Soneto 48
Soneto 48 |
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How careful was I when I took my way, |
–William Shakespeare |
O Soneto 48 foi escrito por William Shakespeare e faz parte dos seus 154 sonetos.
Traduções
editarNa tradução de Thereza Christina Rocque da Motta,
- Que cuidado tomei quando em meu caminho
- Ao acaso surgiram inutilidades,
- Que para mim continuariam intocadas
- Pelas mãos da falsidade, entregues à confiança.
- Mas tu, para quem minhas riquezas não são nada,
- Zelo mais valoroso, agora meu maior pesar,
- Tu, a mais amada e meu único cuidado,
- Do mais terrível ladrão te tornas presa,
- A ti, não encerrei em uma arca,
- Salvo onde não estás, embora sinta que estejas
- Dentro da gentil clausura do meu peito,
- De onde poderás ir e vir a teu bel-prazer;
- E, mesmo assim, temo que serás roubada,
- Pois a verdade nos rouba quanto maior o prêmio.[1]
Referências
editar- ↑ Thereza Christina Rocque da Motta (tradutora), SHAKESPEARE, William. 154 Sonetos. Em Comemoração Aos 400 Anos Da 1ª Edição 1609-2009. Editora Ibis Libris, 1ª edição, 2009. ISBN 8578230264
Bibliografia
editar- Alden, Raymond. The Sonnets of Shakespeare, with Variorum Reading and Commentary. Boston: Houghton-Mifflin, 1916.
- Baldwin, T. W. On the Literary Genetics of Shakspeare's Sonnets. Urbana: University of Illinois Press, 1950.
- Booth, Stephen. Shakespeare's Sonnets. New Haven: Yale University Press, 1977.
- Dowden, Edward. Shakespeare's Sonnets. London, 1881.
- Hubler, Edwin. The Sense of Shakespeare's Sonnets. Princeton: Princeton University Press, 1952.
- Schoenfeldt, Michael (2007). The Sonnets: The Cambridge Companion to Shakespeare’s Poetry. Patrick Cheney, Cambridge University Press, Cambridge.
- Tyler, Thomas (1989). Shakespeare’s Sonnets. London D. Nutt.
- Vendler, Helen (1997). The Art of Shakespeare's Sonnets. Cambridge: Harvard University Press.
- Engle, Lars (2007). William Empson and the Sonnets: A Companion to Shakespeare's Sonnets. Blackwell Limited, Malden.
- Evans, G. Blakemore, Anthony Hecht, (1996). Shakespeare's Sonnets. Cambridge University Press, Cambridge.
- Hammond, Paul (2002). Figuring Sex Between Men from Shakespeare to Rochester. Clarendon, New York.
- Hubler, Edwin (1952). The Sense of Shakespeare's Sonnets. Princeton University Press, Princeton.
- Kerrigan, John (1987). Shakespeare's Sonnets. Penguin, New York.
- Knights, L. C. (1967). Shakespeare's Sonnets: Elizabethan Poetry. Paul Alpers. Oxford University Press, Oxford.
- Lopez, Jeremy (2005). Sonnet 35. Greenwood Companion to Shakespeare. pp. 1136-1140.
- Matz, Robert (2008). The World of Shakespeare's Sonnets: An Introduction. Jefferson, N.C., McFarland & Co..
- Schoenfeldt, Michael (2007). The Sonnets: The Cambridge Companion to Shakespeare’s Poetry. Patrick Cheney, Cambridge University Press, Cambridge.
- Tyler, Thomas (1989). Shakespeare’s Sonnets. London D. Nutt.
- Vendler, Helen (1997). The Art of Shakespeare's Sonnets. Cambridge: Harvard University Press.
Ligações externas
editar- (em inglês) Análise do soneto