Taj Mahal (canção)

Canção de Jorge Ben Jor

Taj Mahal é uma canção composta pelo cantor brasileiro Jorge Ben, originalmente lançada em seu nono álbum de estúdio, Ben. A canção foi relançada por diversas vezes nos anos seguintes e é considerada um dos maiores sucessos do músico.[1]

"Taj Mahal"
Canção de Jorge Ben
do álbum Ben
Lançamento 1972
Gravação 1972
Gênero(s) MPB
Duração 5:29
Gravadora(s) Philips
Composição Jorge Ben

Lançamento e repercussão

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A canção foi composta e lançada quando o cantor ainda se chamava Jorge Ben, em 1972, como parte do álbum Ben. Taj Mahal é uma referência clara a história do mausoléu homônimo situado em Agra, na Índia. A obra foi construída a mando do imperador Shah Jahan, como prova de amor a Aryumand Banu Begam, sua esposa favorita. Begam morreu após dar à luz o 14º filho de Jahan.[1]

A primeira versão da canção foi descrita como psicodélica pela imprensa por possuir características mântricas e predominantemente instrumentais. Posteriormente, a música foi relançada em diferentes versões, adquirindo arranjos mais dançantes e carnavalescos.[2]

A música foi incluída no livro 1001 Músicas para Ouvir Antes de Morrer.[3]

Regravações

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No ano de 1973 foi relançada em um medley com as canções “País tropical” e “Fio maravilha”, como parte do disco de regravações "10 anos depois". A versão foi responsável pela ampliação do sucesso da música, que se popularizou nos bailes.[2]

Em 1975, Jorge Ben regravou uma nova versão da canção, com duração de 14 minutos, como parte do álbum lançado em conjunto com Gilberto Gil, Gil & Jorge: Ogum, Xangô.[4][5]

Já em 1976, Jorge Ben regravou uma nova versão da canção para seu álbum África Brasil.[4]

No ano 1976, Jorge Ben regravou uma nova versão da canção para seu álbum Tropical.[6]

Em 1979 o cantor estadunidense Taj Mahal lançou uma versão da canção homônima, a qual foi intitulada "Jorge Ben".[2][7]

Plágio de Rod Stewart

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Em 1978 o cantor inglês Rod Stewart lançou a canção Da Ya Think I'm Sexy?. Pouco tempo depois, percebeu-se que a música possuía notas iguais às do trecho "tete/tete/rete/tete/tete/rete", contidas na composição de "Taj Mahal".[8] Após tomar ciência da semelhança, Jorge Ben Jor reclamou a autoria da canção e iniciou um processo por plágio contra Stewart. Este, por sua vez, doou os lucros obtidos com a veiculação da faixa ao UNICEF em 1979 e performou a canção no Music for UNICEF Concert, reaizado na Assembléia Geral das Nações Unidas daquele ano.[9] A partir de 1979 os royalties de "Da Ya Think I'm Sexy?" passaram a ser destinados a Ben Jor.[10]

Em autobiografia lançada em 2012, Rod Stewart admitiu o plágio na melodia, onde relatou que conheceu a canção no Carnaval de 1978 e resolveu utiliza-la como base:[11][12]

Ver também

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Referências

  1. a b «Taj Mahal de Jorge Ben Jor». Rádio Senado. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  2. a b c Schott, Ricardo (13 de fevereiro de 2017). «"Taj Mahal", com Jorge Ben e… "Jorge Ben", com Taj Mahal?». POP FANTASMA. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  3. DIMERY, Robert et al. 1001 músicas para ouvir antes de morrer. Rio de Janeiro: Sextante, 2012.
  4. a b ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houass ilustrado: Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Paracatu, 2006.
  5. Taj Mahal, consultado em 12 de dezembro de 2023 
  6. «Caixa de CDs é a mina de ouro do papa do suingue, Jorge Ben». Estadão. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  7. Taj Mahal - Jorge Ben, consultado em 12 de dezembro de 2023 
  8. Rod Stewart é acusado de plágio - O Fantastico de 18 de fevereiro de 1979[ligação inativa] - Fantastico, 18 de fevereiro de 2009
  9. «Folha de S.Paulo - Polêmica: Ben Jor acusa rappers americanos de plágio - 26/03/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 12 de julho de 2022 
  10. Bravo, Eduardo (10 de janeiro de 2020). «Sua música favorita é um plágio? A história por trás de 8 grandes casos». El País Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  11. «As confissões de Rod Stewart». ISTOÉ Independente. 7 de dezembro de 2012. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  12. «Rod Stewart sua vida é, literalmente, um livro aberto - Jornal do Commercio». web.archive.org. 17 de julho de 2018. Consultado em 12 de dezembro de 2023