Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Amor
A seguinte página está preservada como arquivo de uma candidatura para artigo em destaque terminada a 05h36min UTC de 19 de junho de 2016. De acordo com os argumentos apresentados até a data referida, o artigo não foi eleito como um artigo destacado nem bom. Por favor não modifique a página: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção. Se o artigo não foi eleito destaque, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.
Índice
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Amor (editar | discussão | histórico | informações | afluentes | última edição | vigiar | registros | registros do filtro de edições)
- Proponente e argumentação
- Indicação para: Artigo destacado
Dois motivos principais me levaram a trazer o artigo para figurar como destaque: o primeiro, "amor" é citado como exemplo na página que explica como criar um artigo em destaque; segundo, porque os falantes da minha ancestralidade consideraram "bom" isto: de:Liebe... Oras, se aquilo lá é "bom", acho que já temos algo por aqui muito "mais que bom"! (abaixo falo mais da criação do artigo)
André Koehne (discussão) 05h36min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Prazo de votação (30 dias)
- das 05h36min UTC de 20 de maio de 2016 até às 05h36min UTC de 19 de junho de 2016
- Indicações para artigo bom podem ser encerradas por speedy close caso tenham 5 votos a favor e nenhum voto contra no dia 4 de junho de 2016 às 05h36min UTC.
Artigo destacado (critérios)
editarChronus (discussão) 02h24min de 24 de maio de 2016 (UTC) Bom trabalho.[responder]
- Luiz ✈ 16h25min de 21 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Guilherme Moura (discussão) 20h29min de 21 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- --HVL disc. 16h10min de 23 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- --Pap@ Christus msg 04h15min de 25 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- MachoCarioca oi 09h47min de 25 de maio de 2016 (UTC) Kohene tá num fase romântica..[responder]
- Mjuniifale comigo 19h14min de 27 de maio de 2016 (UTC) Senti um calorzinho no coração ao ler esse artigo. Parabéns Koehne[responder]
- Nice msg 07h18min de 2 de junho de 2016 (UTC) Artigo completo, leitura agradável, super referenciado, bem escrito, layout compatível com a extensão do conteúdo, muito bem ilustrado. Merece o destaque![responder]
- JMGM (discussão) 04h47min de 7 de junho de 2016 (UTC) Na minha opinião está melhor que bom, com uma coisinha aqui outra ali, mas nada que não possa ser corrigido, nesse caso, está em condições de ser destacado. Quanto as críticas, Caetano tinha razão "É que Narciso acha feio o que não é espelho".[responder]
- BelanidiaMsg 16h16min de 7 de junho de 2016 (UTC) Cumpre os critérios para ser destacado, ótimo trabalho.[responder]
- Augusto (discussão) 03h56min de 9 de junho de 2016 (UTC)[responder]
Artigo bom (critérios)
editar- Chronus (discussão) 21h29min de 6 de junho de 2016 (UTC) Depois das observaçõs do Antero.[responder]
Artigo de qualidade 4 ou inferior (critérios)
editar- Quintal ✁ 22h22min de 30 de maio de 2016 (UTC) A maior parte do texto do artigo não apresenta qualquer perspetiva ou síntese enciclopédica sobre o tema. Limita-se a debitar curiosidades e opiniões aleatórias isoladas: fulano disse isto, fulano disse aquilo. Não há qualquer estrutura ou organização do conhecimento, mais parecendo uma página do wikiquote. Longe de um AB, está mais perto de um mau esboço em que ao longo dos anos cada IP acrescentou coisas disconexas, sem contexto ou relação entre si.[responder]
- Veja-se por exemplo a secção "compreensão moderna". Está ali algum texto de síntese que elucide o leitor sobre o que é a compreensão moderna do amor? Não. A secção resume-se a isto: "pessoa publica um livro, conselheira sentimental brasileira acha isto, Fromm escreveu esta frase, Fromm escreveu esta outra frase, estudo indica que o amor romântico é quase universal, estudo diz que o amor romântico diminui com o tempo." Factos e opiniões isoladas, sem relação nenhuma entre si e nenhum texto sobre o tópico da secção.
- Outro exemplo na secção "amor romântico". Os dois primeiros parágrafos até parecem ser uma introdução ao tópico. Depois aparecem as coisas totalmente fora de contexto e sem relação nenhuma. Surge uma análise a um autor específico (porquê?) Segue-se um parágrafo sem relação nenhuma. Os dois últimos parágrafos são duas opiniões sobre o que é o amor romântico, pelo que não se percebe se a secção era sobre o romantismo do século XIX (que foi como começou) ou sobre romance. Uma autêntica salada de frutas.
- Outro exemplo na secção "Idade Média" e mesmo esquema de opiniões e factos aleatórios sem nenhum contexto ou ligação entre si. Não há nenhuma introdução, o leitor salta imediatamente para a opinião de Durant e no segundo parágrafo descobrimos uma tal de "Graça de Soleby" casou aos 4 anos com um nobre, que depois voltou a casar, mas que esses casamentos podiam ser anulados. Qual era mesmo o tópico da secção? Ah, amor na Idade Média. No terceiro parágrafo mais uma afirmação descontextualizada caída de pára-quedas. Seguem-se mais citações aleatórias e descontextualizadas de outros autores, e o texto chega ao ponto de emitir palpites e juízos de valor já nem sequer indicando a fonte.
- Salada de frutas é também a citação de afirmações dos livros sem o mínimo de cuidado ou atenção em contextualizá-las. Por exemplo, o artigo afirma que Citação: o amor romântico teve dois impactos na situação feminina: serviu para colocar a mulher "no seu lugar" - o lar. É uma afirmação idiota? É. Giddens escreveu isto? Sim, mas com todo um contexto que o autor ignorou de forma grosseira. A frase isolada não explica nada e não passa de um soundbyte misógino.
- --Rena (discussão) 18h02min de 31 de maio de 2016 (UTC) comento abaixo[responder]
- Érico (fale) 20h21min de 31 de maio de 2016 (UTC) Concordo com Antero e Renato.[responder]
- Pedrassani (discussão) 16h33min de 1 de junho de 2016 (UTC) Cada parágrafo está bem redigido e sempre com fontes, fatores que denotam grande esforço de pesquisa. Mas infelizmente falta coesão no conjunto, bem como sínteses adequadas, o que leva à dificuldade em considerá-lo "praticamente um artigo perfeito".[responder]
- Bia Alencar Hello! 16h57min de 1 de junho de 2016 (UTC) Mudando meu voto pq Antero me fez perceber que falta coesão, organização e síntese mesmo.[responder]
- Tetraktys (discussão) 05h52min de 6 de junho de 2016 (UTC) pelos mesmos motivos expostos acima: não é uma síntese, mas uma coleção de citações com escassa coesão e ordem. Tetraktys (discussão) 05h52min de 6 de junho de 2016 (UTC)[responder]
Bem, bem... Este artigo começou a surgir como parte de um desses concursos que existiam por aqui muitos anos atrás - e fora colocado como um dos artigos que toda enciclopédia deveria possuir com boa qualidade; esperava, na época, contar com a colaboração da equipe "concurseira", mas acabei só e um trabalho imenso que nunca parecia terminar, perdido em subpágina minha. Mesmo sem estar ainda concluído (e estará algum dia?) resolvi salvá-lo e fui, aos poucos (e ainda só), ampliando.
Explico algumas coisas que me surgiram neste trabalho: a primeira, não traduzi de nenhuma outra wiki. Não vi em nenhuma delas nada que se pareça com o que fizemos - no sentido de procurar sistematizar a variegada gama de óticas que tratam deste tema. Confesso que tive de servir-me de anotações que fiz ainda adolescente, quando lia os volumes de Will Durant e nem máquina de xerox tínhamos na cidade! Copiava tudo sobre este tema e uma parte veio parar no artigo. Também usamos de um trabalho meio hercúleo - como o de encontrar breves linhas em livros gigantescos como as mais de 500 páginas de "Os Sentidos da Paixão".
Falei em "sistematização" do tema, e isto pode soar um tanto estranho dado o tema: mas isto reflete mesmo o "fazer enciclopédia" - trazer o máximo no mínimo espaço; "amor" tem diversas abordagens, tantas quanto são os campos do conhecimento - mesmo no direito, minha "praia", onde ilustramos um momento célebre de "exclusão" do tema; assim, fizemos o seguinte: conceitos diversos - histórico (e dou graças a Deus por ter feito a maluquice adolescente de copiar Will Durant!) - óticas diversas: religião, filosofia, ideologias, ciências sociais, artes, etc - até a visão científica do "processo amoroso" (romântico, claro).
Acho que muitos artigos derivados poderiam ser criados (como APs) e eu efetivamente me diverti falando neles - como nos casos da bibliografia sobre o amor ou em coisas que nem existem na anglófona, como a poção do amor...
Enfrentei dificuldades extremas - e creio que isto poderá ser comprovado por qualquer um que se disponha a nos ajudar a colocar mais coisas ali - pois ao pesquisarmos coisas como "cinema e televisão" e "música", por exemplo, as fontes retornavam milhões de resultados para novelas, filmes e letras - e não para artigos sérios sobre a temática que esperava retratar... O excesso de inutilidades é um báratro quase intransponível, muitas vezes. (para não falar das fontes que dizem "amor" e falam de sexo, he, he...)
Enfim, não é o trabalho perfeito - mas é o que de melhor, garanto, irão achar sobre o tema em todas as wikis. Espero, mais que votos, a ajuda em fazermos da pt-wiki a primeira a destacar... o amor! Thanks! André Koehne (discussão) 05h36min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- André Koehne, está ótimo mas na seção historiografia você falou de Eros mas não falou da sua mãe, Afrodite\Vênus! (apenas como deusa da beleza no Banquete de Platão, que aliás, Platão também fala das duas Afrodites: a Afrodite Urânia, deusa do amor divino e homossexual e Afrodite Pandemos, deusa do amor comum e do amor das mulheres, ver o artigo dela destacado) Ela está em todas as obras dos artistas desde a Antiguidade como Deusa do Amor, é impossível não falar um pouco dela. Bia Alencar Hello! 18h48min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Oi, Bya97, obrigado. Posso sim, acrescentar - embora os autores que citei tenham se concentrado em Eros como um deus exclusivo do amor, sendo ele o "próprio"; deixei de falar de muita coisa, em muitos temas - daí a necessidade de termos APs - para tratar de casos específicos e, ali, detalhá-los melhor. Seria fantástico um artigo falando apenas do amor na Grécia Antiga, não seria? Logo mais vou aos meu alfarrábios de mitologia ver o que mais podemos levar de Afrodite/Vênus. André Koehne (discussão) 20h23min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- PS: Faltei dizer que houve um terceiro motivo para trazer a esta votação: média diária de visitas de 2500! Num mundo tão carente de amor, isso me surpreendeu! he, he... André Koehne (discussão) 20h23min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Sim Eros é a personificação do amor, enquanto sua mãe não é apenas uma personificação, ela é um dos 12 deuses e por isto tem atributos, personalidades, cultos distintos e etc.
E em relação a média de visita, isto mostra que nem tudo está perdido! haha Bia Alencar Hello! 20h29min de 20 de maio de 2016 (UTC)[responder]
Me perdoe a preguiça de ler mais do que a introdução, mas lá vai meus pitacos minúsculos e irrelevantes:
- Não tenho certeza se é um problema de fato, mas, quando leio em voz alta, travo na parte "revelando ambos os autores existir"; me soa estranho, mesmo que não seja incorreto. (Enfim, como obviamente sabe é só dispensar meus comentários se quiser pois são percepções apenas.) Mas o que me chama mais atenção é o esse "ambos os autores" quando fala-se só de Giddens nessa frase. Seria contando Fromm? Se for, nada me parece sugerir que ele diz (pelo menos na frase destacada) haver "uma omissão científica sobre o tema". Me parece que ele só diz ser necessário dominar essa arte para poder fazer acontecer o amor, mas não que há carência nem que seria necessário análises científicas.
- Se Giddens tem a breve descrição "sociólogo", por que não tem a mesma sorte Fromm de ganhar um "psicanalista" ou "filósofo"?
- Me parece necessário um "e" entre "os costumes" e "a cultura". Ou, alternativamente "e entre outros fatores" ou um clássico "etc". Só não pode acabar assim do nada.
- Uma insistência que eu sempre tive mas que só serve para me fazer parecer um advogado do diabo porque parece hábito não só na Wikipédia e que, enfim, é só uma sugestão é de que se remova os itálicos quando há citação ("exemplo"). Não há nada em WP:LE/I que diga que tal recurso estilístico deva ser aplicado.
--Gabriel Yuji (discussão) 06h23min de 24 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Gabriel Yuji, obrigado parcial (por só ter lido a intro! he, he...) Bem, bem... Creio que deixei de falar da função do Fromm porque ele está citado mais adiante, na seção "Psicologia" - ao passo que o Giddens não, na seção "Sociologia"; mas para a clareza maior (embora para mim o Fromm seja infinitamente mais conhecido - eu, que nem psicólogo sou, tenho 4 obras dele) concordo que devamos melhorar o texto ali: vou acrescentar a profissão do moço; e, ao final do parágrafo, vamos interromper a fala do Giddens, colocar ali a ref 4 e, no final de que trata de ambos, colocar as duas fontes - 3 e 4; acho que quis "abreviar", mas a clareza é tudo, mesmo que fique com excesso de refs ali... Já quando leio em voz alta esse trecho me soa... bonito! Uma bela construção frasal! he, he...
- De fato nada obriga o uso de itálico em citações - mas absolutamente nada o proíbe; por via das dúvidas fui ao meu surrado João Álvaro Ruiz rever o que ele dizia para o caso e... ele é (quase) omisso: se não nos manda usar itálico ao citarmos algo entre aspas, ele contudo as usa quando exemplifica... (in: Metodologia Científica, Atlas, SP, 1980, p. 82)
- Questão de estilística, acho, o uso ou não das conjunções aditivas, sobremodo quando elas seriam repetitivas... E "acabar assim do nada" não condiz com o que se fala adiante: "O amor é ponto central de algumas religiões..." que reportam a outra fonte, outra sentença... O "etc." seria falso, não está na fonte citada...
- Me perdoe não ter respondido na ordem em que falou, mas é que fui a responder de acordo com o que me lembrava primeiro. Vou lá corrigir aquilo que me parece ser necessário o ajuste, ao tempo em que peço que pondere sobre nossas respostas (na verdade já o fiz, já que demorei a olhar caso a caso! he, he...); finalizo pedindo que seja mais "ousado" e mexa naquilo que julgar ser o correto: apesar de ter editado aquilo ali quase tudo sozinho, não quero mesmo virar dono do artigo! (ainda mais de um com quase 150 vigilantes! kkk) Abraços, e obrigado parcial: espero que leia o resto e nos ajude a melhorar ainda mais... André Koehne (discussão) 10h56min de 24 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Ok, justo. Como disse, apenas divagações (mais precisamente divagações as 2h da madrugada hehe). Enfim, arrisquei-me mais um pouco e li o contido em "Ideologias políticas", "Sociologia", "Psicologia", "Particularidades culturais", "Artes" e "Movimentos sociais". Gostei do que li, mas como o amor reside nos detalhes, lá vamos:
- Sugeriria trocar "anarquia" por "anarquismo" pois definitivamente não são a mesma coisa e o primeiro termo não é adequado (pelo menos diante do conteúdo da seção).
- Bom, imagino que seja mais um recurso estilístico do que qualquer coisa, mas é extremamente incorreta a afirmação "uma ideologia e estado nascidos da mente de um único homem - Adolf Hitler". O nosso próprio artigo sobre o nazismo demonstra como essa posição remonta ao nacionalismo alemão e outros fatores e nessa mesma seção cita-se Nietzsche. A não ser que a fonte respalde isso (eu confesso que só dei uma pincelada por cima com Ctrl + F, então posso dizer com certeza), reformularia. Ressalvo também a repetição de "ideologia" que se dará logo em seguida nessa frase.
- Acho que o termo "comunismo" não abrange tudo que está na seção; vejamos: a constatação do amor como mercadoria na sociedade capitalista é uma constatação marxista, que, embora sirva de base para questionar essa sociedade e propor uma comunista, não é exatamente comunista. Até porque se pode ser marxista sem ser comunista. Daí sugeriria mudar para "marxismo" (e aí mover o parágrafo sobre a Revolução Russa para a seção "Amor livre" - combina mais, ao meu ver, porque a seção "Comunismo" trata mais da teoria do que a prática). Mas aí temos outro problema: Vaneigem não é marxista, porém é socialista. Tudo isso é muito parecido e por vezes usado como sinônimo, mas comunismo, socialismo e marxismo são coisas distintas; talvez seria então exatamente esse ("comunismo, socialismo e marxismo") o melhor título para seção?
- As ideias de Engels não me parecem claras o suficiente para alguém quem não tenha lido o livro. Quer dizer, pelo menos depois do primeiro ponto no primeiro parágrafo em que se pula de ideia para ideia ("Sua premissa ... anteriormente desconhecido no mundo.""). Para não lhe deixar não mão, sugiro seguinte: "Sua premissa, portanto, parte da hipótese de que o comunismo é o modo originário dos estágios iniciais da evolução humana e a sua família comunal é contraposta ao "casamento sindiásmico", ou o casamento por interesse, invenção dos gregos que impõe a monogamia. Esta, por sua vez, é um progresso moral que a sociedade experimentou, naquilo que chamou de "o amor sexual individual moderno, anteriormente desconhecido no mundo."
- Ainda sobre Engels, outra ressalva que faria é sobre "o amor sexual só seria uma regra, em seu tempo, entre o proletariado"; até onde lembro, só entre os proletários seria possível, mas não quer dizer que seja uma regra. Trocaria, portanto, "regra" por "possibilidade".
- Penso que a separação "Neo-marxismo" cai por terra também se aceitar minha sugestão de renomear a seção. Se bem que mesmo agora me parece errônea. Hobsbawn e os comunistas de Cambrige são tão comunistas quanto Marx e Engels.
- "Numa percepção dialética do marxismo, o amor possui uma base ontológica que, contudo, na sociedade mercantil, assume o caráter de fetiche, tornando-se ele próprio uma mercadoria." -- Sei que esse artigo é mais um panorama e que seria extremamente árduo detalhar tudo. Mas uma ou duas linhas a mais aqui cairiam bem, não? (Qualquer coisa, para balancear, acho que o parágrafo inteiro que é citado de Engels poderia ser resumido em uma ou duas linhas.) O próprio Fromm, enquanto marxista, não desenvolve algo sobre isso?
- Em "Artes", duas coisas me chamaram atenção: que a seção sobre "Literatura" tenha mais de Portugal do que do amor na literatura global e, claro, a ausência do Brasil (muito embora ela parcialmente revertida em "Poesia)". A segunda, que é bem trivial mesmo, é o uso de "–" no primeiro parágrafo de "Cinema e televisão". É realmente só uma encheção de saco minha, mas em todos os outros momentos você usa o hífen curto mesmo (-). Como não li tudo, pediria para manter uma consistência e adotar uma forma apenas.
- No quarto parágrafo de "Amor livre", penso que há uma colação equivocada. Lê-se que Beauvoir "pregava às feministas que a fecundidade da mulher era o obstáculo à sua liberdade". Não é exatamente a fecundidade, mas sim o direcionamento que a sociedade patriarcal dá a mulher enquanto apenas reprodutora. Para não ficar só no que sei, a própria fonte clarifica que é "por estarem condenadas a se consagrar essencialmente à reprodução da espécie" que a fecundidade é um obstáculo a liberdade. Senão, parece que a fecundidade por si só é o obstáculo. E em tempos tão conservadores como esses deixar uma frase dessa assim descontextualizada é uma galinha de ouro para os senhores "filósofos" de Facebook.
- Por ora, é isso. É um artigo delicioso, então talvez eu volte para comentar o resto. Mas tratando-se de amor nunca sei se é passageiro ou não :P Gabriel Yuji (discussão) 20h06min de 24 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Ok, justo. Como disse, apenas divagações (mais precisamente divagações as 2h da madrugada hehe). Enfim, arrisquei-me mais um pouco e li o contido em "Ideologias políticas", "Sociologia", "Psicologia", "Particularidades culturais", "Artes" e "Movimentos sociais". Gostei do que li, mas como o amor reside nos detalhes, lá vamos:
Algumas poucas refs mortas. Ishiai (discussão) 13h26min de 24 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Ishiai - Feito não sei por que acreditei que, após tantos anos, links não fossem morrer! Obrigado por me lembrar disto; creio já ter resolvido...
- Gabriel Yuji, minha cabeça quase fundiu a encontrar os links mortos ou substituí-los. Vou tentar olhar o monte que falou:
- Anarquia por anarquismo... Uma boa; vou mexer depois (ou irão me reclamar pelos salvamentos sucessivos).
- Realmente, é algo que diz a fonte; sou estudioso do tema e, num trecho que pretende resumir ao máximo, creio não ser inverdade o que se colocou - sem Hitler não haveria o nazismo, mesmo que ele tenha pelo "método confuso" bebido em outros autores, daí creio a referência a Nietzsche...
- Bem, bem... este não é um artigo a tratar das nuances do comunismo e seus teóricos; apenas procurou-se reunir sob este título aquilo que pensam seus teóricos sobre o tema (considerando que o socialismo seria o gênero, comunismo espécie, marxismo ideias, etc.) - não creio que a generalização para fins didáticos (mostrar o que diz do amor um ramo político) esteja errado... (seria interessante abrir as fontes e conferir)
- Minha internet está a cair; está uma novela mental-internetiana para mim falar agora - mas esse debate acho que foge ao escopo do artigo: as falas dos autores seguem as fontes, que são reescritas para não cairmos no VDA; Fromm tem a obra "Encontro de Marx e Freud" - mas usamos mesmo foi "A Arte de Amar" onde, se bem me lembro, não usei neste particular (confesso ter fugido do Fromm para não me prender a ele, somente). A questão do hífen longo e curto foi culpa do "estágio" que o artigo passou em arquivo do Word - eu honestamente nem cogitei que isso fosse gerar controvérsia! kkk Vaneigem se dizia "neo-marxista", não serei eu a contestá-lo! he, he... Quanto ao Brasil sim, faz parte de labirinto de falsos resultados para encontrar algo que possa crescer aquela seção - daí Portugal sair bem maior... Eu fiquei um bom tempo a decidir se colocava a experiência russa de amor livre em comunismo ou na própria seção sobre o tema; decidi, como no caso do anarquismo, deixar fora da seção própria - já que nela tratamos de outros aspectos ainda não falados... Quanto à Simone, deixo para ti mexer ali! Não ousarei, prometo, contraditá-lo jamais! he, he... Eita, espero que possa salvar essa resposta sem me falhar a net! André Koehne (discussão) 01h21min de 25 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Bom, editei a passagem sobre a Beauvoir conforme a própria fonte, aproveitando particularmente o que a destaca enquanto uma das "feministas igualitárias" (conforme a página 32). Só não respondeu nada sobre Engels (embora possa supor que seja por conta da Internet). Quanto ao resto, no máximo, insistiria sobre a colocação da afirmação sobre a Revolução Russa, mas também sem nenhum problema com como está. E realmente desconheço Vaneigem se referindo como tal; tampouco a fonte citada o faz - o mesmo valendo para Hobsbawn e a fonte que acompanha a afirmação. Gabriel Yuji (discussão) 02h52min de 25 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Gabriel Yuji, como pode ver, eu mal cochilei à noite e já estou de volta para aproveitar o tempo livre; realmente, o ideal ali em "comunismo" (alterei o subtítulo, na esperança de poder abraçar o conteúdo) seria termos um "Artigo principal" para colocar o que falou; andei a rever as obras de Fromm, por exemplo, a ver se ele trazia algo específico que pudesse ser usado como sugeriu e não achei, num primeiro momento (em A Arte de Amar, v.g., ele compara a lógica de Marx e Hegel com pensadores orientais como Lao-Tsé ao tratar do "amor de Deus" - nada que fosse aproveitável ali, como resumo - mas que calharia num artigo em separado...).
- Já quanto ao que falou antes da literatura, sonho que a seção possa sim ser ampliada. O destacamento, já até falei isso por aqui nas votações, não é um selo de "morte" para os artigos - no sentido de que estes não possam ser melhorados, ampliados e, até, modificados... Neste caso é algo quase impossível de se conseguir pesquisar: procurar por exemplo "amor na literatura" vai retornar tudo, menos alguém falando sobre a visão do amor nas obras literárias e sim... romances, no máximo algo sobre um autor... Confesso que fiquei frustrado ali, por não termos nada do Brasil... Curiosamente, tudo o que achei foi de forma indireta: procurava outra coisa e achava trechos que pudessem ser usados ali (foi o que ocorreu no quanto coloquei sobre TV e cinema! O acaso me sorriu! he, he...) Por isso, creio, ainda poderemos ver aquelas seções ampliadas. De momento, para mim, não consegui...
- Mais uma vez, obrigado pelo desvelo! André Koehne (discussão) 09h40min de 25 de maio de 2016 (UTC)[responder]
De início, parabéns pelo trabalho! Não concluí a leitura por falta de tempo, mas em breve o farei e registrarei o meu voto. Por ora, apenas encontrei uma falha: o primeiro parágrafo de "Umbanda, Candomblé e sincretismo afro-brasileiro" e o trecho "A ópera L'elisir d'amore, de Donizetti, também traz a poção como plano principal do enredo, que dá título à obra", em "Poção do amor", não estão referenciados. Mas não é nada que não possa ser rapidamente solucionado. Mais tarde, retorno. Raul Caarvalho (discussão) 16h09min de 25 de maio de 2016 (UTC)[responder]
- Feito, Raul Caarvalho, no primeiro caso, a fonte era a segunda que fora citada na seção - talvez por esquecimento ou por achar que fosse uma intro, não coloquei ref ali para Oxum; no segundo caso, por ser uma informação meio óbvia nem coloquei... he, he... Mas, por isso - a obviedade - não foi difícil encontrá-la (havia fontes em livros, como um da Susan Sontag - mas preferi citar algo mais "próximo", he, he...); em ambos os casos supri com as fontes cabíveis. Tanquiú, espero pelo resto da leitura e pelo voto, claro! he, he... André Koehne (discussão) 11h04min de 26 de maio de 2016 (UTC)[responder]
Sinto mas me vejo obrigado a votar contra a nomeação, mesmo para bom. O artigo tem muito potencial, mas sofre de um problema crônico de falta de síntese, ela está faltando em todo lugar. Vou dar exemplos e tentar deixar mais claro o que quero dizer. Começando pela introdução, ela devia tentar ser o mais harmônica possível e deve ter, quando muito, quatro parágrafos. Algumas seções adiante, como aquela que fala da maça, tem "parágrafos" de duas linhas, que em monitores grandes ficam terrivelmente ruim, o que me leva a indicar que esses parágrafos pequenos fossem reescritos e aglutinados, ao menos os muito pequenos.
Outro ponto que incomoda, e o Antero já relatou sobre vastamente o que isenta-me de precisar explicar, é a falta de diálogo entre os parágrafos. Outra coisa destoante encontra-se na seção religião e em suas subseções. Enquanto o hinduísmo, o judaísmo e o islamismo receberem um tratamento relativamente mais denso, as demais religiões ficaram relegadas a meras 4 ou cinco linhas. É necessário tentar dar peso igual. Na seção ideologias políticas ocorre o mesmo e na seção filosofia vejo uma repetição, embora mais aprofundada, daquilo que fora anunciado anteriormente na seção "Filosofia e poesia gregas". Poder-se-ia ver a possibilidade de aglutinar estes conteúdos, pois eles trabalham muito melhor juntos do que como seções separadas.
Aliás cabe a pergunta, somente houve amor na Grécia Antiga quando falamos em Antiguidade Clássica? E os romanos? Há muita literatura que lida acerca das relações amorosas dos casais em Roma e eu presumo que também deva existir algo até mesmo para o Antigo Egito e Mesopotâmia. Outra seção que sofre esse tipo de omissão é "Artes". Fala-se muito de como o amor foi tratado na literatura portuguesa, mas quase nada sobre como os autores brasileiros o fizeram. Por fim, aquela seção de "Particularidades culturais", apesar de interessante, está deslocada no meio do resto do texto.--Rena (discussão) 18h02min de 31 de maio de 2016 (UTC)[responder]
Para a última votante só gostaria de lembrar que todos são plenamente livres para lerem e sugerirem melhorias nos artigos em votação, sobretudo porque estamos visando levar ao consulente o conteúdo mais "perfeito" possível dentro de nossas limitações. Se foram tecidos tantos comentários acerca das falhas do artigo é incabível você vir aqui essas alturas e sair recitando Caetano ou seja quem for com claro ar de deboche por achar, ao que vejo, que o André está sendo "injustiçado" após tanto trabalho no artigo. Ninguém julgou o esforço dele, somente notou-se que ainda há muito para ser feito. E se você não sabe, é parte dos critérios para destaque que o artigo em destaque seja "praticamente um artigo perfeito", o que este artigo claramente não é no atual estado. Se não sabe disso, sugiro imensamente que vá fazer as devidas leituras antes de dar seu voto, pois seu argumento é infundado.--Rena (discussão) 05h28min de 7 de junho de 2016 (UTC)[responder]
- A votação para artigo em destaque acima está preservada como um arquivo. Por favor não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção.