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Marxismo é um método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social. A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos que se aplicam à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel das lutas de classes na mudança econômica sistêmica. Na segunda metade do século XIX, os princípios intelectuais do marxismo foram inspirados por dois filósofos alemães: Karl Marx e Friedrich Engels. Análises e metodologias marxistas influenciaram várias ideologias políticas e movimentos sociais. O marxismo engloba uma teoria econômica, uma teoria sociológica, um método filosófico e uma visão revolucionária de mudança social.

A análise marxista tem sido aplicada a diversos temas e tem sido mal interpretada e modificada durante o curso de seu desenvolvimento, resultando em numerosas e às vezes contraditórias teorias que caem sob a rubrica de "marxismo" ou "análise marxista". O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana. A forma de organização econômica ou modo de produção é compreendida como a origem, ou pelo menos uma influência direta, da maioria dos outros fenômenos sociais — incluindo as relações sociais, sistemas políticos e jurídicos, moralidade e ideologia. Assim, o sistema econômico e as relações sociais são chamadas de infraestrutura e superestrutura. À medida que as forças produtivas (principalmente a tecnologia) melhoraram, as formas existentes de organização social tornam-se ineficientes e asfixiam o progresso. Estas ineficiências se manifestam como contradições sociais na forma da luta de classes.

Artigo destacado

O Capital, Livro 1, capa da 1.ª edição, 1867

O Capital. Crítica da Economia Política (em alemão: Das Kapital. Kritik der politischen Oekonomie) é um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) escrito por Karl Marx, que constituem uma análise e crítica do capitalismo (crítica da economia política clássica). Muitos consideram esta obra o marco do pensamento socialista marxista. Nela existem teorias e categorias econômicas complexas, como mais valia, capital constante e capital variável, uma análise sobre o salário e exposição histórica sobre a acumulação primitiva. Resumindo, sobre todos os aspectos do modo de produção capitalista, incluindo também uma crítica sobre a teoria do valor-trabalho de Adam Smith e de outros assuntos dos economistas clássicos.

O Livro Primeiro, O Processo de Produção do Capital, foi o único da série publicado por Marx em vida, em '67. O Livro Segundo, O Processo de Circulação do Capital (1885) e o Livro Terceiro, O Processo Global da Produção Capitalista (1894) foram publicados postumamente por seu fiel companheiro Friedrich Engels a partir de manuscritos e anotações de Marx. Karl Kautsky editou um "quarto" livro em 1905 intitulado Teorias sobre a Mais-Valia.

Citação da semana

Em todo o caso, são os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade dos pobres, os debéis, os marginados, para permitir-lhes decidir.
Papa Francisco (1936 - ). Entrevista em La Repubblica em 11 de novembro de 2016.

Biografias selecionadas

Frantz Omar Fanon[a 1] (francês: [fʁɑ̃ts fanɔ̃]; Forte da França, 20 de julho de 1925Bethesda, 6 de dezembro de 1961), tambem designado como Franz Fanon ou François Fanon, e posteriormente conhecido como Ibrahim Frantz Fanon, foi um psiquiatra e filósofo político natural das Antilhas francesas da colônia francesa da Martinica, hoje um departamento ultramarino francês).

Suas obras tornaram-se influentes nos campos dos estudos pós-coloniais, na teoria crítica e no marxismo. Além de intelectual, Fanon era um radical político, pan-africanista e humanista marxista, preocupado com a psicopatologia da colonização e as consequências humanas, sociais e culturais da descolonização.

Durante o seu trabalho como médico e psiquiatra, Fanon apoiou a Guerra de Independência da Argélia em relação à França e foi membro da Frente de Libertação Nacional da Argélia.

Durante mais de cinco décadas, a vida e obra de Frantz Fanon inspiraram movimentos de libertação nacional e outras organizações políticas radicais na Palestina, Sri Lanka, África do Sul, e Estados Unidos. Ele formulou um modelo para a psicologia comunitária, acreditando que muitos pacientes com problemas de saúde mental se recuperariam se fossem integrados na sua família e comunidade, ao invés de serem institucionalizados. Ajudou também a fundar o campo da psicoterapia institucional enquanto trabalhava em Saint-Alban sob François Tosquelles e Jean Oury. Em What Fanon Said: A Philosophical Introduction To His Life And Thought, Lewis R. Gordon[EN] observou que:

Fanon publicou numerosos livros, incluindo o Os Condenados da Terra (1961). Este influente trabalho centra-se naquilo que ele acreditava ser o papel necessário da violência dos ativistas na condução de lutas de descolonização.

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