Usuário(a):Pedrofavera/Síria Baathista


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A República Árabe Síria (RAS) foi um estado governado pelo Partido Árabe Socialista Baath entre 1963 e 2024. O período ficou conhecido como “Síria Baathista”, constituindo, junto ao Iraque (1968–2003), um dos dois estados baathistas do mundo árabe. A família al-Assad manteve o controle do país de 1971 até 2024.

O estabelecimento do regime ocorreu após o golpe de estado de 1963, executado por uma coalizão de oficiais militares, predominantemente de origem alauíta. Em 1970, através do movimento denominado “Revolução Corretiva”, Hafez al-Assad destituiu o então presidente Salah Jadid. Durante seu governo, manifestações opositoras foram severamente reprimidas, culminando nos eventos de Hama em 1982. Após seu falecimento em 2000, seu filho Bashar al-Assad assumiu a presidência.

Em 2011, no contexto da Primavera Árabe, protestos anti-governo eclodiram no país, evoluindo para um conflito armado que resultou na fragmentação territorial do Estado. Em dezembro de 2024, uma série de operações militares coordenadas por grupos opositores levou ao colapso do governo baathista. Fontes oficiais russas confirmaram que Bashar al-Assad obteve asilo político em Moscou após deixar o território sírio. [1]

História

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Golpe de 1963

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Oficiais militares neobaathistas comemoram a queda da Segunda República Síria após tomar o poder de seu último presidente democraticamente eleito , Nazim al-Qudsi, ⁣ em 1963.

Após o golpe de 1961 que encerrou a união política entre Egito e Síria, a instabilidade que se seguiu culminou no golpe baathista de 8 de março de 1963. A tomada de poder foi arquitetada por membros do Partido Baath Socialista Árabe, liderado por Michel Aflaq e Salah al-Din al-Bitar. O novo gabinete sírio passou a ser dominado por membros do Baath. [2] [3] Desde a tomada do poder em 1963 pelo seu Comitê Militar, o partido Ba'ath governou a Síria como um estado totalitário. Os baathistas assumiram o controle da política, educação, cultura e religião da Síria, e passaram a monitorar todos os aspectos da sociedade civil através da sua poderosa Mukhabarat (polícia secreta). As forças armadas e a polícia secreta árabes sírias foram integradas no aparelho do partido Baath; após o expurgo das elites civis e militares tradicionais pelo novo regime. [4]

O golpe Baathista de 1963 representou uma “ruptura radical” na história moderna da Síria, a partir da qual o partido Baath monopolizou o poder no país para estabelecer um estado uni partidário e construiu uma nova ordem sociopolítica ao impor sua ideologia estatal. [5] Após a tomada de poder, os oficiais militares neobaathistas iniciaram uma série de expurgos em todo o território sírio como parte da implementação de seu programa ideológico. Os políticos da Segunda República Síria que haviam apoiado a separação entre Síria e República Árabe Unida (RAU) foram sistematicamente removidos e eliminados pelos baathistas. Este processo incluiu o expurgo das forças armadas sírias e sua subsequente subordinação ao Partido Baath Socialista Árabe.

Políticos, militares e civis que apoiaram a separação da Síria da RAU tiveram seus direitos sociais e legais cassados pelo Conselho Nacional para o Comando Revolucionário (CNCR), órgão controlado pelos baathistas. Estas ações permitiram ao regime baathista desarticular toda a estrutura política da Segunda República Síria e desmantelar suas instituições.[6]

Golpe de 1966

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Em 23 de fevereiro de 1966, o Comitê Militar neobaathista executou uma rebelião interna contra a chamada Velha Guarda Baathista, liderada por Michel Aflaq e Salah al-Din al-Bitar. Como resultado, o presidente Amin al-Hafiz foi detido e, em 1º de março, um novo governo Baath, de caráter regionalista e civil, foi instaurado. [3] Embora Nureddin al-Atassi tenha assumido formalmente como chefe de Estado, Salah Jadid foi o verdadeiro governante da Síria entre 1966 e novembro de 1970, [7] que ocupava o cargo de ministro da Defesa na época. [8]

O golpe resultou em uma cisão no Partido Baath pan-árabe original, dividindo-o em dois movimentos distintos: um liderado pelo Iraque (que governou o país de 1968 a 2003) e outro pela Síria. Durante os primeiros meses de 1967, estabeleceu-se um estado velado de guerra entre Síria e Israel. O conflito, motivado pelo cultivo israelense de terras na Zona Desmilitarizada, culminou em confrontos aéreos entre os dois países em 7 de abril. [9] Quando a Guerra dos Seis Dias eclodiu entre Egito e Israel, a Síria entrou na guerra e atacou Israel também. Nos últimos dias da guerra, Israel voltou a sua atenção para a Síria, capturando dois terços das Colinas de Golã em menos de 48 horas. [10] A derrota causou uma divisão entre Jadid e Assad sobre quais os próximos passos a tomar. [11] Um conflito de poder emergiu entre Jadid, que mantinha controle sobre o aparato partidário, e Assad, que comandava as forças militares. Esta disputa interna ficou evidenciada durante os eventos do “Setembro Negro” (também conhecida como Guerra Civil da Jordânia de 1970), quando a retirada das tropas sírias que apoiavam a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) de Yasser Arafat no conflito contra a Jordânia expôs claramente estas divergências.[12]

Hafez al-Assad (1970–2000)

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Hafez al-Assad, presidente da Síria Baathista (1970–2000)
 
Ruínas da cidade de Hama após o massacre de Hama em 1982.

A disputa pelo poder chegou ao seu ápice com o chamado “movimento corretivo” sírio de novembro de 1970, um golpe militar incruento que destituiu Jadid e estabeleceu Hafiz al-Assad como a principal figura do governo. [8] Hafiz al-Assad transformou o estado neobaathista em uma ditadura totalitária caracterizada por seu controle absoluto sobre todas as esferas da sociedade síria: o partido, as forças armadas, a polícia secreta, a mídia, o sistema educacional, as instituições religiosas e culturais, e todos os aspectos da vida civil. Ele consolidou seu poder nomeando membros da minoria alauíta (seu grupo religioso) para posições estratégicas nas forças militares, na burocracia estatal, nos serviços de inteligência e na elite governante. Um culto à personalidade centrado em Hafiz e sua família tornou-se elemento central da ideologia Assadista. [13] que defendia que a dinastia Assad estava destinada a governar perenemente. [14]

Quando Hafez al-Assad assumiu o poder em 1971, iniciou-se um processo de modernização e transformação das forças armadas sírias. Durante a primeira década de seu governo, o exército cresceu 162%, alcançando um aumento total de 264% até 2000. Em determinado período, o investimento militar chegou a consumir 70% do PIB sírio. Em 6 de outubro de 1973, Síria e Egito deflagraram a Guerra do Yom Kippur contra Israel, porém as Forças de Defesa Israelenses conseguiram reverter os avanços iniciais sírios e penetraram ainda mais no território da Síria. [15] A cidade de Quneitra foi extensivamente destruída pelas forças israelenses. No final dos anos 1970, o governo enfrentou uma revolta islâmica liderada pela Irmandade Muçulmana. Militantes islâmicos realizaram ataques contra civis e militares fora de serviço, provocando retaliações das forças de segurança que também vitimaram civis. O ápice deste conflito ocorreu com o massacre de Hama em 1982, [16] quando mais de 40.000 pessoas foram mortas por tropas militares sírias e por paramilitares baathistas. [17] Foi descrito como o “ato de violência mais mortífero” perpetrado por qualquer Estado contra a sua própria população na história árabe moderna [18] [17]

 
A invasão síria do Líbano começou em 31 de maio de 1976. A ocupação síria do Líbano durou até 2005.

Em 1976, a Síria foi convidada pelo presidente libanês Suleiman Frangieh para intervir no Líbano ao lado do governo durante a Guerra Civil Libanesa, combatendo tanto os guerrilheiros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) quanto as forças maronitas libanesas. A Força de Dissuasão Árabe foi formada principalmente por contingente sírio, com aproximadamente 25.000 soldados, complementada por cerca de 5.000 soldados de outros países da Liga Árabe. [19] [20] [21] No final de 1978, após a Liga Árabe estender o mandato da Força Árabe de Dissuasão, Sudão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos anunciaram sua intenção de retirar suas tropas do Líbano, embora tenham prolongado sua permanência até o início de 1979 por solicitação do governo libanês. [22] As tropas líbias foram efetivamente abandonadas e precisaram encontrar seus próprios meios de retornar ao seu país, transformando assim a Força Árabe de Dissuasão (ADF) em uma força exclusivamente síria, embora ainda contasse com a presença do Exército de Libertação da Palestina. [23] Um ano após Israel ter invadido e ocupado o sul do Líbano durante a Guerra do Líbano de 1982, o governo libanês não conseguiu estender o mandato das ADF, terminando assim efetivamente a sua existência, embora não a presença militar síria ou israelita no Líbano. [24] Eventualmente, a presença síria ficou conhecida como ocupação síria do Líbano.

As forças sírias permaneceram no Líbano durante toda a guerra civil libanesa, gradualmente colocando grande parte do país sob controle sírio como parte de uma disputa de poder com Israel, que havia ocupado áreas do sul do Líbano em 1978. Em 1985, Israel começou a se retirar do Líbano, devido à oposição interna em Israel e pressão internacional. Após esta retirada, eclodiu a Guerra dos Campos, com a Síria combatendo seus antigos aliados palestinos. A ocupação síria do Líbano continuou até 2005. [25] Após essa retirada, a Guerra dos Campos eclodiu, com a Síria lutando contra seus antigos aliados palestinos. A ocupação síria do Líbano continuou até 2005. [26]

Em uma mudança significativa nas relações tanto com outros estados árabes quanto com o Ocidente, a Síria participou da Guerra do Golfo liderada pelos Estados Unidos contra Saddam Hussein. O país participou da Conferência multilateral de Madri em 1991 e, durante a década de 1990, engajou-se em negociações com Israel, com a Palestina e a Jordânia. Estas negociações fracassaram, e não houve mais conversações diretas sírio-israelenses desde o encontro do Presidente Hafiz al-Assad com o então Presidente Bill Clinton em Genebra em 2000.[27]

Bashar al-Assad (2000–2024)

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Manifestantes da Revolução do Cedro no Líbano, marchando contra a ocupação militar do regime de Assad no Líbano após o assassinato de Rafic Hariri

Hafez al-Assad morreu em 10 de junho de 2000. Seu filho, Bashar al-Assad, foi eleito presidente em uma eleição na qual concorreu sem oposição. [2] Sua eleição marcou o nascimento da Primavera de Damasco e gerou esperanças de reforma, mas até o outono de 2001, as autoridades haviam suprimido o movimento, aprisionando alguns de seus principais intelectuais.[28] As reformas acabaram se limitando apenas a algumas mudanças pontuais de mercado. [13] [29] [30] Em 5 de Outubro de 2003, Israel bombardeou um local perto de Damasco, alegando ser um centro de treino terrorista para membros da Jihad Islâmica. [31] Em março de 2004, curdos sírios e árabes entraram em confronto na cidade de al-Qamishli, ⁣ no nordeste do país. Sinais de tumulto foram vistos nas cidades de Qamishli e Hasakeh. [32] Em 2005, a Síria pôs fim à sua presença militar no Líbano. [33] O assassinato de Rafic Hariri em 2005 provocou uma forte condenação internacional e desencadeou um levante popular no Líbano, conhecido como "Revolução dos Cedros", que forçou o regime Assad a retirar seus 20.000 soldados sírios e encerrar sua ocupação militar de 29 anos no território libanês.[34] [26] Em 6 de Setembro de 2007, caças estrangeiros, suspeitos de serem israelitas, terão elaborado a Operação Orchard contra um suposto reactor nuclear em construção por técnicos norte-coreanos. [35]

Revolução e guerra civil

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Em 22 de julho de 2011, centenas de milhares de manifestantes sírios se reuniram em Hama durante o início da Revolução Síria, entoando o slogan mobilizador da Primavera Árabe: Ash-shaʻb yurīd isqāṭ an-niẓām” (em árabe: الشعب يريد إسقاط النظام, que significa “o povo quer derrubar o regime!”).
 
Situação militar em dezembro de 2015. O território controlado pelo Estado Islâmico está em cinza.

A Revolução Síria começou em 2011 como parte da Primavera Árabe, uma onda de revoltas que se espalhou pelo mundo árabe. As manifestações públicas na Síria iniciaram-se em 26 de janeiro de 2011 e evoluíram para um levante nacional. Os manifestantes exigiam a renúncia do presidente Bashar al-Assad, a derrubada de seu governo e o fim de quase cinco décadas de domínio do Partido Baath. Desde a primavera de 2011, o governo sírio mobilizou o Exército Sírio para reprimir o levante, e várias cidades foram sitiadas, [36] [37] embora a agitação continuasse. Segundo algumas testemunhas, os soldados que se recusaram a abrir fogo contra civis foram sumariamente executados pelo Exército Sírio. [38] O governo sírio negou os relatos de deserções e culpou os gangues armados por causarem problemas. [39] Desde o início do outono de 2011, civis e desertores do exército começaram a formar unidades de combate, iniciando uma campanha de insurgência contra o Exército Sírio. Os insurgentes se unificaram sob a bandeira do Exército Livre da Síria e passaram a lutar de forma cada vez mais organizada; no entanto, o componente civil da oposição armada carecia de uma liderança organizada. [40]

 
Manifestação pró-Assad na capital Damasco após ataques com mísseis liderados pelos EUA em abril de 2018

A revolta tem conotações sectárias, embora nenhuma das facções no conflito tenha descrito o sectarismo como tendo um papel importante. A oposição é dominada por muçulmanos sunitas, enquanto as principais figuras do governo são alauitas, [40] filiados ao Islã xiita. Como resultado, a oposição conquistou apoio dos estados muçulmanos sunitas, enquanto o governo recebe suporte público do Irã, de maioria xiita, e do Hezbollah libanês. De acordo com várias fontes, incluindo as Nações Unidas, entre 13.470 e 19.220 pessoas foram mortas, sendo aproximadamente metade civis, além de 6.035 a 6.570 combatentes armados de ambos os lados[41] [42] [43] [44] e até 1.400 manifestantes da oposição. [45] Muitos outros ficaram feridos e dezenas de milhares de manifestantes foram presos. Segundo o governo sírio, 9.815–10.146 pessoas, incluindo 3.430 membros das forças de segurança, 2.805–3.140 insurgentes e até 3.600 civis, foram mortos em combates com o que eles caracterizam como "grupos terroristas armados". [46] Para escapar da violência, dezenas de milhares de refugiados sírios fugiram do país para a vizinha Jordânia, Iraque e [47] Líbano, bem como para a Turquia. [48] O número total oficial de refugiados sírios da ONU atingiu 42.000 na altura, [49] enquanto o número não oficial se situava em 130.000.

 
Vista aérea da cidade deDamasco em 2020

A UNICEF informou que mais de 500 crianças morreram nos 11 meses até Fevereiro de 2012, [50] [51] Outras 400 crianças teriam sido detidas e torturadas em prisões sírias. [52] [53] Ambas as alegações foram contestadas pelo governo sírio. [54] Mais de 600 detidos e presos políticos teriam morrido sob tortura. [55] A Human Rights Watch acusou o governo e a Shabiha de usarem civis como escudos humanos quando avançaram sobre áreas controladas pela oposição. [56] Os rebeldes antigovernamentais também foram acusados de violações dos direitos humanos, incluindo tortura, sequestro, detenção ilegal e execução de civis, Shabiha e soldados. [40] A HRW também expressou preocupação com o sequestro de cidadãos iranianos. [57] A Comissão de Inquérito da ONU também documentou abusos desta natureza no seu relatório de Fevereiro de 2012, que também inclui documentos que indicam que as forças rebeldes foram responsáveis pela migração forçada de civis. [58]

Classificada em 8º lugar no Índice Global da Paz de 2024 e em 4º pior no Índice de Estados Frágeis de 2024, [59] a Síria é um dos lugares com mais riscos para jornalistas. A liberdade de imprensa é limitada e o país se enquadra no 2º pior lugar no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2024. [60] [61] A Síria é considerada o país mais corrupto do Médio Oriente [62] [63] sendo classificada como o 2.º país mais corrupto ao nível mundial no Índice de Percepção da Corrupção de 2023. [64] O país também se tornou o epicentro de um cartel de drogas ilícitas patrocinado pelo Estado, o maior do mundo, movimentando bilhões de dólares [65] [66] [67] [68]. A guerra civil na Síria resultou em mais de 600.000 mortes, [69] com as forças pró-Assad vitimando mais de 90% do total de vítimas civis. [a] A guerra levou a uma crise de refugiados em massa, com cerca de 7,6 milhões de imigrantes forçados (dados do ACNUR de julho de 2015) e mais de 5 milhões de refugiados (registados pelo ACNUR em julho de 2017). [78] A guerra também piorou as condições econômicas, com mais de 90% da população vivendo na pobreza e 80% enfrentando insegurança alimentar. [b]

A Liga Árabe, os Estados Unidos, a União Europeia, o Conselho de Cooperação do Golfo e outros países condenaram o uso da violência contra os manifestantes. [40] China e Rússia evitaram condenar o governo ou aplicar sanções, dizendo que tais métodos poderiam evoluir para intervenção estrangeira. No entanto, a intervenção militar foi descartada pela maioria dos países. [83] [84] [85] A Liga Árabe suspendeu a participação da Síria devido à resposta do governo à crise, mas enviou uma missão de observação em dezembro de 2011, como parte de sua proposta para uma resolução pacífica do conflito.[85] As últimas tentativas de resolver a crise foram feitas através da nomeação de Kofi Annan como enviado especial para resolver a crise síria no Oriente Médio.[40] No entanto, alguns analistas sugeriram a partição da região em um leste sunita, norte curdo e oeste xiita/alauita. [86]

Queda do regime de Assad (2024)

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Situação militar após a queda do regime no final de 2024. Os territórios são controlados por: Forças Democráticas Sírias (FDS) em amarelo, Estado Islâmico (EI) em cinza, Exército Sírio (ES) em vermelho, Exército Nacional Sírio (ENS) e Turquia em verde-claro, Regime de Oposição Síria (ROS) em rosa, Tahrir al-Sham em branco, e Exército Livre Sírio (ELS) e Estados Unidos em azul-petróleo.

Em 27 de novembro de 2024, a violência eclodiu novamente. Facções rebeldes, lideradas pelo grupo islamista Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e pelo Exército Nacional Sírio (ENS) apoiado pela Turquia, tomaram o controle de Aleppo, provocando uma campanha de retaliação aérea do presidente sírio Bashar al-Assad, com apoio da Rússia. Os ataques, que atingiram centros populacionais e diversos hospitais na cidade rebelde de Idlib, resultaram em pelo menos 25 mortes, segundo o grupo de resgate Capacetes Brancos. Os países da OTAN emitiram uma declaração em conjunto solicitando a proteção de civis e a infraestrutura crítica para prevenir mais deslocamentos e assegurar acesso humanitário. Eles enfatizaram a necessidade urgente de uma solução política liderada pelos sírios, segundo a Resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU, que defende o diálogo entre o governo sírio e as forças de oposição.

A ofensiva rebelde, iniciada em 27 de novembro de 2024, continuou seu avanço para a Província de Hama após a captura de Aleppo. [87] [88] [89]

Em 29 de novembro, os rebeldes ligados à Frente do Sul abandonaram seus esforços de reconciliação com o governo sírio e lançaram uma ofensiva no Sul, para implementar um movimento em pinça contra Damasco. [90] [91]

Em 4 de dezembro de 2024, intensos confrontos eclodiram na província de Hama quando o exército sírio enfrentou insurgentes liderados por islamistas em uma tentativa de deter seu avanço sobre a estratégica cidade de Hama. As forças governamentais afirmaram ter lançado uma contraofensiva com apoio aéreo, fazendo recuar as facções rebeldes, incluindo o Hayat Tahrir al-Sham (HTS), cerca de dez quilômetros da cidade. No entanto, apesar dos reforços, os rebeldes capturaram a cidade em 5 de dezembro. [92] Os combates levaram a deslocações em massa, com cerca de 50.000 pessoas a fugirem da área e mais de 600 vítimas registradas, incluindo 104 civis. [93]

Na noite de 6 de dezembro de 2024, as forças da Frente Sul capturaram a capital regional de Suwayda, no sul da Síria, após a retirada das forças pró-governamentais da cidade. [94] [95] Simultaneamente, as Forças Democráticas Sírias (FDS), lideradas pelos curdos, capturaram a capital provincial de Deir ez-Zor das forças pró-governo, que também abandonaram a cidade de Palmira na região central da província de Homs. [96] [97] Por volta da meia-noite, as forças de oposição na província meridional de Daraa capturaram sua capital Daraa, bem como 90% da província, enquanto as forças pró-governo se retiravam em direção à capital Damasco. [98], O Exército Livre Sírio (ELS), um grupo rebelde apoiado pelos Estados Unidos, assumiu o controle de Palmira em uma ofensiva a partir da "zona de exclusão militar" (ou "zona tampão") de al-Tanf. [99]

Em 7 de dezembro de 2024, as forças pró-governo recuaram da província de Quneitra, que faz fronteira com as Colinas de Golã ocupadas por Israel. [100] No mesmo dia, o exército israelense auxiliou a FNUOS (Força das Nações Unidas de Observação da Separação) a repelir um ataque.[101]

 
"Vitória da grande revolução síria e a queda do regime criminoso de al-Assad" na TV estatal síria após a queda de Damasco para o HTS. Esta foi a sua única transmissão durante várias horas. [102]

Em 7 de dezembro de 2024, a Frente do Sul penetrou nos subúrbios de Damasco, que foi simultaneamente atacada pelo norte pelo Exército Livre Sírio. Com o avanço dos rebeldes, Assad fugiu de Damasco para Moscou, onde recebeu asilo político do presidente russo Vladimir Putin.[103] </link>[<span title="AP is citing Russian state-owned media citing an unknown Kremlin source. (December 2024)">citação(ões) adicional(ais) necessária(s)</span>] No dia seguinte, as forças de oposição síria capturaram as cidades de Homs e Damasco. Após a queda de Damasco, a República Árabe Síria entrou em colapso, e o Primeiro-Ministro Mohammad Ghazi al-Jalali estabeleceu um governo de transição com a permissão dos rebeldes. [104]

Política e governo

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Desde a tomada do poder em 1963 por seu Comitê Militar neo-Baathista até a queda do regime Assad em 2024, o Partido Baath Socialista Árabe governou a Síria como um estado policial totalitário. [c] Após um período de conflitos internos no partido, Hafez al-Assad assumiu seu controle depois do golpe de Estado de 1970, e sua família dominou a política do país. [105] [106]

Após a adoção de uma nova constituição pela Síria Baathista em 2012, seu governo operava no marco de um sistema presidencialista que nominalmente permitia a candidatura de indivíduos não pertencentes à Frente Progressista Nacional, controlada pelos baathistas e fundada em 1972. [107] [108] Na prática, a Síria Baathista permaneceu um estado uni partidário, que proibia qualquer atividade política independente ou de oposição.[109]

Poder Judiciário

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Na República Árabe Síria não existia um judiciário independente, já que todos os juízes e promotores deviam ser nomeados pelo partido Baath. [110] O sistema judicial sírio incluía a Suprema Corte Constitucional, o Alto Conselho Judicial, a Corte de Cassação e os Tribunais de Segurança do Estado. A Suprema Corte de Segurança do Estado (SCSE) foi abolida pelo presidente Bashar al-Assad através do decreto legislativo nº 53, em 21 de abril de 2011.[111] A Síria tinha três níveis de tribunais: tribunais de primeira instância, tribunais de apelação e o tribunal constitucional, a mais alta corte. Tribunais religiosos tratavam de questões de direito pessoal e familiar. [112]

O artigo 3(2) da Constituição de 1973 estabelecia a jurisprudência islâmica como principal fonte legislativa. O sistema judicial combinava elementos das legislações otomana, francesa e islâmica. A Lei do Estatuto Pessoal n.º 59 de 1953 (modificada pela Lei n.º 34 de 1975) era essencialmente uma codificação da xaria; [113] o Código do Estatuto Pessoal era aplicado aos muçulmanos pelos tribunais da xaria. [114]

Eleições

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As eleições foram realizadas por meio de um processo fraudulento, caracterizado por manipulação em larga escala, votos repetidos e ausência de sistemas de registro e verificação de eleitores. [115] [116] [117] As eleições parlamentares foram realizadas em 13 de abril de 2016 nas regiões sob controle do governo sírio, para eleger todos os 250 deputados do Conselho Popular (Majlis al-Sha'ab), o parlamento unicameral da Síria. [118] Antes mesmo do anúncio dos resultados, diversos países, incluindo Alemanha, EUA e Reino Unido, declararam que não reconheceriam os resultados, argumentando principalmente que estes “não representavam a vontade do povo sírio”. [119] Por outro lado, a Rússia expressou apoio aos resultados do pleito. Diversos observadores independentes e organizações internacionais denunciaram a conduta eleitoral do governo Assad como fraudulenta, com a ONU condenando-a como ilegítima e “sem mandato”.[120] [121] [122] [123] O relatório mundial de 2022 do Projeto de Integridade Eleitoral classificou as eleições sírias como de “fachada”, apresentando um dos piores índices de integridade eleitoral do mundo, ao lado de Comores e República Centro-Africana. [124] [125]

Veja também

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  1. Sources:[70][71][72][73][74][75][76][77]
  2. [79][80][81][82]
  3. Sources describing Syria as a totalitarian state:
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Referências

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