Alcino (futebolista)

futebolista brasileiro

Alcino Neves dos Santos Filho, mais conhecido como Alcino (Rio de Janeiro, 24 de março de 1951Belém, 12 de agosto de 2006), foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante.[1]

Alcino
Informações pessoais
Nome completo Alcino Neves dos Santos Filho
Data de nasc. 24 de março de 1951
Local de nasc. Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morto em 12 de agosto de 2006 (55 anos)
Local da morte Belém, Pará, Brasil
Altura 1,94 m
destro
Apelido Negão Motora
Informações profissionais
Posição atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1969–1970
1970
1970–1975
1976
1977–1978
1979
1980–1981
1981
1981
1982
1983–1984
1983
1983
1983
1984
1985
1986
1989
1990
Madureira
Olaria
Remo
Grêmio
Portuguesa
Atlético Goianiense
Internacional de Limeira
Bangu (empréstimo)
Paysandu
Santa Cruz
Rio Negro
Marília (empréstimo)
Sampaio Corrêa (empréstimo)
América de Natal (empréstimo)
Campo Grande
Vila Nova
Uberaba
Independente
Pinheirense

Times/clubes que treinou
2001 Ananindeua (treinador de goleiros)

Carreira

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Início

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Nascido em família humilde nos subúrbios do Rio de Janeiro, Alcino começou no clube de sua vizinhança, o Madureira - inicialmente, de modo recreativo,[2] e, a partir dos 16 anos, nas categorias de base propriamente ditas do "Tricolor Suburbano". Ainda na base, despertou atenção de emissários do Flamengo, em cujos juvenis ele chegou a realizar treinos em 1967.[3] Contudo, as finanças familiares só permitiram por seis meses os deslocamentos à Gávea,[4] com Alcino descuidando-se da assiduidade também pela boemia precoce e gosto por contravenções e pequenos furtos.[3]

Ainda juvenil, Alcino também tentou jogar no Fluminense, mas não terminou liberado pelo Madureira.[4] Em 1970, já destacando-se como artilheiro nos juvenis, teve suas primeiras chances no time principal do MAC, com três gols (um deles, sobre o Vasco da Gama em sete partidas pelo estadual no elenco treinado por Dequinha. Embora promissor, a postura descompromissada de Alcino em Conselheiro Galvão veio a render-lhe uma suspensão por tempo indeterminado na reta final. Como a maior parte de sua remuneração advinha das bonificações pós-vitórias, o atacante negociou então com o Olaria.[3]

O alvianil era na época visto como o mais forte entre os clubes cariocas considerados pequenos: viria a ser o terceiro colocado no estadual de 1971, início de era dourada que atrairia em 1972 o próprio Garrincha e renderia em 1973 uma primeira participação na Série A do campeonato brasileiro - possuindo ao longo desse curto período alguns jogadores convocados à seleção brasileira.[5] Alcino, contudo, durou pouco na Rua Bariri, não tardando em ter sua personalidade desaprovada pelo treinador Jair Rosa Pinto.[3]

Com fama não apenas de "craque-problema" mas também pelo envolvimento em pequenos delitos, Alcino foi recusado por outros clubes dos subúrbios cariocas, negado por Bangu, Bonsucesso e Campo Grande.[3] Na inatividade, participou em Madureira de assalto no qual foi reconhecido e criminalmente processado.[6] Ao mesmo tempo, o Remo buscava um novo atacante e buscou informar-se com seu ex-zagueiro Assis, então no Fluminense, sobre potenciais atacantes bons e baratos pelo Rio. Assis sugeriu Alcino,[4] que, por sua vez, viu na oferta de um clube do distante Pará a oportunidade para escapar da possibilidade real de ser preso em decorrência do processo criminal.[7]

Alcino chegou em Belém em dezembro de 1970 [7] e viria a ser considerado o maior ídolo do Remo.[8] onde tornou-se tricampeão paraense (1973, 1974 e 1975) tornando-se artilheiro nestas edições - respectivamente, com 7 gols, 12 gols e 21 gols.[9] Em paralelo, na vida pessoal, constituiu família, com esposa e filhos paraenses,[10] alguns concebidos fora do casamento.[11]

Alcino também é o 2º maior artilheiro do Remo, com 158 gols marcados.[12] atrás apenas de Dadinho.[13] Seu brilho foi usado como argumento de reabilitação pelos advogados do clube para impedir a execução da pena de 64 meses de prisão à qual havia sido condenado, algo que fazia-o evitar viajar com o Remo para partidas no Rio de Janeiro, prevenindo-se da possibilidade de ser preso. A própria vítima do assalto veio a concordar e o processo criminal terminou arquivado em 1974,[14] permitindo que Alcino, em 1975, se destacasse também como autor de um dos gols (juntamente com Mesquita) de recordada vitória remista dentro do estádio do Maracanã sobre o Flamengo de Zico.[15]

O sucesso rendeu transferência ao Grêmio em 1976;[16] foi somente sem a concorrência com Alcino que o Paysandu pôde, precisamente naquele ano, encerrar tabu de 24 jogos sem vencer o Re-Pa e voltar a obter o campeonato paraense, seu único entre os títulos bicolores de 1972 e de 1980.[17]

Grêmio e Portuguesa

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Alcino chegou ao Grêmio em contexto no qual o novo clube, que tivera seu recordista heptacampeonato gaúcho seguido acumulado na década de 1960 recentemente igualado em 1975 pelo arquirrival Internacional, buscou em Alcino e nos argentinos Agustín Cejas e Oscar Ortiz os principais reforços para impedir que a marca fosse superada.[18]

Alcino enfrentou a inconveniência de chamar-se de modo parecido com o maior artilheiro gremista, Alcindo,[16] e não chegou a marcar gol no clássico Grenal.[19] Mas teve bons momentos no antigo Olímpico Monumental,[20] sagrando-se (com 17 gols) o artilheiro do estadual de 1976.[21]

O Tricolor venceu o primeiro turno, mas ao fim o Inter conseguiu estabelecer o recorde do octacampeonato. O treinador gremista Paulo Lumumba daria lugar a Telê Santana,[22] que ao longo do Brasileirão de 1976 viria a desaprovar as contínuas indisciplinas de Alcino, engedrando a negociação do atacante com a Portuguesa.[23] Foi contratado em março de 1977, em um cenário forte da Lusa para ser o parceiro do ícone local Enéas. A dupla teve bons momentos tanto no estadual de 1977, em que a equipe foi semifinalista, como na primeira fase do Brasileirão daquele ano, onde foi vice-líder do Grupo C, à frente do Corinthians.[24]

Pela nova equipe, Alcino chegou a ter repercussão nacional ao marcar no torneio gol similar a um lance famosamente perdido por Pelé, chutando desde o meio do campo no Pacaembu para encobrir o goleiro do América de Natal.[25] Com um bom início da passagem pela Portuguesa [25] lhe credenciando até aspirações à seleção brasileira,[26] Alcino seria inclusive o primeiro futebolista com quem o torcedor rubro-verde ilustre Flávio Gomes, então adolescente, teria se encorajado a dialogar.[20]

Porém, em 1978 a boa fase inicial diluiu-se com declínio de boas apresentações, acusações de condutas antiprofissionais (notadamente um gol perdido supostamente de modo intencional em duelo contra o Remo) e turbulências crescentes na vida conjugal, gradualmente deixando a titularidade no Canindé.[27]

Ainda artilheiro e campeão

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Embora ainda possuísse propostas de clubes de expressão, Alcino optou em 1979 por aceitar boa oferta financeira e de mordomias extras apresentada pelo Atlético Goianiense. Teve individualmente bom desempenho no Dragão, com oito gols em sete jogos pelo Brasileirão daquele ano, mas sem que o coletivo permitisse ao clube goiano ir além do 62º lugar. A crise financeira que agravou-se no Atlético inviabilizou a permanência de Alcino,[28] negociado em 1980 com a Internacional de Limeira.[29]

Na Inter de Limeira, Alcino foi uma das figuras em campanha destacada no Paulistão daquele ano - sexto lugar geral e eliminada pelo São Paulo somente na na prorrogação das semifinais do segundo turno.[29]

No início de 1981, Alcino passou então quatro meses no Bangu, entre janeiro (quando chegou a marcar em vitória de 3-2 sobre o Vasco da Gama pelo Brasileirão de 1981) e abril, motivado pela boa proposta financeira e pela proximidade que teria dos familiares ainda residentes no Rio de Janeiro.[29]

Ao fim do primeiro semestre, o Paysandu travou negociação com a Inter de Limeira, ainda detentora do passe de Alcino, para tê-lo em troca do ponta Lupercínio.[4] Alcino aceitou a proposta do tradicional rival do Remo pela motivação pessoal de se reaproximar da família, que se reinstalara em Belém em função do final do casamento do jogador.[30] Em 10 de maio, ele já fazia um primeiro Re-Pa pelo Paysandu, em 0-0 que decidiu quadrangular amistoso com ULA Mérida e Izabelense.[31]

Pelo o Paysandu, Alcino esteve na rodada inicial do campeonato paraense de 1981, em empate em 1-1 em Santa Izabel do Pará contra o Izabelense em 21 de junho.[32] O "Papão" seria o campeão estadual naquele ano, mas sem que Alcino se ambientasse de modo duradouro na Curuzu, tanto pelo passado bastante atrelado ao Remo como pela decadência física e pelos rotineiros problemas disciplinares, chegando a receber suspensão interna.[4] Ausente da segunda rodada e começando no banco na terceira, nesta Alcino pôde marcar dois gols em goleada de 6-0 sobre o Tiradentes.[32] Foi a única ocasião em que marcou na campanha, sendo seus outros quatro gols pelo clube acumulados entre três partidas amistosas que disputou entre maio e novembro.[4]

Alcino ainda foi titular na quinta rodada, a marcar a saída do treinador Orlando Fantoni; para a quinta, o Paysandu, já treinado por João Avelino, optou por recontratar o ídolo Chico Spina como referência ofensiva. Embora Alcino e Spina chegassem a jogar juntos, como em vitória de 3-1 em clássico com a Tuna Luso já pelo segundo turno, Alcino não integrou a metade final do estadual, realizado em quatro turnos: das 21 partidas, esteve presente em oito, e somente em duas atuou em todos os 90 minutos.[32] Disputou outras duas vezes o Re-Pa como bicolor, sem vencer, embora o empate em 2-2 (substituindo Roque no decorrer do duelo) em 30 de julho no Mangueirão permitisse a volta olímpica do primeiro turno;[31] seu terceiro clássico foi a derrota de 1-0 (onde, titular, terminou substituído por Evandro) que, em 10 de setembro, rendeu ao Remo o título do segundo turno, e foi também a última participação de Alcino no estadual de 1981.[32]

Decadência

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Dono do próprio passe ao ser liberado em novembro de 1981 pelo Paysandu, Alcino negociou com o Santa Cruz por novos fatores pessoais, ao receber ordem judicial que restringia-o de aproximar-se da família após episódio de agressão. Contudo, pouco atuou em Pernambuco: novos episódios de indisciplina fizeram a equipe coral rescindir em março de 1982 com o atacante.[30] A inatividade o fez chegar a ter mais de cem quilos ao chegar ao seu clube seguinte, com quem acertou somente em janeiro de 1983 - o Rio Negro, onde esteve inicialmente até abril, pelo Brasileirão daquele ano.[33]

Ainda em 1983, Alcino atuou por outros três clubes, normalmente passando por três meses em cada um e sem maiores destaques: defendeu, na ordem, o Marília, o Sampaio Corrêa e o América de Natal,[34] regressando então ao Rio Negro. Em sua segunda passagem pelo clube, teve relativo protagonismo no vice-campeonato amazonense de 1984, mas nova polêmica extracampo - ao acidentalmente, enquanto dirigia o ônibus que levava o elenco alvinegro, atropelar e matar um morador de rua.[33] A tragédia faria Alcino deixar Manaus, voltando ao Rio de Janeiro em agosto de 1984 para defender o Campo Grande,[34] equipe que recentemente havia vencido a segunda divisão brasileira em 1982 e feito um satisfatório campeonato carioca em 1983.[35]

Contudo, Alcino não se destacou no Campo Grande,[34] que terminou o estadual de 1984 em penúltimo e rebaixado - com sua equipe-base rumando em boa parte ao vizinho e rival Bangu,[35] o que não foi o caso do atacante: ele chegou a dar a carreira por encerrada, após os três meses em que defendeu o "Campusca". Em agosto de 1985, foi convencido a retoma-la pelos dirigentes do Vila Nova, ainda atraídos pelo desempenho que Alcino tivera em 1979 pelo rival Atlético Goianiense. Alcino não vingou, mas estendeu satisfatoriamente a carreira no Uberaba em 1986 - com o qual foi terceiro colocado no campeonato mineiro daquele ano, abaixo apenas da dupla Atletico e Cruzeiro. Ao fim de julho, com o contrato encerrado, novamente viu-se aposentado.[34]

Até 1989, Alcino chegou a instalar-se no município de Duque de Caxias e conciliar emprego de servente da Supergasbras com trabalhos temporários diversos para sustentar-se.[34] Naquele ano, descobrindo casualmente seu paradeiro no Rio de Janeiro, dirigentes do Independente do bairro belenense da Marambaia requisitaram-no na sede da Supergasbras para ser o reforço de impacto do "Galo" para o campeonato paraense de 1989. Autorizado sob condições pela ex-esposa a voltar a Belém, Alcino regressou com 15 quilos acima da massa ideal e logo lesionou um músculo da coxa, participando de apenas dois jogos. Ainda assim, teve esperanças de acertar um retorno ao Remo para encerrar definitivamente a carreira.[36]

A negociação com o Remo não prosperou, mas Alcino ainda jogou o campeonato paraense de 1990, pelo Pinheirense. A equipe do distrito de Icoaraci contratou-o preponderantemente pelo marketing, com Alcino, recuado para a posição de meia, marcando somente um gol, mas destacando-se pelo empenho e boas jogadas exibidos ao enfrentar em março o Remo em jogo polêmico:[36] o duelo se encaminhava para encerrar sem gols até que o tento da vitória remista, ao ser assinalado já no quinto minuto de acréscimos do segundo tempo, desatasse revolta contra a arbitragem,[37] noticiada como tendenciosa ao "Leão".[36] Nove jogadores do Pinheirense terminaram expulsos na confusão,[37] incluindo Alcino.[36] Ele não chegou a ser escalado pelo treinador Juan Álvarez para os outros dois duelos contra o Remo e,[37] em julho, assinou a rescisão com o último clube da carreira.[36]

Morte e homenagens

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Reestabelecido no Pará, Alcino atravessou a década de 1990 com problemas financeiros, embora pudesse morar em sítio como funcionário de antigo dirigente do Remo e manter tanto hábitos relacionados ao álcool como ritmo de jogo em partidas de várzea - curiosamente, como goleiro, criando fama a ponto de ser brevemente empregado como treinador de goleiros do Ananindeua no início da década de 2000.[38]

Alcino integrou a Seleção Paraense ideal do século XX, em eleição promovida em 2000 entre cronistas da imprensa esportiva estadual.[4] Em 2001, foi eleito como o melhor atacante remista. Na noite de entrega, ele recebeu o prêmio das mãos de seu filho caçula Edson, o qual não via havia mais de uma década, protagonizando naquela noite um dos mais belos e emocionantes encontros na TV esportiva do Estado.[39]

Alcino morreu em 20 de julho de 2006,[40] vítima de câncer generalizado. Uma das últimas homenagens em vida foi proporcionada pela ESPN Brasil, celebrando-o no Mangueirão em dia de jogo na chamativa campanha feita pelo Remo na vitoriosa Série C com o qual o clube pôde festejar a temporada do centenário.[41]

Em 2017, o jornalista Mauro Tavernard publicou a biografia Alcino Negão Motora.[42] Em 2020, o Remo elegeu o seu time dos sonhos, promovendo enquete entre torcedores. Alcino foi o único considerado hors concours, propiciando que Bira fosse eleito em seu lugar para a posição de centroavante.[43]

Títulos

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Remo
Paysandu

Destaques

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Remo
Grêmio
  • Artilheiro do Campeonato Gaúcho: 1976

Referências

  1. «Que fim levou? ALCINO... Ex-atacante do Remo, Portuguesa e Grêmio». Terceiro Tempo. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  2. TAVERNARD, Mauro (2017). A vida no Irajá. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 30-36
  3. a b c d e TAVERNARD, Mauro (2017). Primeiros passos no futebol. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 37-39
  4. a b c d e f g DA COSTA, Ferreira (2013). Alcino – O eterno artilheiro azulino. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 26-31
  5. DO VALLE, Emmanuel (16 de outubro de 2017). «O Olaria de 1971: A curta, porém intensa, "Era de Ouro do Alvianil da Rua Bariri"». Trivela. Consultado em 19 de janeiro de 2025 
  6. TAVERNARD, Mauro (2017). O famoso assalto. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 51-53
  7. a b TAVERNARD, Mauro (2017). Assis, o "Anjo". Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 54-59
  8. «Remo de todos os tempos: Bira é eleito o melhor centroavante "depois de Alcino" e fecha elenco». Globo Esporte. 22 de maio de 2020. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  9. Resumo histórico do campeonato paraense (2004). Anuário Placar 2003. São Paulo: Editora Abril, pp. 228
  10. TAVERNARD, Mauro (2017). A construção de uma nova família (2)". Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 222-226
  11. TAVERNARD, Mauro (2017). O início oficial da fábrica de filhos". Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 203-208
  12. «Alcino, o "Negão Motora"». Acervo da Bola. 24 de março de 2017. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  13. DA COSTA, Ferreira (2013). Dadinho - Deixou sua marca de grande artilheiro no Pará. Gigantes do futebol paraense. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 104-106
  14. TAVERNARD, Mauro (2017). Ameaça de prisão nunca mais. Será?". Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 212-216
  15. TAVERNARD, Mauro (2017). Vitória histórica no maior do mundo". Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 242-250
  16. a b TAVERNARD, Mauro (2017). O adversário de Elías Figueroa. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 260-268
  17. BRANDÃO, Caio (29 de abril de 2019). «Há 40 anos, alvoroço no Re-Pa: as histórias deliciosas de Dadá em seus tempos de Paysandu». Trivela. Consultado em 19 de janeiro de 2025 
  18. BRANDÃO, Caio (23 de abril de 2014). «Elementos em comum entre Grêmio e San Lorenzo». Futebol Portenho. Consultado em 19 de janeiro de 2025 
  19. Em cada jogo, uma guerra (maio de 2005). Placar Especial 35 Anos - Coleção de Aniversário n. 2, "Os Grandes Clássicos". Editora Abril, pp. 90-97
  20. a b TAVERNARD, Mauro (2017). Parte III - 1976-1979. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 256-257
  21. Resumo histórico do campeonato gaúcho (2004). Anuário Placar 2003. São Paulo: Editora Abril, pp. 275
  22. TAVERNARD, Mauro (2017). Alcino x Figueroa. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 275-278
  23. TAVERNARD, Mauro (2017). A chegada de um novo "moralizador" na vida do Negão: Telê Santana. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 279-283
  24. TAVERNARD, Mauro (2017). Novo time e novo parceiro. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 284-288
  25. a b TAVERNARD, Mauro (2017). O gol que Pelé não fez. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 289-291
  26. TAVERNARD, Mauro (2017). O nascimento de Edson. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 296-298
  27. TAVERNARD, Mauro (2017). Enfretando a dupla RexPa e o drama das pensões alimentícias. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 292-295
  28. TAVERNARD, Mauro (2017). Atlético Goianiense (1979). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, p. 304
  29. a b c TAVERNARD, Mauro (2017). Inter de Limeira (1980) e Bangu (1981). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 305-308
  30. a b TAVERNARD, Mauro (2017). Paysandu (1981) e Santa Cruz (1982). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 309-314
  31. a b DA COSTA, Ferreira (2015). 1981. Remo x Paysandu - Uma "Guerra" Centenária. Belém: Valmik Câmara, pp. 143-144
  32. a b c d DA COSTA, Ferreira (2013). 1981 - Papão traz de novo Chico Spina e ganha o bicampeonato. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 209-213
  33. a b TAVERNARD, Mauro (2017). Rio Negro-AM (1983 e 1984). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 309-314
  34. a b c d e TAVERNARD, Mauro (2017). Marília-SP (1983), Sampaio Corrêa-MA (1983), América-RN (1983), Campo Grande-RJ (1984), Vila Nova-GO (1985) e Uberaba-MG (1986). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 316-317
  35. a b DO VALLE, Emmanuel (3 de dezembro de 2018). «O Campo Grande de 1982/83: Quando a Zona Oeste do Rio levantou um título nacional». Trivela. Consultado em 20 de janeiro de 2025 
  36. a b c d e TAVERNARD, Mauro (2017). Independente-PA (1989) e Pinheirense (1990). Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 318-321
  37. a b c DA COSTA, Ferreira (2013). 1990 - Remo coloca a faixa de bicampeão, sob a batuta de Paulinho de Almeida. Parazão Centenário. Teresina: Halley S.A. Gráfica e Editora, pp. 251-255
  38. TAVERNARD, Mauro (2017). A derradeira morada no sítio. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 332-336
  39. «Alcino l A carreira do folclórico atacante do Remo». 15 de novembro de 2023 
  40. «Há 10 anos, Remo perdia ídolo Alcino». remo100porcento. 20 de julho de 2016. Consultado em 11 de setembro de 2023 
  41. TAVERNARD, Mauro (2017). Homenagem da ESPN Brasil e derradeira entrevista. Alcino Negão Motora - A História do Gigante do Baenão. Belém: RM Graph Editora, pp. 374-377
  42. «Jornalista produz livro sobre Alcino, ex-atacante e ídolo do Clube do Remo». Globo Esporte. 18 de novembro de 2016. Consultado em 17 de janeiro de 2025 
  43. «Remo de todos os tempos: Bira é eleito o melhor centroavante "depois de Alcino" e fecha elenco». Globo Esporte. 22 de maio de 2020. Consultado em 17 de janeiro de 2025 
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