Seleção Chilena de Futebol Feminino
A Seleção Chilena de Futebol Feminino é a equipe que representa o Chile nas competições internacionais de futebol feminino.
Alcunhas? | La Roja femenina | ||||||||||||||||||
Associação | Federação de Futebol do Chile | ||||||||||||||||||
Confederação | CONMEBOL | ||||||||||||||||||
Material desportivo? | Adidas | ||||||||||||||||||
Treinador(a) | |||||||||||||||||||
Capitã | Christiane Endler | ||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
História
editarO Chile esteve presente na primeira Copa América da história, em 1991, junto com Brasil e Venezuela e terminando em segundo lugar, com vitória de 1x0 sobre a Venezuela e derrota por 6x1 para o Brasil, que levou o título e conseguiu a classificação para o mundial. Depois desta edição, o Chile produziu campanhas modestas e sempre batendo na trave da classificação.
Em 2011 as chilenas realizaram sua primeira participação nos Jogos Pan-Americanos, sendo esta a primeira aparição do Chile em um torneio a nível internacional além da Copa América. Em Guadalajara, as chilenas caíram com Colômbia, México e Trinidad e Tobago. A estreia foi com um empate sem gols com o anfitrião México, seguido de uma derrota de 1x0 com a Colômbia e uma vitória de 3x0 sobre Trinidad e Tobago, que não foi o suficiente para levar as chilenas para as semifinais.
A grande redenção ocorreu durante a Copa América de 2018, realizada em solo chileno. O mundial da França contava com duas vagas diretas vindas da CONMEBOL e uma para repescagem com a quarta melhor equipe da CONCACAF. Em casa, e jogando diante de sua torcida, o Chile caiu com Colômbia, Paraguai, Uruguai e Peru. Após os empates iniciais com Paraguai e Colômbia, o Chile venceu o Uruguai e selou a classificação para a fase final com uma goleada de 5x0 sobre o Peru. No quadrangular final, topou-se com Brasil, Argentina e Colômbia. A estreia no quadrangular foi com derrota por 3x1 para o Brasil, mas o empate com a Colômbia e a histórica goleada de 4x0 sobre a Argentina ajudaram o Chile a conseguir sua primeira classificação na história para a Copa do Mundo e para a repescagem para os Jogos Olímpicos, marcando um capítulo histórico para o futebol feminino chileno.
Na França, o Chile caiu no grupo F, com Estados Unidos, Suécia e Tailândia. A estreia foi contra a Suécia, terminando com vitória nórdica por 2x0. O segundo jogo, contra as estadunidenses, terminou com mais uma derrota por 3x0. O jogo restante era com a Tailândia, que veio de duas humilhantes goleadas: 13x0 para os EUA e 6x1 para a Suécia. Aquela era a chance do Chile obter sua primeira qualificação para as oitavas de finais logo na sua primeira aparição no mundial. Em um jogo amplamente dominado pelo Chile, os gols só vieram a sair no segundo tempo, com um gol contra de Waraporn Boonsing, seguido por um gol de María José Urrutia, que ampliou o marcador aos 80 minutos. O jogo terminou com uma vitória de 2x0 das chilenas sobre a modesta Tailândia, mas que impediu a classificação para as oitavas (o Chile precisava de mais um gol para eliminar a Nigéria e chegar às oitavas de finais, onde enfrentaria a Alemanha). Por outro lado, conseguiu um feito interessante: tornou-se a seleção com o maior percentual de gols contra em seu saldo de gols durante uma mesma edição da copa: 50%.
Dois anos depois, em 2021, o Chile participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, depois de vencer os Camarões em repescagem: 2x1 no jogo de ida e 0x0 no jogo de volta. Em Tóquio, o Chile caiu em um grupo nada fácil: Canadá, Japão e Reino Unido. As chilenas tomaram conhecimento das adversárias e perderam todos os jogos de seu grupo: 2x0 para o Reino Unido, 2x1 para o Canadá e 1x0 para o Japão.
Na Copa América Feminina de 2022, o Chile lutou por sua segunda aparição na Copa do Mundo Feminina, em um grupo com Bolívia, Colômbia, Equador e Paraguai. A estreia foi com derrota de 3x2 com as paraguaias, seguida por goleada de 5x0 sobre a Bolívia e vitória por 2x1 sobre o Equador. Por fim, quando precisavam vencer a anfitriã Colômbia para chegar às semis, foram goleadas por 4x0 e foram eliminadas. Para a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023, que será realizada entre a Austrália e a Nova Zelândia, o número de seleções participantes se expandirá de 24 para 32. A CONMEBOL enviará 3 representantes diretos e 2 representantes para a repescagem internacional via Copa América. Esses representantes da repescagem internacional serão o quarto colocado da Copa América 2022 e a vencedora da repescagem entre as terceiras colocadas de cada grupo. O Chile terminou na terceira posição em seu grupo, o que possibilitou as chilenas de disputar uma repescagem com a Venezuela. Na repescagem, o Chile venceu a Venezuela nos pênaltis e será a representante Sul-Americana na repescagem internacional junto a Argentina ou Paraguai, que farão a disputa de terceiro lugar.
Campanhas
editarCopa do Mundo
editarDesempenho na Copa do Mundo | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Edição | Fase | J | V | E | D | GP | GC | S |
1991 | Não qualificado | |||||||
1995 | ||||||||
1999 | ||||||||
2003 | ||||||||
2007 | ||||||||
2011 | ||||||||
2015 | ||||||||
2019 | Fase de grupos | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 5 | -3 |
2023 | Não qualificado | |||||||
2027 | A definir | |||||||
Total | Fase de grupos | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 5 | -3 |
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c «Women's Ranking». www.fifa.com (em inglês). Consultado em 13 de julho de 2022
- ↑ Sítio oficial da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) (8 de novembro de 2006). «Historial del Campeonato Sudamericano de Fútbol Femenino» (em espanhol). Consultado em 27 de novembro de 2008