Museu de Arte Contemporânea de Campinas

Museu em São Paulo, Brasil
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O Museu de Arte Contemporânea de Campinas "José Pancetti" (MACC) é uma instituição pública municipal, subordinada à Secretaria da Cultura e Turismo, e voltada à conservação, estudo e divulgação da arte contemporânea brasileira. Localiza-se em um edifício anexo ao Palácio dos Jequitibás, sob a Biblioteca Municipal "Ernesto Manoel Zink" na avenida Benjamin Constant, no centro de Campinas, município do interior do estado de São Paulo, Brasil.

Museu de Arte Contemporânea de Campinas
Museu de Arte Contemporânea de Campinas
Tipo museu de arte contemporânea, museu
Inauguração 1965 (59 anos)
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 22° 54' 5.8" S 47° 3' 26.161" O
Mapa
Localização Campinas - Brasil
Patrimônio bem tombado em nível municipal

Fundado em 1965, o MACC conserva um acervo de aproximadamente 660 peças, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e instalações, de importantes artistas brasileiros. Realiza o Salão de Arte Contemporânea de Campinas, uma das mais tradicionais premiações voltadas à produção contemporânea do país. Também abriga exposições temporárias, atividades educativas e culturais.[1]

Histórico

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Antiga reivindicação de intelectuais e artistas campineiros envolvidos com o movimento contemporâneo nas artes plásticas, como Franco Sacchi, Geraldo Jürgensen e Thomas Perina - entre outros integrantes do Grupo Vanguarda -, o Museu de Arte Contemporânea de Campinas foi fundado em 1º de setembro de 1965, por ocasião da realização do 1º Salão de Arte Contemporânea de Campinas. Sua primeira diretora foi a professora Jacy Milani. A princípio, o museu funcionou no antigo edifício da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), localizado na avenida da Saudade.

Em 1973, uma doação do empresário e mecenas campineiro Roque Melilo permitiu a construção de um edifício anexo ao Palácio dos Jequitibás, sede do executivo municipal, para abrigar o museu no andar térreo, ficando o piso superior reservado à Biblioteca Pública Municipal. Em 1976, o MACC se transferiu para suas atuais instalações. Nesse mesmo ano, foi batizado com o nome do pintor modernista campineiro José Pancetti, célebre pelas marinhas e paisagens que realizou ao longo de sua vida.[2]

Para a formação do acervo, o MACC contou com doações de artistas e colecionadores particulares e com as aquisições feitas em salões e prêmios concedidos pela prefeitura, Câmara Municipal) e por outras instituições públicas e privadas. As premiações do Salão de Arte Contemporânea de Campinas, organizado desde sua primeira edição pelo museu, constituem, entretanto, a principal forma de ampliação do acervo. O 13º Salão, realizado em 1988, é considerado um marco na história da instituição, pois a partir dessa edição o museu começa a se abrir às novas linguagens artísticas, como a videoarte e a arte eletrônica.[1] Nas últimas duas décadas, as exposições temporárias do museu têm ganhado notoriedade, destacando-se as mostras dedicadas a Burle Marx (1990), Salvador Dalí (1998), Lasar Segall (2000), à arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado (2005), entre outras.[2]

Acervo

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O MACC conta com um acervo de aproximadamente 750 obras, entre pinturas, esculturas e objetos tridimensionais, obras sobre papel, instalações, etc. A coleção aborda majoritariamente a produção contemporânea brasileira, do pós-guerra aos dias de hoje, abrangendo diversas correntes artísticas, da arte figurativa e do abstracionismo às tendências e experimentações eletrônicas mais recentes, além de um pequeno núcleo de arte moderna.

Entre os principais artistas representados no acervo, encontram-se Candido Portinari, Lasar Segall, Burle Marx, Bassano Vaccarini, Amélia Toledo, Sérgio Ferro, Luiz Paulo Baravelli, Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cildo Meireles, Regina Silveira, Emanoel Araújo, entre outros.[1]

Ver também

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Referências

  1. a b c «Museu de Arte Contemporânea José Pancetti». Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Consultado em 15 de julho de 2008 
  2. a b «Histórico do MACC». Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Campinas. Consultado em 15 de julho de 2008. Arquivado do original em 6 de maio de 2008 

Ligações externas

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