Coimbra

município e cidade de Portugal
(Redirecionado de Conimbricense)
 Nota: Para outros significados, veja Coimbra (desambiguação).

Coimbra é a cidade portuguesa capital do Distrito de Coimbra, estando inserida na sub-região Região de Coimbra (NUT III) e na Região do Centro (NUT II).[1]

Coimbra
Em sentido horário: Coimbra vista a partir do rio Mondego; Universidade de Coimbra; Orla de Coimbra; Mosteiro de Santa Cruz; Baixa de Coimbra.
Brasão de Coimbra Bandeira de Coimbra

Localização de Coimbra
Mapa
Mapa de Coimbra
Gentílico Coimbrense,
Conimbricense,
Coimbrão
Área 319,4 km²
População 140 796 hab. (2021)
Densidade populacional 440,8  hab./km²
N.º de freguesias 18
Presidente da
câmara municipal
José Manuel Silva (PPD/PSD.CDS-PP.NC.PPM.A.RIR.VP, 2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1111
Região (NUTS II) Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III) Região de Coimbra
Distrito Coimbra
Província Beira Litoral
Orago Rainha Santa Isabel
Feriado municipal 4 de julho (Rainha Santa Isabel de Portugal)
Código postal 3000 Coimbra
Sítio oficial www.cm-coimbra.pt
Município de Portugal

É sede do Município de Coimbra que tem uma área total de 319,40 km2[2], 140 796 habitantes[3] em 2021 e uma densidade populacional de 441 hab./km2, subdividido em 18 freguesias[4]. O município é limitado a norte pelo município da Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul pela Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

Coimbra é uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do Mondego em 1537.[5] Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do Estado Novo.[6] Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até 1255,[7] e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.[8]

Coimbra é atravessada pelo rio Mondego, que nasce na Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade.[9] A população estudantil da cidade ronda os 37 000 matriculados,[10] parte no ensino superior público não politécnico, parte no ensino superior público politécnico e parte no ensino superior privado.

O feriado municipal ocorre a 4 de julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa. Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. No dia 22 de junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foi declarada Património Mundial pela UNESCO.

História

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 Ver artigo principal: História de Coimbra
 
A cidade de Coimbra em 1598
 
Sé Velha de Coimbra

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio Mondego, Emínio. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal [carece de fontes?], D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares.

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

 
Coimbra em 1669

A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido — em 1856 surge o primeiro telégrafo elétrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

 
Coimbra em 1855

Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos. Outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem ainda hoje em plena atividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo. Na área do Teatro Universitário pode distinguir-se o TEUC — Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Este organismo autónomo da AAC da Universidade de Coimbra é o grupo de Teatro Universitário mais antigo da Europa em atividade contínua. Foi fundado em 1938 pelo Prof. Doutor Paulo Quintela e pelo Dr. Manuel Deniz-Jacinto, foi a segunda escola de Teatro em Portugal de onde saíram inúmeros atores do panorama cultural português, e sempre se caracterizou pelo seu papel de resistência cultural. O TEUC apresentou os seus espetáculos pela Europa, África e Brasil, tendo recebido numerosas condecorações e prémios ao longo da sua história. Ainda agora, na atualidade, o TEUC continua a ganhar prémios em diversos festivais de teatro universitário quer em Portugal quer além-fronteiras. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo.

A 26 de abril de 1919 foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[11]

Alcaides-Mores do Castelo de Coimbra e Presidentes da Câmara Municipal de Coimbra

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População

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Número de habitantes[12]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
40 681 45 075 51 996 54 105 62 872 62 870 76 494 85 702 98 027 106 404 110 553 138 930 139 052 148 443 143 396 140 816

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[13]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021
0–14 Anos 16 895 19 843 18 036 21 777 23 069 23 434 26 649 27 260 32 830 24 824 20 521 17 837 16 520
15-24 Anos 11 597 12 998 13 697 17 001 17 114 21 192 18 383 18 380 22 585 23 148 21 727 14 987 13 885
25–64 Anos 22 783 25 499 26 382 33 712 40 370 46 680 52 695 53 655 68 222 73 099 81 656 81 786 74 877
65 Anos 3 436 3 825 3 720 4 738 5 870 7 240 8 677 10 865 15 293 17 981 24 539 28 786 35 534

(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Património

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  A cidade de Coimbra inclui o sítio "Universidade de Coimbra - Alta e Sofia", Património Mundial da UNESCO.  
 
Praça João Paulo II e Aqueduto de São Sebastião
 
Café Santa Cruz.
 
Igreja de Santiago
 
Jardim da Manga
 
Torre da Universidade de Coimbra

Educação

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Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa — a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao papa pelo rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos, contando com alguns dos mais seletivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.

Atualmente, toda a Alta Universitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em processo de modernização no âmbito do reconhecimento da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível, mais bonita e mais dinâmica. É também aí que vai nascer o Tribunal Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.

É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior associação de estudantes do país — a Associação Académica de Coimbra fundada a 3 de novembro de 1887. Esta organização representa todos os alunos da Universidade.

Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e institutos de ensino superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama, Instituto Superior Miguel Torga, Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB), Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade tenha um total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.

Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os cantos de Portugal por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de uma vasta rede de ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse estatuto herdado do passado, a que não é alheia a diversificada oferta nos vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da maioria dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim bem como o seu famoso ambiente estudantil e a vasta tradição académica que lhe está associada.

 
Palácio das Escolas (Universidade de Coimbra)

A cidade tem também um vasto número de escolas públicas e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no ranking nacional — Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária José Falcão (pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola Secundária de Dom Dinis (pública), Escola Secundária de Jaime Cortesão (pública) e a Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).

A cidade de Coimbra apresenta um clima mediterrânico de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. No Inverno as temperaturas variam entre 15 °C diurnos e 5º noturnos no mês mais frio, podendo beirar os 0º em vagas de frio, ao passo que no Verão as temperaturas oscilam entre os 29 °C diurnos e 16º noturnos podendo chegar aos 40 °C e até mesmo ultrapassar. As maior e menor temperaturas registadas em Coimbra no período 1971–2000 foram 41,6 °C e -4,9 °C. Porém,há registos de -7,8 °C em 1941 e 42,5 °C em 1943.[14]

Dados climatológicos para Coimbra
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 23,0 25,5 29,5 32,5 35,0 41,6 40,2 40,0 40,0 34,6 27,6 25,2 41,6
Temperatura máxima média (°C) 14,6 15,9 18,3 19,3 21,6 25,3 28,1 28,5 26,9 22,4 18,0 15,4 21,2
Temperatura mínima média (°C) 4,6 5,9 6,9 8,4 10,8 13,5 15,0 14,4 13,4 10,9 7,7 6,3 9,8
Temperatura mínima recorde (°C) −4,9 −4,0 −3,3 −1,5 2,0 4,1 6,8 6,0 2,0 −2,6 −3,1 −2,8 −4,9
Precipitação (mm) 112,2 105,6 65,5 84,8 79,5 39,8 12,8 14,4 51,7 102,6 109,4 126,8 905,1
Fonte: Instituto de Meteorologia (IM) (Climatologia de 1971-2000) [15]

Cultura e lazer

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O grande espaço museológico de Coimbra por excelência é o Museu Nacional de Machado de Castro junto à Sé Nova, instalado no Palácio Episcopal de Coimbra. Considerado um dos mais importantes museus do país, possui coleções importantes de pintura, escultura, ourivesaria, cerâmica e têxteis.

A universidade possui também coleções museológicas de raro valor, destacando-se as coleções de instrumentos científicos dos séculos XVIII e XIX do Museu de Física, e as coleções de Antropologia, Zoologia, Botânica e Mineralogia do Museu de História Natural. Recentemente, estas coleções foram agrupadas no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que é assim um dos núcleos museológicos de ciência mais importantes a nível europeu.

Coimbra é também uma cidade de arte, existem 31 galerias de arte espalhadas por toda a cidade, que receberam mais de 200 000 visitantes em 2003.[16]

Jogos sem Fronteiras

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Em 1993, Coimbra foi a cidade portuguesa anfitriã dos Jogos sem Fronteiras. Numa primeira fase estiveram representadas as seguintes cidades de 7 países:

Numa 2ª fase:

Música

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Sé Nova (Sé Catedral de Coimbra), Coimbra.
 
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra.

Enquanto uma das primeiras capitais de Portugal e sede da mais antiga universidade Portuguesa, Coimbra tem sido ao longo dos séculos um importante centro musical. Historicamente, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa Cruz (fundado por D. Afonso Henriques) e a Universidade (com aula de música desde 1323) constituíram os principais centros de produção e prática musical. D. Pedro de Cristo e Carlos Seixas são referências cimeiras na música portuguesa, a que se juntam os nomes de D. Pedro da Esperança, D. Francisco de Santa Maria, D. Heliodoro de Paiva, Fernão Gomes Correia, Vasco Pires, Mateus de Aranda, Pedro Thalésio ou José Maurício.

O fado de Coimbra está intimamente ligado às tradições académicas e caracteriza-se por uma guitarra com uma estrutura, configuração e afinação própria. Nomes como Adriano Correia de Oliveira e Zeca Afonso, cantores e poetas da resistência à ditadura, revolucionaram a música tradicional portuguesa. É ainda ligado ao Fado de Coimbra que temos a mais emblemática casa de Fados; O Centro Cultural àCapella. Numa antiga capela do Séc. XIV, reúnem-se todas as noites os melhores músicos da atualidade fadística: Nuno Correia da Silva, Ricardo Dias, Nuno Botelho, Bruno Costa e outros dão-nos o que o fado tem de melhor!

Na música ligeira contemporânea, particularmente em géneros como o rockabilly e o blues, surgem vários nomes associados a Coimbra. Desses são exemplos JP Simões, Legendary Tiger Man (Paulo Furtado, vocalista dos WrayGunn), os WrayGunn e os Bunnyranch.

Atualmente, a cidade dispõe de vários centros de formação em música, aos mais diversos níveis, destacando-se o Conservatório de Música de Coimbra, a Escola Diocesana de Música Sacra e a Licenciatura em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Coimbra é ainda considerada uma "cidade de coros", devido ao elevado número deste tipo de formação na cidade. Destacam-se, entre os coros académicos, o Orfeon Académico de Coimbra, o Coro Misto da Universidade de Coimbra e o Coro da Capela da Universidade de Coimbra. Outros agrupamentos ativos são o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, o Coro D. Pedro de Cristo, o Choral Poliphonico de Coimbra e o Coro Aeminium.

A nível do reportório e/ou da formação, há ainda grupos mais especializados como a Capela Gregoriana Psalterium, o Coro Vox Etherea, o Grupo Vocal Ad Libitum ou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra.

O Orfeon Académico de Coimbra (OAC) é um dos mais ilustres representantes da cidade, da Universidade e da Academia. Nos seus 130 anos de história, tem mantido uma presença reconhecida no panorama da cidade e do país. É o coro mais antigo de Portugal, em atividade e um dos mais antigos da Europa.

Por este organismo, mais antigo que a própria Associação Académica de Coimbra, passaram inúmeros nomes de relevo da vida cultural, política e social do país. Ícones da Canção de Coimbra como Luiz Goes, José Afonso, Fernando Machado Soares, Sutil Roque e Fernando Rolim, citando apenas alguns, fizeram parte do OAC.

Até 1974 era um coro exclusivamente masculino, tendo nesse ano começado a admitir elementos femininos de modo a melhor se adaptar à realidade estudantil.

O OAC é conhecido pelas inúmeras digressões que fez pelos 4 continentes. Para além disso, já representou Portugal ao mais alto nível no Festival Europália 91, na Expo'98, na UNESCO, e foi o primeiro coro português a cantar na Basílica de S. Pedro.

Hoje continua a sua atividade com cerca de 50 coralistas, estudantes de Coimbra, e continua a levar a música coral, a canção de Coimbra (Fado de Coimbra), e a música popular a todo o país e ao estrangeiro.

Por outro lado, o papel da mulher na música da Universidade de Coimbra foi reconhecido em 1956 pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC), o coro misto, em atividade, mais antigo da Academia.

De facto, não se permitia até aí às mulheres a participação em grupos musicais, tendo o Coro Misto da Universidade de Coimbra sido pioneiro.

Ao longo dos seus 50 anos de história, o CMUC serviu de exemplo aos outros coros universitários, os quais acabaram por se render ao peso da mulher na Universidade e se tornar mistos.

Hoje, o Coro Misto da Universidade de Coimbra é composto por cerca de 70 elementos e distingue-se dos restantes coros da cidade pela divulgação da música de Coimbra, empenhando-se na promoção de compositores da cidade de Coimbra, além do típico repertório de música popular e erudita, nacional e estrangeira.

De destacar o recém editado CD "Miserere", que reúne a obra de Francisco Lopes de Macedo e de José Maurício, a primeira das quais não foi cantada desde o século XIX.

Outro ícone incontornável da cena musical, cultural e académica conimbricense é a Orxestra Pitagórica. Não só pela sua antiguidade, mas, sobretudo, por representarem aquilo que de mais genuíno deve haver num estudante de Coimbra: espírito crítico, irreverência e muito boa disposição, este é um grupo que marca, de forma indelével, a passagem dos estudantes por Coimbra. Datam do final do século passado as primeiras atuações da Orxestra Pitagórica. Em 1981, pouco depois da fundação da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, ressurge com o objetivo primordial de preencher um lacuna muito grave em termos académicos, ou seja, o de não haver ninguém capaz de dizer coisas serias a rir, o que equivale a dizer que a irreverência académica já não se manifestava genuinamente, isto é, que o estudante havia esquecido o que de mais sério há: a alegria e o espírito académico.

Assim, para o Sarau da Queima das Fitas de 1981, reorganizou-se a Orxestra Pitagórica, retomando o agrupamento que havia, em tempos, existido no seio da academia. Dotada de instrumentos sérios como violas, acordeão, cavaquinhos e bandolins, etc., e de instrumentos seríssimos, como sanitas, sinais de transito, autoclismos, cântaros, chapéu de chuva de guizos, etc., a Orxestra Pitagórica lançou ao público o seu repertório cénico e musical de cariz vincadamente "gargalhorico" e popular, dando o toque estudantil a algumas pitorescas músicas que popularmente são entoadas por esse Portugal além. Dos seus últimos 25 anos de vida, sem interrupções, a Orxestra Pitagórica já calcorreou todo este Portugal de norte a sul, ilhas, e vários programas de televisão. Lá por fora, Espanha, França, Itália, Cuba e República Dominicana, foram os países visitados. Por duas vezes venceu o extinto festival Grito Académico Super Bock, que só teve três edições. Já editou um trabalho fonográfico denominado "A2+B2=C2" quando comemorou o seu primeiro centenário. Tem um DVD ao vivo que, enquanto não é editado, pode ser visto na plataforma Youtube.

Teatro

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Teatro Académico Gil Vicente

Monumentos e espaços de interesse

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Coimbra é uma cidade romântica, tendo ficado conhecida pelo amor proibido do rei Dom Pedro e Dona Inês um dos seus episódios mais marcantes.

 
Seminário Maior da Sagrada Família

Festas académicas

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Para além das festas da cidade em honra de Santa Isabel de Portugal, na primeira semana de julho (centradas em torno do feriado municipal a 4 de julho, festa da Rainha Santa Isabel), ‎Coimbra é também conhecida pelas festas e tradições académicas.

A primeira das duas festas é a Latada ou a Festa das Latas e imposição das insígnias, que acontece no início do ano escolar, para dar as boas-vindas aos novos estudantes (caloiros ou novatos). As Latadas começaram no século XIX quando os estudantes exprimiam ruidosamente a sua alegria pelo termo do ano letivo em maio. Utilizavam para isso todos os objetos que produzissem barulho, nomeadamente latas. Foi a partir dos anos 1950/60 que as Latadas passaram a ocorrer, não no termo do ano letivo, mas sim no início, coincidindo com a abertura da Universidade e a chegada da população escolar de férias, o que dava à cidade um clima eminentemente académico. Atualmente os caloiros, incorporados no cortejo, vestem uma fantasia pessoal com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso, transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico, alusivos à vida escolar ou nacional. Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padrinhos que devem ter um comportamento digno de um estudante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Académica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes são batizados no rio Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".

A segunda festa é a Queima das Fitas, bastante mais importante que a primeira, sendo a maior festa estudantil da Europa, tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no mês de maio, começando, na noite de quinta-feira para sexta-feira, com a Serenata Monumental, habitualmente nas escadas da Sé Velha. É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 8 dias, um dia para cada faculdade da universidade (Medicina, Direito, Ciências e Tecnologias, Letras, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação e Educação Física e Ciências do Desporto) e, mais recentemente, um dia extra para os Antigos Alunos. Apesar de existirem mais festas do género em outras cidades, o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajeto de vivência coimbrã. Os festejos da Queima das Fitas consistem sobretudo no seu programa tradicional, composto por: Serenata Monumental, Sarau de Gala, Baile de Gala das Faculdades, Venda da Pasta (receitas para a Casa de Infância Dr. Elísio de Moura), "Queima" do Grelo (que deu o nome à festa) e Cortejo dos Quartanistas, Chá Dançante e as ainda chamadas Noites do Parque.

Transportes

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Aéreo

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A cidade ainda não tem aeroporto, mas dispõe de um aeródromo que procura assegurar ligações de âmbito nacional (Aeródromo Bissaya Barreto) e ligação marítima, graças à proximidade com o porto da Figueira da Foz, que é o porto mais central entre as cidades de Lisboa e Porto e que serve a cidade de Coimbra.

A nível de aeroportos internacionais, aquele que se encontra mais próximo é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto a cerca de 130 km. O principal aeroporto do país, o Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa encontra-se a 180 km. Embora tanto um como outro se encontrem a mais de uma centena de quilómetros, as infraestruturas rodo e ferroviárias existentes permitem ligar Coimbra a cada um dos aeroportos em pouco mais de 1 hora e meia.

Existe a intenção de transformar a Base Aérea de Monte Real, no município de Leiria, num aeroporto internacional civil, com vista a servir a região das Beiras o que, a ser feito, colocaria Coimbra a apenas cerca de 60 km de um aeroporto internacional.

Rodovias

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No centro da espinha dorsal do país, Coimbra tem uma localização estratégica com ligação rodoviária à auto-estrada A1 que a liga ao norte e ao sul do país e também à A14 que a liga à vizinha cidade da Figueira da Foz, o maior balneário das Beiras. A cidade também é servida pelo IP3 que a liga a Viseu (e à Guarda através do IC12 ou IC6) e pela A13 que a liga a Tomar. Não existem ligações diretas por autoestrada ao interior do distrito, facto que tem sido objeto de debate na região ao longo dos anos, por ser no interior onde se situam a maior parte dos municípios do distrito. A cidade é parcialmente contornada por duas vias circulares, uma circular interna, conhecida localmente por "variante do hospital", ao nordeste do centro da cidade e por uma circular externa que, não obstante o nome, está já praticamente incluída no miolo da cidade, e da qual fazem parte, entre outras, a Avenida Mendes Silva, a Avenida Fernando Namora e a Avenida Elísio de Moura.

Ferrovias

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Possui ligação ferroviária ao norte e ao sul através do comboio rápido Alfa Pendular. Os serviços regionais realizam os percursos Coimbra-Aveiro; Coimbra-Entroncamento e Coimbra-Guarda e o suburbano limita-se ao trecho Coimbra-Figueira da Foz. O serviço suburbano CP Regional Coimbra-Serpins foi suprimido na sequência de projetos de introdução de um metropolitano ligeiro de superfície, que previa ligar os municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com eventual extensão aos municípios de Góis e Arganil através do aproveitamento do canal aberto no início do século XX e nunca utilizado. A alternativa desde 2010 são as ligações por autocarro, resultantes de uma parceria entre a CP — Comboios de Portugal e a Metro Mondego, até estar pronta a ligação do metropolitano.[17]

Possui duas estações ferroviárias:

E ainda os seguintes apeadeiros dentro da sua área urbana:

Os seguintes apeadeiros e estação, que serviam o extinto Ramal da Lousã e se encontram dentro da área urbana da cidade, encontram-se desativados:

Rede interna

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No interior da cidade existe uma grande rede de transportes públicos coletivos, os SMTUC, que já completaram 100 anos de existência, operando autocarros, tróleis, e (até 1980) elétricos. O Elevador do Mercado é também um equipamento de transporte público.

Os táxis também são muito comuns na cidade, mantendo actualmente as cores emblemáticas dos táxis antigos: preto e verde, embora haja alguns de cor creme. Existem 22 praças de táxis nos principais pontos da cidade, onde circulam 117 veículos, dos quais 115 operados pela Politáxis, a única central de rádio táxi de Coimbra. [18]

Economia e indústria

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Segundo dados de 2005, o distrito possui 5 441 empresas com uma faturação anual de 2 318 M. EUR mas apenas 83 estão entre as mil maiores empresas do país.

De qualquer forma o seu tecido empresarial tem vindo a recuperar competitividade nos últimos anos e existem perspetivas de criação de novas áreas de localização empresarial na área do município de Coimbra. A cidade possui uma emergente indústria de alta tecnologia aplicada à saúde e serviços especializados na área da saúde, mas também muitas empresas de tecnologias de informação de ponta, ligadas à cultura, mas também em áreas como a defesa, aeroespacial, financeira, indústria, telecomunicações etc. Algumas destas empresas tecnológicas, são sobejamente conhecidas a nível internacional, como a Critical Software que colabora com a NASA e a ESA e mais recentemente com a China. Mas existem, muitas outras como a WIT ou a Cnotinfor. Encontra-se em Coimbra a melhor incubadora de empresas do mundo, premiada internacionalmente. Existem em Coimbra três hospitais centrais de dimensão regional: H.U.C. — Hospitais da Universidade de Coimbra, C.H.C. — Centro Hospitalar de Coimbra (que integra três estabelecimentos hospitalares: o Hospital Geral, também conhecido por Hospital dos Covões, o Hospital Pediátrico e a Maternidade de Bissaya Barreto) e I.P.O. Instituto Português de Oncologia.

Atualmente, as zonas industriais da cidade são o Parque Industrial de Taveiro, Parque Industrial de Eiras e o Pólo da Pedrulha e Eiras.

A cidade conta ainda com um parque de ciência e tecnologia — o Coimbra iParque — também apto a receber unidades industriais. Para além de lotes de terreno, para instalação de unidades empresariais, o Coimbra iParque disponibiliza também espaços de escritório, auditórios, salas de formação e de reuniões no business center Leonardo da Vinci — propriedade da sociedade gestora do parque.

Com um poder de compra per capita de €139,5 (2009) o município de Coimbra encontra-se em 3º lugar no ranking de importância económica atrás das áreas urbanas de Lisboa e Porto.

Em Coimbra existem centros comerciais de grandes dimensões, de que são exemplo o Coimbra Shopping, Alma Shopping (antigo Dolce Vita Coimbra), o Fórum Coimbra e o Atrium Solum.

 
A baixa da cidade, junto ao rio Mondego

Investigação e tecnologia

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A cidade deve muito ao carácter interdisciplinar da Universidade de Coimbra, que a mantém na ribalta da investigação científica. A universidade, principalmente através do Instituto Pedro Nunes e respetiva incubadora de empresas e também do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), tem aprendido a cooperar com o tecido empresarial em vários domínios e efetivado a transferência de competências para as empresas. Entre as empresas geradas em resultado da investigação científica levada a cabo na Universidade ("spin-off" universitário) contam-se as empresas Critical Software (desenvolvimento de software), WIT Software (software para aplicações móveis), ISA (telemetria e instrumentação) e Crioestaminal (criopreservação e biomedicina). A inovação tecnológica na área da saúde é um dos exemplos desse novo modelo de desenvolvimento.

Política

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Eleições autárquicas [19]

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Data % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V % V Participação
PS PPD/PSD CDS-PP FEPU/APU/ CDU GDUP PCTP/ MRPP LCI AD UDP/BE PPM PRD PSR PSN PH IND MPT PAN E IL CH NC ADN A RIR V
1976 41,05 5 19,97 1 14,69 1 14,26 1 2,36 - 0,65 - 0,57 -
60,88 / 100,00
1979 31,91 3 AD AD 19,17 2 1,24 - PSR 43,15 4 1,29 - AD
67,09 / 100,00
1982 46,53 6 15,31 1 0,93 - 33,29 4
69,45 / 100,00
1985 32,69 4 37,40 4 17,41 2 0,56 - 8,10 1
57,32 / 100,00
1989 46,86 6 30,47 4 4,53 - 12,75 1 1,36 -
57,87 / 100,00
1993 53,92 7 24,86 3 4,84 - 11,08 1 1,20 -
59,12 / 100,00
1997 45,81 6 33,23 4 2,86 - 12,02 1 0,69 - 0,61 - 0,38 -
56,52 / 100,00
2001 29,83 4 AD AD 12,74 1 0,78 - BE 50,80 6 1,84 - AD BE 0,34 -
60,22 / 100,00
2005 29,74 4 13,45 1 1,00 - 44,78 6 5,19 - 0,23 -
57,32 / 100,00
2009 34,55 4 9,80 1 41,60 6 5,86 - 4,65 - AD
55,28 / 100,00
2013 35,51 5 29,73 4 3,91 - 11,11 1 0,83 - PSD 9,27 1 PSD 1,45 -
49,38 / 100,00
2017 35,46 5 AD AD 8,30 1 26,56 3 (a) AD 16,06 2 AD 1,60 - 0,29 -
53,45 / 100,00
7,02 -
2021 32,65 4 7,51 1 43,92 6 6,29 - 0,22 - 1,45 - 1,66 - 2,29 - AD MPT AD AD AD
52,92 / 100,00

(a) O BE apoiou a lista independente "Cidadãos por Coimbra" em 2017.

Eleições legislativas

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Ano %
PS PSD CDS PCP UDP AD APU/

CDU

FRS PRD PSN B.E. PAN PSD
CDS
L IL CH
1976 44,14 19,63 13,40 12,14 1,60
1979 34,27 AD AD APU 1,81 39,44 17,80
1980 FRS 1,03 39,81 15,17 38,03
1983 45,67 21,97 10,75 0,82 16,38
1985 26,54 24,59 7,64 0,83 15,68 20,15
1987 30,60 43,87 4,11 CDU 0,46 11,74 4,36
1991 39,49 40,67 3,74 8,35 0,56 2,08
1995 51,81 27,46 8,14 0,46 8,42 0,15
1999 47,40 29,45 6,34 9,82 3,48
2002 43,92 35,08 6,33 7,77 3,65
2005 45,68 25,34 6,60 8,42 8,77
2009 35,82 27,33 8,73 8,50 13,60
2011 28,61 35,99 11,02 8,43 7,64 1,16
2015 36,49 CDS PSD 9,28 11,03 1,11 32,64 0,85
2019 36,95 24,75 3,98 7,66 12,83 2,87 1,21 1,15 0,81
2022[20] 44,06 27,97 1,54 4,76 6,34 1,37 1,39 4,77 4,71
2024[21] 33,83 AD AD 30,35 3,69 6,32 1,72 3,97 4,69 11,35

Freguesias do município

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Freguesias do município de Coimbra

O município de Coimbra está dividido em 18 freguesias (assinalam-se com asterisco (*) as consideradas pertencentes à zona urbana da cidade):[22]

Cidades gémeas

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As cidades gémeas de Coimbra são:[23]

Ver também

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Referências

  1. NUTS 2013 : as novas unidades territoriais para fins estatísticos
  2. Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado)
  3. «Conheça o seu Município». www.pordata.pt. Consultado em 29 de janeiro de 2022 
  4. Diário da República, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I.
  5. «Universidade de Coimbra - História - Marcos históricos, séculos XIII a XVI». www.uc.pt. Consultado em 6 de abril de 2017 
  6. Bebiano, Rui; Elísio Estanque, João Arriscado Nunes (1 de outubro de 2003). «A cidade e a memória na intervenção estudantil em Coimbra». Revista Crítica de Ciências Sociais (66): 151–163. ISSN 0254-1106. doi:10.4000/rccs.1152 
  7. Ferreira, Marta Leite. «Lisboa não é a capital de Portugal e outros 9 factos que não aprendeu nas aulas de História». Observador. Consultado em 6 de abril de 2017 
  8. «Turismo de Coimbra  » Igreja de Santa Cruz – Panteão Nacional». www.turismodecoimbra.pt. Consultado em 6 de abril de 2017 
  9. Guardado, Diana. «Investigação: Coimbra lidera desenvolvimento de tecnologias da saúde». tice.healthy.ipn.pt. Consultado em 6 de abril de 2017 
  10. «PORDATA - Estatísticas, gráficos e indicadores de Municípios, Portugal e Europa». www.pordata.pt. Consultado em 6 de julho de 2015 
  11. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cidade de Coimbra". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de outubro de 2014 
  12. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  13. INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  14. http://www.ipma.pt. «Instituto Português do Mar e da Atmosfera». www.ipma.pt. Consultado em 31 de março de 2017 
  15. «Informação sobre o tempo em Coimbra, Portugal» 
  16. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :0
  17. «Metro do Mondego - Serviço Rodoviário Alternativo». Metro do Mondego. 4 de janeiro de 2010. Consultado em 3 de março de 2016 
  18. «Politáxis - Central de Rádio Táxis de Coimbra». Politáxis. 4 de janeiro de 2010. Consultado em 15 de junho de 2017 
  19. «Concelho de Coimbra : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media». www.marktest.com. Consultado em 15 de dezembro de 2021 
  20. «Eleições Legislativas 2022 - Coimbra». legislativas2022.mai.gov.pt. Consultado em 1 de dezembro de 2023 
  21. «Eleições Legislativas 2024 - Coimbra». legislativas2024.mai.gov.pt. Consultado em 13 de junho de 2024 
  22. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  23. «Cidades geminadas». Coimbra, Portugal: Câmara Municipal de Coimbra. 2014. Consultado em 4 de janeiro de 2015 

Ligações externas

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