Estação Ferroviária de Santo Tirso

estação ferroviária em Portugal
(Redirecionado de Estação de Santo Tirso)

A Estação Ferroviária de Santo Tirso (nome anteriormente grafado como "Thyrso"), é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Santo Tirso, no Distrito do Porto, em Portugal.

Santo Tirso
Identificação: 28068 STI (Santo Tirso)[1]
Denominação: Estação Satélite de Santo Tirso
Classificação: ES (estação satélite)[1]
Tipologia: B [2]
Linha(s): Linha de Guimarães (PK 30+400)
Altitude: 40 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°21′2.43″N × 8°28′23.02″W

(=+41.35068;−8.47306)

Mapa

(mais mapas: 41° 21′ 02,43″ N, 8° 28′ 23,02″ O; IGeoE)
Município: Santo TirsoSanto Tirso
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Trofa
Lis-Apolónia
  IC   Vizela
Guimarães
Lousado
P-São Bento
  G   Caniços
Guimarães
Trofa
P-São Bento
    Vila Aves
Guimarães

Coroa: STS1
Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
🚌︎
Serviço de táxis
Serviço de táxis
STS
Equipamentos: Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Sala de espera Restaurante Telefones públicos Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento Lavabos adaptados Lavabos Bar ou cafetaria
Website:
A gare de Santo Tirso, vista do Santuário de Nossa Senhora da Assunção.

Descrição

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Situa-se junto a Santo Tirso, tendo acesso pela Rua Dr. Oliveira Salazar.[3]

Em Janeiro de 2011, apresentava duas vias de circulação, ambas com 277 m de comprimento; as respectivas plataformas tinham ambas 150 m de extensão, e 90 cm de altura.[4]

 
Antiga estação de Santo Tirso, em foto publicada em 1933, apresentando ainda a denominação original: "Santo Thyrso"

História

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 Ver artigo principal: Linha de Guimarães § História

Inauguração

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A estação de Santo Tirso está situada no lanço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que abriu ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[5][6][7] O edifício de passageiros situava-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[8][9].

CP Urbanos do Porto

(Serv. ferr. suburb. de passageiros no Grande Porto)
Serviços:   Aveiro  Braga
  Marco de Canaveses  Guimarães


(b) Ferreiros 
         
 Braga (b)
(b) Mazagão 
         
 Guimarães (g)
(b) Aveleda 
         
 Covas (g)
(b) Tadim 
         
 Nespereira (g)
(b) Ruilhe 
         
 Vizela
(b) Arentim 
         
 Pereirinhas (g)
(b) Cou.Cambeses 
         
 Cuca (g)
(m)(b) Nine 
         
 Lordelo (g)
(m) Louro 
         
 Giesteira (g)
(m) Mouquim 
         
 Vila das Aves (g)
(m) Famalicão 
         
 Caniços (g)
(m) Barrimau 
           
 Santo Tirso (g)
(m) Esmeriz 
 
   
 
 
 
       
 Cabeda (d)
(m)(g) Lousado 
               
 Suzão (d)
(m) Trofa 
               
 Valongo (d)
(m) Portela 
               
 S. Mart. Campo (d)
(m) São Romão 
               
 Terronhas (d)
(m) São Frutuoso 
               
 Trancoso (d)
(m) Leandro   Rec.-Sobreira (d)
(m) Travagem 
               
 Parada (d)
(m)(d) Ermesinde 
               
 Cête (d)
(m) Palmilheira 
 
 
 
 
       
 Irivo (d)
(m) Águas Santas 
 
 
 
 
         
 Oleiros (d)
(m) Rio Tinto 
               
 Paredes (d)
(m) Contumil 
               
 Penafiel (d)
(m)(n) P.-Campanhã 
       
 
   
 Bustelo (d)
 
         
 
 
 Meinedo (d)
(m) P.-São Bento   General Torres (n)
 
       
 
 
 Caíde (d)
(n) Gaia 
       
 
 
 Oliveira (d)
(n) Coimbrões 
     
 
   
 Vila Meã (d)
(n) Madalena 
 
 
       
 Livração (d)
(n) Valadares 
           
 Recesinhos (d)
(n) Francelos 
           
 M.Canaveses (d)
(n) Miramar 
         
 Aveiro (n)
(n) Aguda 
         
 Cacia (n)
(n) Granja 
         
 Canelas (n)
(n) Espinho 
         
 Salreu (n)
(n) Silvalde 
         
 Estarreja (n)
(n) Paramos 
         
 Avanca (n)
(n) Esmoriz 
         
 Válega (n)
(n) Cortegaça 
         
 Ovar (n)
 
         
 Carv.-Maceda (n)

Ligação prevista a Famalicão

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Pelo Decreto 13.829, de 17 de Junho de 1927, foi ordenada a realização de uma revisão geral ao plano da rede ferroviária, tendo a comissão técnica responsável pela zona a Norte do Rio Douro proposto a construção de vários lanços, de forma a unir as várias linhas de via estreita nesta região, que se encontravam isoladas uma das outras.[10] Assim, um dos lanços apresentados ligaria Santo Tirso a Famalicão, que então era então a estação terminal da Linha do Porto à Póvoa e Famalicão, interligando desta forma as duas linhas; por seu turno, da Estação de Caniços sairia a Linha do Ave, unindo-se à Linha do Tâmega, então em construção, em Arco de Baúlhe[10] e daí a Chaves.[carece de fontes?] O troço de Famalicão a Santo Tirso deveria passar pelas Caldas da Saúde, prevendo-se que teria cerca de 12 km de comprimento, e que seria de fácil construção.[10] Não obstante, este troço nunca viria a ser construído, permanecendo estas três linhas de via estreita separadas até à década de 1990, quando foram encerradas.[carece de fontes?]

Século XXI

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Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[11] e a adaptação da via para bitola ibérica.[12] O novo edifício de passageiros situa-se do lado sudoeste da via (lado direito do sentido ascendente, a Guimarães).[carece de fontes?]

Ver também

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Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. «Santo Tirso - Linha de Guimarães». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 17 de Outubro de 2020 
  4. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  5. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). Lisboa. p. 133-140. Consultado em 15 de Maio de 2016 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. REIS et al, 2006:12
  7. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  9. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  10. a b c SOUSA, José Fernando de (1 de Setembro de 1935). «Linha Férrea do Ave» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1145). p. 373-374. Consultado em 6 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  11. REIS et al, 2006:202, 217
  12. MARTINS et al, 1996:224

Bibliografia

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  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
 
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Ligações externas

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