Traduções de Harry Potter
Traduções de Harry Potter trata sobre as traduções da série literária Harry Potter em dezenas de idiomas.
Os livros da série Harry Potter se tornaram alguns dos mais amados — e mais criticados — trabalhos de literatura infantil ao redor do mundo, com leitores de todas as idades, e a autora J.K. Rowling saiu da miséria e se tornou mundialmente famosa e bastante rica (estimativas recentes avaliaram sua fortuna, ganha a partir dos livros e filmes, em aproximadamente US$ 1 bilhão). Só nos Estados Unidos há mais de 80 milhões de cópias impressas dos livros, e as vendas mundiais ultrapassam 450 milhões de cópias.[1]
Lista de traduções por lingua
editarIdioma | País | Editora(s) e distribuidor(es) | Tradutor(es) | Título(s) | |
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Inglês (versão original) |
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1. | Africâner | África do Sul | Human & Rousseau (pty) Ltd.[9] |
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2. | Albanês | Albânia | Publishing House Dituria[12] | Amik Kasoruho |
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3. | Árabe | mundo árabe (Origem de tradução: Egito) |
Nahdet Misr[13] |
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4. | Armênio | Armênia | Zangak[15] | ||
5. | Asturiano | Espanha ( Astúrias) | Trabe[19] | Xesús González Rato |
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6. | Azeri | Azerbaijão | Qanun[20] | ||
7. | Basco | Espanha ( País Basco) | Elkarlanean[27] | Iñaki Mendiguren (I-VII) |
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8. | Bengali | Ankur Prakashani[28] |
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9. | Bósnio | Bósnia e Herzegovina | Buybook[29][30] | Mirjana Evtov[31] | |
10. | Bretão | França ( Bretanha) | An Amzer[35][36] |
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11. | Búlgaro | Bulgária | Egmont Group[38] |
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12. | Catalão |
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13. | Chinês (simplificado) | China |
People's Literature Publishing House (人民文学出版社); |
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Chinês (tradicional) | Crown Publishing Company Ltd (皇冠出版社)[44] |
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14. | Croata | Croácia | Algoritam[45] |
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15. | Tcheco | Chéquia | Albatros[46] |
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16. | Dinamarquês | Dinamarca | Gyldendal[48] | Hanna Lützen |
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17. | Neerlandês | Standaard Uitgeverij / Uitgeverij De Harmonie[49] | Wiebe Buddingh' |
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18. | Estoniano | Estónia | Varrak Publishers[50] |
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19. | Feroês | Ilhas Feroé | Bókadeild Føroya Lærarafelags[51] |
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20. | Filipino | Filipinas | Lampara Books[52] | Becky Bravo |
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21. | Finlandês | Finlândia | Tammi | Jaana Kapari-Jatta[53] |
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22. | Francês | Éditions Gallimard | Jean-François Ménard[54] (plus the school books[55]) |
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23. | Frísio ocidental | Países Baixos ( Frísia) | Uitgeverij Bornmeer[56] | Jetske Bilker |
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24. | Galego | Espanha ( Galiza) | Editorial Galaxia |
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25. | Georgiano | Geórgia | Bakur Sulakauri[57] Publishing |
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26. | Alemão | Carlsen Verlag | Klaus Fritz |
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27. | Baixo-alemão | Alemanha | Verlag Michael Jung |
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28. | Grego antigo | Bloomsbury | Andrew Wilson (I)[60][61] |
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29. | Grego moderno | Psichogios Publications[62] |
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30. | Gronelandês | Gronelândia | Atuakkiorfik Greenland Publishers[63] | Stephen Hammeken |
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31. | Guzerate | Índia (Gujarat) | Manjul Publishing House Pvt. Ltd. [65] |
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32. | Havaiano | Estados Unidos ( Havaí) | Evertype[66] | R Keao Nesmith[66] |
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33. | Hebraico | Israel | Miskal Ltd. (Yedioth Ahronoth and Sifrey Hemed)[67] / Books in the Attic Ltd.[68] | Gili Bar-Hillel[69] |
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34. | Hindi | Índia | Manjul Publishing House Pvt. Ltd.[70] | Sudhir Dixit[71] (I-VII) |
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35. | Húngaro | Hungria | Animus Publishing[72] | Tóth Tamás Boldizsár |
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36. | Islandês | Islândia | Bjartur[73] |
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37. | Indonésio | Indonésia | Kompas Gramedia Group[74] | Listiana Srisanti[75] (I-VII) |
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38. | Irlandés | Bloomsbury | Máire Nic Mhaoláin (I) |
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39. | Italiano | Adriano Salani Editore[76] |
Illustrated by Serena Riglietti |
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40. | Japonês | Japão | Say-zan-sha Publications Ltd.[77] | Yuko Matsuoka (松岡 佑子 Matsuoka Yūko?)[78] |
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41. | Khmer | Camboja | Cambodia Daily Press[79][80] | Un Tim |
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42. | Coreano | Coreia do Sul | Moonhak Soochup Publishing Co.[82] |
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43. | Latim | Bloomsbury[83] | Peter Needham[83] (I-II) |
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44. | Letão | Letônia | Jumava[84] |
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45. | Lituano | Lituânia | Alma littera[85] | Zita Marienė |
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46. | Luxemburguês | Luxemburgo | Kairos Edition[86] | Florence Berg (I-II)
Guy Berg (II) |
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47. | Macedônio | Macedônia | Publishing House Kultura (I-V) Mladinska kniga Skopje (VI-VII)[87] |
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48. | Malaio | Malásia | Pelangi Books[85][89] |
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49. | Malaialo | Índia (Kerala) | Manjul Publishing House Pvt. Ltd.[90] |
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50. | Maori | 🇭🇲 Nova Zelândia | Aukland University Press[93] |
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50. | Marati | Índia | Manjul Publishing House Pvt. Ltd.[85] |
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51. | Mongol | Mongólia |
Nepko Publishing (1.ª tradução) |
Д.Аюуш & Д.Батбаяр[102] |
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Monsudar (2.ª tradução)[103][104][105][106] | Н. Энхнаран[103][104][105][106] | ||||
52. | Nepalês | Nepal | Sunbird Publishing House[107][108] |
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53. | Norueguês | Noruega | N. W. Damm & Søn[109] | Torstein Bugge Høverstad |
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54. | Occitano | França ( Occitânia) | Per Noste Edicions[110][111] |
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55. | Persa | Irão | Tandis Books | Vida Eslamiyeh |
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56. | Polonês | Polónia | Media Rodzina[112] | Andrzej Polkowski |
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57. | Português europeu | Portugal |
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Português brasileiro | Brasil | Editora Rocco Ltda.[113] |
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58. | Romeno | Egmont Group[85] (1.ª tradução) | |||
Arthur[118] (2.ª tradução) | |||||
59. | Russo | Rússia | Rosman Publishing[123] (1.ª tradução) |
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Azbooka-Atticus: Machaon (2.ª tradução, originalmente não oficial) [124][125] | Maria Spivak (I-VII)[126] | ||||
60. | Escocês | Reino Unido ( Escócia) |
Black & White Publishing - Itchy Coo[127] |
Matthew Fitt (I)[127] |
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61. | Sérvio |
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62. | Cingalês | Sri Lanka | Sarasavi Publishers (Pvt) Ltd[132] |
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63. | Eslovaco | Eslováquia | Ikar[133] |
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64. | Esloveno | Eslovênia |
Mladinska knjiga[85] |
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65. | Espanhol |
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Ediciones Salamandra[135] |
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66. | Sueco | Tiden Young Books[136] / Rabén & Sjögren[137] | Lena Fries-Gedin[137] |
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67. | Tâmil | Índia | Manjul Publishing House Pvt. Ltd.[138] | PSV Kumarasamy (I-II) |
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68. | Télugo | Índia | Manjul Publishing House Pvt. Ltd.[139] | M. S. B. P. N. V. Rama Sundari |
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69. | Tailandês | Tailândia | Nanmee Books[140] |
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70. | Tibetano | China (Região Autônoma do Tibete) | Bod ljongs mi dmangs dpe skrun khang |
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71. | Turco | Turquia |
Dost Kitabevi |
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Yapı Kredi Kültür Sanat Yayıncılık[145] |
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72. | Ucraniano | Ucrânia | A-BA-BA-HA-LA-MA-HA[85] |
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73. | Urdu | Paquistão | Oxford University Press[154] | Darakhshanda Asghar Khokhar[154][155] (I-IV) |
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74. | Vietnamita | Vietname | Youth Publishing House[156] | Lý Lan |
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75. | Galês | Reino Unido ( País de Gales) | Bloomsbury[85] | Emily Huws[157] (I) |
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Problemas nas traduções
editarTradução nunca é fácil ou precisa; é frequentemente chamada de arte, talvez merecidamente, por requerer um alto grau de artista assim como habilidades técnicas. Traduções bem sucedidas resultam na compreensão completa da língua fonte e da língua alvo, assim como a(s) cultura(s) do povo de ambas línguas. Traduções bem sucedidas são ao mesmo tempo fiéis ao texto original (sem mudanças, adições ou subtrações de qualquer parte do significado) e autêntica à língua alvo, isso é, que pareça ou "sinta" para um nativo da língua alvo ter sido originalmente escrito naquela língua.
Traduções palavra-por-palavra são raramente bem sucedidas, não apenas pelas nuances da escrita (a atmosfera, jogo de palavras, línguagem) que seriam perdidas, mas por causa das diferenças culturais que seriam ignoradas.
A série Harry Potter apresenta alguns desafios especiais aos tradutores:
Cultura
editarO ambiente cultural do livro é decididamente inglês. A história segue um tema familiar em livros infantis ingleses, que são as aventuras numa escola, e muitas dos nuances culturais serão estranhas aos leitores na tradução. Tais coisas requerem tradução cuidadosa e criativa.
Linguagem
editarA linguagem dos livros, refletem, por exemplo, na maneira de falar de Hagrid e revelam muito sobre os vários personagens. Várias expressões e formas de falar são regionais. Executivos educacionais escolheram editar o primeiro livro com algumas adaptações para o inglês americano, uma prática que é muito comum em livros de outros continentes, mas no caso de Harry Potter, este foi recebido com uma certa quantidade de ultraje por parte do leitor.
Palavras inventadas
editarIsso inclui feitiços, encantamentos e palavras mágicas. Muitas palavras de Rowling, por exemplo, são feitas de ou inspiradas no Latim, e possuem uma certa semelhança com a fala inglesa. Priori incantatem, por exemplo (um feitiço que causa uma seqüência dos últimos feitiços que as varinhas produziram), seriam familiares a muitos leitores ingleses pelas palavras prior ("precedente") e incantation ("feitiço"). Alguns tradutores criaram eles mesmos novas palavras, outros recorreram a tradução literal.
Nomes de pessoas, lugares e coisas
editarNomes como Knockturn Alley (br: Travessa do Tranco; pt: Rua Bativolta) e o Pensieve (br: Penseira; pt: Pensatório) são extremamente difíceis de traduzir. A Penseira, por exemplo, é uma bacia mágica onde memórias e pensamentos podem ser colocados e examinados à vontade. Esse nome é uma mistura de duas palavras: pensive, que significa "pensativo", e sieve, um tipo de bacia com perfurações onde finas partículas de uma substância (como farinha) podem passar para separá-las das partes grossas. o nome Knockturn Alley, uma rua perpendicular ao Beco Diagonal onde fica o mercado mágico de Londres, sugere algo batido ou torcido, e é também semi-homófono com "penumbra", sugerindo escuridão e, consequentemente, maldade. Tradutores devem usar criatividade e sensibilidade em usar certos nomes, e alguns são mais bem sucedidos que outros.
O anagrama com o nome de Tom Riddle que aparece no segundo livro analogamente não faz a transição facilmente em outras línguas. Tradutores pode às vezes mudar os nomes no livro para fazê-lo funcionar; por exemplo, o nome do meio Riddle: de Marvolo foi mudado para "Vandrolo" na versão hebraica para que as letras necessárias para a tradução do anagrama estivessem presentes. Deve-se tomar cuidado para lembrar dessas mudanças, entretanto, de modo a não se esquecer delas na tradução dos próximos livros.
Traduções especiais
editarAlgumas traduções, tais como as em latim e grego antigo, foram feitas como exercícios acadêmicos, mas também para estimular interesse em línguas e para dar aos estudantes novos textos para leitura. O grego antigo, de acordo com o tradutor, é o mais longo texto traduzido na língua em 1500 anos, e levou um ano para terminar.[158] Note que em alguns países, como Espanha e Índia, o livro foi traduzido para várias línguas locais (ver a seção publicadores); em alguns casos, o livro foi traduzido para versões distintas de um mesmo idioma, por objetivarem países diferentes (por exemplo, Portugal e Brasil).
Traduções piratas
editarLogo após o sucesso do primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal (lançado nos EUA como Harry Potter and the Sorcerer's Stone), o livro começou a ser traduzido em outras línguas. Na verdade, Harry Potter tornou-se tão popular que até "traduções piratas" (ilegais, traduções não oficiais lançadas antes da tradução oficial) foram criadas.O trabalho pode ser dividido entre múltiplas pessoas para acelerar o processo. Estas traduçãos não autorizadas costumam ser mal escritas e cheias de erros. Casos ocorreram no mundo todo, mas a China é uma dos lugares onde mais se vendem traduções não autorizadas e edições piratas.[159]
Um exemplo notável ocorreu na Venezuela em 2003, quando uma tradução ilegal do quinto livro, Harry Potter e a Ordem da Fênix, apareceu logo após o lançamento da versão original (em inglês) e cinco meses antes do lançamento programado da versão espanhola. A tradução pirata era aparentemente tão ruim que o tradutor adicionou mensagens, incluindo "Aqui vai algo que sou incapaz de traduzir, desculpem", e "Me desculpem, eu não entendi o que isso significa" em algumas seções. Duas pessoas que tinham relação com a versão pirata foram presas.[160]
Outro exemplo notável foi a comunidade da internet formada para traduzir os livros de Harry Potter em Alemão mais rapidamente.[161] Após serem impedidos pelo publicador alemão de liberarem abertamente suas traduções, eles converteram em um site comunitário que (1) traduz os livros para apreciação de seus próprios membros (que evita problemas com direitos autorais, aparentemente), (2) traduz ficção, (3) discute discrepâncias nas traduções oficiais, e (4) criam seu próprio vocabulário.[162]
No Irã, diversas traduções não autorizadas dos livros de Harry Potter coexistem, havendo 16 traduções diferentes para o persa . [163]
Irã não é um membro da Universal Copyright Convention, então editores não tem problemas por publicar livros estrangeiros sem o devido respeito as leis de direitos autorais ou pagando royalites ao autor.[164]
Traduções piratas podem frequentemente serem produzidas mais rapidamente do que traduções oficiais, por inúmeras razões:
- a tradução pode ser produzida como um processo colaborativo, com diversas pessoas trabalhando em paralelo ou em seções diferentes do livro, assim diminuindo o tempo de tradução;
- menos tempo é gasto em edição e correção;
- traduções piratas são frequentemente publicadas online, eliminando o tempo gasto com impressão e distribuição de cópias oficiais.
Isso torna tentador ingressar numa tradução pirata, melhor do que esperar diversos meses por uma tradução oficial a ser emitida. No entanto, pelas mesmas razões acima descritas, traduções piratas são geralmente inferiores às traduções oficiais.
Os agentes que representam J.K. Rowling indicaram no passado, que eles não podem e não pretendem impedir que os indivíduos traduzam livros de Rowling para sua própria apreciação pessoal. Traduções podem ser divertidas, educativas e passatempos desafiadores. No entanto, se alguém tentar publicar uma tradução não autorizada de qualquer forma, fazendo-a acessível para o público em geral para ganho financeiro ou não, está cometendo violação de diretos e poderá ser processado.
Referências
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- ↑ (adaptada para letores estadunidenses).
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