancês famoso por seu envolvimento na organização anarquista criminosa apelidada de Bando Bonnot pela imprensa francesa. Visto por ele próprio como um profissional do crime avesso a carnificinas, tinha como método enganar e iludir seus alvos. Quase sempre passando por empresário, seu gosto por roupas caras lhes valeu o pseudônimo Les Bourgeois (o burguês) entre seus companheiros.
Operário, desde jovem destacou-se na luta social como militante anarco-sindicalista da Confederación Nacional del TrabajoCNT. Demitido durante as greves de 1917, emigrou para França onde permaneceu até 1919. De volta a Espanha, na região País Basco, junto com outros ativistas formou o grupo Los Justiceros com a finalidade de combater o pistoleirismo patronal.
Tomou parte no levante de 19 de julho de 1936 que deu início à Guerra Civil Espanhola, ocasião em que a CNT-FAI e outras organizações libertárias saíram as ruas para desmantelar os setores golpistas. Tendo Durruti combatido nas barricadas de Barcelona e, à frente de um grupo de trabalhadores, assaltado o quartel Atarazanas. Assumiu um papel de destaque nessa revolução, tanto como combatente como enquanto orador sem igual.
Foi morto com um tiro no dia 20 de novembro de 1936, quando se dirigia para a frente de batalha em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas.
Octave Henri Marie Mirbeau (1848 — 1917) foi um notável escritor, crítico de arte, jornalista e entusiasta do anarquismo nascido na França. Autor de diversos romances e peças teatrais, é considerado uma das personalidades mais originais da literatura francesa da chamada "Belle Époque". Entusiasta do anarquismo e ardente deyfusista, encarna o protótipo de intelectual comprometido com os assuntos públicos de sua época, assumindo como dever primordial demistificar as instituições que alienam e oprimem. Nesta tarefa buscou constituir uma estética da revelação que levasse a lucidez, capaz de obrigar os voluntariamente cegos a encararem a realidade das injustiças do mundo. Combateu a sociedade burguesa e a economia capitalista, fazendo frente a formas literárias e estéticas tradicionais que contribuíam para anestesiar consciências, rejeitou o naturalismo, o academicismo e o simbolismo, buscando seu caminho entre o impressionismo e expressionismo.
Foi preso em circunstâncias controversas envolvendo a ação de uma informante do FBI infiltrada em seu grupo, sob a acusação de conspiração com o objetivo da destruição de propriedade privada relacionada à indústria da carne e infraestrutura estatal através uso de explosivos. No entanto, os atentados nunca foram realizados e a intenção de ação de Eric foi considerada uma forma de terrorismo pelo aparelho judiciárioestadunidense.
Durante seu julgamento o promotor público McGregor Scott definiu McDavid como sendo a primeira pessoa relacionada ao Earth Liberation Front a ser condenada nos Estados Unidos, em contraposição McDavid e seus colaboradores afirmaram que a despeito de estarem vinculados a esta organização, as ações por eles planejadas não estavam relacionadas à ELF.
Em 27 de setembro de 2007 foi julgado culpado por um juri popular das acusações a ele imputadas. Em maio de 2008 foi sentenciado à dezenove anos e sete meses na prisão, fato que desencadeou campanhas nos Estados Unidos denunciando o processo pelo qual fora incriminado, e defendendo sua libertação.
Em 1917 foi julgado e condenado como um dos articuladores da Greve Geral. Com o surgimento do Partido Comunista Brasileiro passou a ser atacado por Astrojildo Pereira, comunista ex-anarquista que tinha como meta ampliar a influência do partido através do controle e alinhamento dos sindicatos e dos meios de imprensa operários até então libertários, com a proposta autoritária bolchevique.
Foi responsável direto pela constituição de um dos maiores arquivos existentes sobre a memória dos movimentos operário e anarquista que hoje está sob os cuidados da Universidade de Campinas, levando o seu nome.
Preocupada com a educação infantil, Michel lecionou alguns anos em Paris até 1856. Aos 26 anos nessa mesma cidade já era autora de uma extensa obra literária, política e educacional com foco nos movimentos sociais revolucionários. Participou ativamente da Comuna de Paris, tanto na linha de frente nas barricadas, como em funções de apoio até ser capturada e deportada para a Nova Caledônia. Retornou à França em 1880 onde se tornara extremamente popular, participou de inúmeros eventos e reuniões operárias, continuou sendo vigiada pela polícia pelo resto de sua vida, sendo presa várias vezes por seu ativismo político até sua morte aos 74 anos de idade.
Após seu falecimento continuou sendo considerada e homenageada como uma das mais notáveis anarquistas, feministas, sindicalistas e educadoras libertárias do século XIX, preservando tal reconhecimento até a atualidade.
Eugène Camille Dieudonné (1884 - 1944) também conhecido como Aubertin foi um anarquistafrancês acusado judicialmente de participar das ações da organização ilegalistaBando Bonnot, após ser apontado pelo motorista do carro de transporte de valores do banco Société Générale como seu agressor.
Por esse motivo foi condenado junto com outros a morte na guilhotina, mas Graças aos esforços prévios dos membros Jules Bonnot, Octave Garnier e Raymond Callemin em demonstrar sua inocência, um recurso apresentado por seu advogado ao Presidente Raymond Poincaré foi aceito e sua pena foi modificada para trabalhos forçados perpétuos.
Em 1913 foi enviado para a prisão da ilha Saint Joseph na Guiana Francesa. Treze anos depois, em 1926, depois de duas tentativas de fuga frustradas conseguiu finalmente escapar em uma balsa feita de troncos de palmeiras para o Brasil.
Neste país rapidamente se envolveu em campanhas pela libertação de outros libertários presos, militância que o levou a uma segunda prisão. Mas diante da notoriedade que recebera passou a contar com apoiadores que o auxiliaram em sua libertação e seu retorno a França em 1927. Em 1930 publicou um livro de memórias sobre o tempo em que passou encarcerado chamado A Via dos Condenados. Em 1944 aos sessenta anos faleceu na cidade de Paris.
As motivações de Angiolillo residem na necessidade moral de represália tanto à violência do governo espanhol contra os movimentos independentistas de Cuba e das Filipinas (locais em que o estado espanhol cometera milhares de assassinatos para garantir sua soberania) quanto às medidas repressivas desproporcionais que culminaram nos horrores dos Processos de Montjuïc contra libertários espanhóis e latino-americanos. Diante das marcas das torturas nos corpos de anarquistas que conhecera, e das narrativas trazidas das colônias, Angiolillo tomou para si como imperativa a necessidade de se vingar do governo que cometera tais atrocidades.
Preso na logo após cometer o regicídio Michele Angiolillo seria executado no garrote vil na prisão da cidade de Vergara quase um ano depois de sua ação. Desde então é considerado um dos grandes nomes do anarco-ilegalismo por sua vendetta individual, uma figura algo mítica de grande prestígio entre os libertários espanhóis.
Emma Goldman (1869 — 1940) foi uma anarquista conhecida por seu ativismo, seus escritos e seus discursos políticos que reuniam milhares de pessoas nos Estados Unidos. Teve um papel fundamental no desenvolvimento do anarquismo na América do Norte na primeira metade do século XX.
Atraída pelo anarquismo após a Revolta de Haymarket, Goldman tornou-se uma renomada ensaísta de filosofia anarquista e escritora, escrevendo artigos anticapitalistas bem como sobre libertação feminina e a luta sindical. Ela e o escritor anarquista Alexander Berkman, seu amante e companheiro por toda vida, planejaram assassinar Henry Clay Frick como uma ação de propaganda pelo ato. Embora Frick tenha sobrevivido ao atentado à sua vida, Berkman foi sentenciado a vinte e dois anos na cadeia. Goldman foi presa várias vezes nos anos que se seguiram, por "incentivar motins" e ilegalmente distribuir informações sobre Contracepção. Em 1906, Goldman fundou o jornal anarquista Mother Earth (Mãe Terra).
Durante sua vida, Goldman foi admirada por alguns como livre pensadora e "mulher rebelde", e criticada por outros como defensora de assassinatos políticos e revoluções violentas. Sua escrita e ensaios abrangeram uma variedade de assuntos, incluindo prisões, ateísmo, liberdade de expressão, militarismo, capitalismo, casamento,sufrágio feminino, ela desenvolveu novas formas de incorporar políticas de gênero no anarquismo. Após décadas de obscuridade, nos anos 70 do século XX o legado de Emma voltou novamente a ser reconhecido na medida em que acadêmicas feministas e anarquistas passaram a se interessar em conhecer e divulgar mais acerca de sua trajetória.
A Revolta de Kronstadt foi uma insurreição fracassada dos marinheiros soviéticos da cidade portuária de Kronstadt contra o governo da República Socialista Federativa Soviética da Rússia. Foi a última grande revolta contra o regime bolchevique no território russo durante a guerra civil que assolou o país. A revolta iniciou-se em 1º de março de 1921 na fortaleza naval da cidade, localizada na ilha de Kotlin, no golfo da Finlândia. Tradicionalmente, Kronstadt servia como base da frota russa do Báltico e da defesa de São Petersburgo (então Petrogrado), localizada a 30 km da ilha. Durante dezesseis dias, os rebeldes implantaram uma comuna revolucionária em oposição ao governo soviético que os próprios marinheiros haviam ajudado a consolidar.Avrich (2004), p. 9"},"attrs":{"name":"avrich9"}}">[1]
Os rebeldes, entre os quais muitos comunistas decepcionados com os rumos do governo bolchevique, exigiam uma série de reformas, tais como a eleição de novos sovietes, inclusão de partidos socialistas e grupos anarquistas nos novos sovietes e o fim do monopólio bolchevique no poder, liberdade econômica para camponeses e operários, dissolução dos órgãos burocráticos do governo criados durante a guerra civil e a restauração de direitos civis para a classe trabalhadora. Apesar da influência de alguns partidos da oposição, os marinheiros não apoiaram nenhum em particular.
Convencidos da popularidade das reformas pelas quais lutavam e que tentaram aplicar parcialmente durante a revolta, os marinheiros de Kronstadt esperaram em vão apoio da população no resto do país e rejeitaram o apoio de estrangeiros. Apesar de os conselhos dos oficiais defenderem uma estratégia mais ofensiva, os rebeldes mantiveram uma atitude passiva ao esperar do governo o primeiro passo nas negociações, o que acabou por isolar suas forças do continente. As autoridades, pelo contrário, adotaram uma postura intransigente, apresentando um ultimato exigindo a rendição incondicional no dia 5 de março. Uma vez expirado o prazo da rendição, os bolcheviques enviaram uma série de incursões militares contra a ilha, conseguindo reprimir a revolta em 17 de março após uma série de fracassos e muitas baixas. Houve alguns focos de resistência na ilha, eliminados em 18 de março.
Os rebeldes foram considerados mártires revolucionários por seus partidários e "agentes da Entente e da contrarrevolução" pelas autoridades. A resposta bolchevique à revolta causou grande controvérsia e foi responsável pela desilusão de vários simpatizantes do regime estabelecido pelos bolcheviques,[1] como por exemplo, Emma Goldman. Porém, ainda que a revolta tenha sido reprimida e as exigências políticas dos rebeldes não tenham sido atendidas, ela serviu para acelerar a implantação da Nova Política Econômica (NEP), que substituiu o "comunismo de guerra".Chamberlin (1965), p. 445"},"attrs":{"name":"chamberlin445"}}">[2]
Vicente Rojas Lizcano (1879 – 1943), mais conhecido como Biófilo Panclasta, foi um escritor, ativista político e anarquista colombiano. Em 1904, começou a utilizar o pseudônimo pelo qual ficaria conhecido: Biófilo, "amante da vida", e Panclasta, "inimigo de todos". Iniciou suas atividades revolucionárias ao deixar os estudos em 1899, partindo para a Venezuela para participar da Revolução Liberal Restauradora junto ao exército de Cipriano Castro. Teve seus primeiros contatos com a ideologia anarquista em 1906, em Buenos Aires, na Argentina. Desde então, adotou a ideologia anarquista, e ao longo de sua vida esteve em mais de cinquenta países propagando os ideais anarquistas e participando de manifestações operárias e sindicais, nas quais teve contato com personalidades ilustres como Piotr Kropotkin, Máximo Gorki e Lênin.
Nos últimos anos de sua vida, casou-se com Julia Ruiz, uma conhecida cartomante que trabalhava em Bogotá, e passou a dedicar seu tempo livre para escrever periódicos e conceder entrevistas. Faleceu em 1 de março de 1940, aos 63 anos, vítima de um ataque cardíaco.