A lista abaixo contém os acidentes fatais ocorridos em diversas categorias do automobilismo.
Fórmula 3000/GP2 Series/Fórmula 2
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- ↑ Cameron Earl foi um jovem engenheiro automotivo e trabalhava como consultor técnico na ERA (English Racing Automobiles). Durante uma sessão na pista de testes da Associação de Pesquisa da Indústria a Motor (Motor Industry Research Association – MIRA), o carro que ele pilotava capotou, causando-lhe traumatismo craniano.
- ↑ a b c d e f g A Indianápolis 500 foi parte do Campeonato de Fórmula 1 entre 1950 e 1960.
- ↑ Scarborough não morreu devido ao acidente, mas em decorrência de exaustão. Numa corrida com a temperatura da pista estimada em torno de 50°C, ele cumpriu um terço da prova e ainda conseguiu chegar aos boxes para entregar seu carro a seu piloto reserva Bob Scott. Sendo retirado do carro por seus mecânicos, foi levado ao hospital, onde teve uma parada cardíaca.
- ↑ Um dos maiores automobilistas em seu tempo, Bill Vukovich, duas vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis, tentava vencer a prova pela 3ª vez consecutiva quando morreu instantaneamente em um grave acidente na volta 57, enquanto liderava com grande vantagem. Seu carro decolou por sobre o muro da pista no começo da reta oposta após colidir a mais de 200 km/h contra outro carro acidentado. Numa sequência impressionante de cambalhotas, Vukovich, preso ao cinto de segurança, teve uma fratura fatal na base do crânio.
- ↑ O International Trophy não fazia parte do campeonato de 1960.
- ↑ Além de Von Trips, mais 14 espectadores morreram no acidente. Um dos heróis de seu tempo, o alemão era o favorito para o campeonato de pilotos daquele ano. No final da segunda volta, antes de entrar na famosa curva Parabólica, a Ferrari nº4 de von Trips se enroscou com a Lotus de Jim Clark e foi catapultada para as arquibancadas. Com sua morte, seu companheiro de equipe Phil Hill teve caminho aberto para a vitória e para o título.
- ↑ Aos 20 anos, 8 meses e 18 dias, Ricardo Rodríguez é o piloto mais jovem a morrer em um acidente de Fórmula 1. Talentosa promessa mexicana, era piloto oficial da Ferrari e conseguiu autorização especial da sua equipe para correr com uma Lotus privada no GP de seu país natal – corrida que não contava pontos para o mundial e que não teria a participação da escuderia italiana. Suspeita-se que o acidente tenha acontecido por quebra da suspensão traseira direita na velocíssima curva Peraltada, enquanto Rodriguez disputava a pole com o britânico John Surtees. O carro do mexicano bateu em alta velocidade no guarde-rail que ladeava a faixa de asfalto, ricocheteou e lançou o corpo do jovem piloto contra a lâmina de aço do mesmo guarde-rail, causando-lhe poli-traumatismo e matando-o quase que instantaneamente. Após a morte de seu irmão Pedro, em 1971 (numa corrida de carros-esporte em Norisring, na Alemanha), o Autódromo Magdalena Mixhiurca seria rebatizado de Autodromo Hermanos Rodriguez.
- ↑ John Taylor morreu pela gravidade das queimaduras um mês depois do acidente, em 8 de setembro de 1966 em Coblença, na Alemanha.
- ↑ Bandini, um dos maiores pilotos da sua época (vencedor nas 24 Horas de Le Mans de 1963, na Targa Florio de 1965 e nas 24 Horas de Daytona de 1967), morreu pela gravidade das suas queimaduras dois dias depois do acidente. Aconteceu a poucas voltas do final de uma corrida de 100 voltas - quando Bandini ocupava a 2ª colocação. Acredita-se que tenha perdido o controle de sua Ferrari nº18 por um erro de concentração devido ao enorme desgaste físico e mental próprios de uma longa e intensa corrida. Nos famosos "esses" da descida do túnel de Mônaco, Bandini perdeu o controle de seu carro indo bater em alta velocidade num poste telefônico no porto de Monte Carlo; o bólide ricocheteou de volta para a pista e virou de cabeça para baixo, prendendo o piloto nas chamas. Na época, muito se criticou a FIA por permitir fardos de feno como barreiras de proteção – o que alimentou o fogo e prejudicou muito o resgate do carismático piloto italiano.
- ↑ O popular piloto francês morreu ao estrear numa corrida o RA302, um carro de conceito revolucionário cujo chassi era construído em magnésio, material leve porém altamente inflamável. John Surtees, piloto da equipe Honda na época, reportou que tinha testado o carro e constatado sérios problemas de dirigibilidade. O acidente ocorreu na segunda volta da corrida; com o tanque de combustível ainda cheio, Schlesser perdeu o controle num setor de alta velocidade, colidiu contra um barranco e ricocheteou para o asfalto engolido por uma enorme labareda, que consumiu inteiramente o carro em poucos minutos e matou o piloto carbonizado. A tragédia acabou selando o fim da investida da Honda na Fórmula 1 dos anos 60.
- ↑ Rindt era, naquele momento, uma das principais estrelas da Fórmula 1 e liderava o campeonato mundial com cinco vitórias e vasta vantagem em pontos. A causa do seu acidente fatal foi falha nos freios que operavam nos semi-eixos dianteiros. A Lotus-Ford nº22 entrou de bico em alta velocidade contra um dos suportes de guard-rail na entrada da mítica curva Parabólica. Não tendo afivelado apropriadamente seu cinto de segurança, o piloto austríaco morreu estrangulado. Após a sua morte, Rindt seria declarado campeão póstumo. Seus rivais não atingiriam o seu total de pontos nos quatro GP's restantes.
- ↑ A World Championship Victory Race (popularmente conhecida com 'Corrida dos Campeões') não contava pontos para o campeonato de 1971. Siffert, um dos maiores pilotos de seu tempo, morreu em um acidente causado por uma quebra de suspensão. Na 1ª volta da corrida ele havia esbarrado no March-Ford de Ronnie Peterson, danificando sua suspensão que mais tarde cedeu no ponto de maior velocidade do circuito, jogando o seu BRM violentamente contra o guard-rail; o carro foi imediatamente engolido por uma enorme labareda de fogo, impossibilitando o resgate por muitos minutos. Siffert morreu devido a asfixia por inalação de fumaça tóxica.
- ↑ O promissor piloto inglês perdeu o controle por um pneu que se estourou em alta velocidade, capotando seu carro que foi arrastado por centenas de metros de cabeça para baixo até parar na zona de terra à beira da pista, prendendo o piloto; no choque, as faíscas do santantônio no contato com asfalto acenderam o combustível que vazava. O piloto, que sairia andando dos destroços do carro se o socorro fosse efetivo, morreu asfixiado pela inalação de fumaça. As imagens de seu acidente (e dos infrutíferos esforços de seu amigo e compatriota David Purley para livrá-lo dos destroços de seu carro em chamas enquanto os fiscais de pista apenas olhavam o carro queimar), se tornaram icônicas e emblemas de uma época em que a Formula 1 era conhecida como "O Esporte que Mais Mata". Como resultado da horrível morte do jovem e talentoso piloto britânico (transmitida ao vivo para inúmeros países), a FIA regulamentou em estatuto as obrigações de resgate e combate a incêndios para diminuir os riscos de uma fatalidade assim acontecer de novo. A negligência da organização de pista foi duramente criticada na sequência do episódio.
- ↑ Outro dos grandes talentos de sua geração, o jovem Cevert, um dos rostos mais conhecidos em seu tempo, morreu nos treinos classificatórios enquanto tentava superar o tempo da pole de seu amigo e piloto da Lotus Ronnie Peterson. O acidente fatal aconteceu nos famosos "Esses" de alta velocidade depois da reta dos boxes, zona de pista muito ondulada. Acredita-se que ele perdeu o controle do seu carro ao passar em alta velocidade sobre um dos calombos do asfalto, o que o fez bater em cheio no guarde-rail direito, atravessar a pista, virar de cabeça pra baixo e bater no guarde-rail esquerdo. O segundo impacto foi tão forte que o guarde-rail foi parcialmente arrancado. O Tyrrell-Ford nº4 ainda se arrastou por sobre a barreira de aço por muitos metros e a lâmina do guarde-rail acabou degolando o piloto francês. Como consequência do trágico acidente de Cevert, seu companheiro de equipe e tricampeão mundial de Fórmula 1 Jackie Stewart anunciou precocemente a sua aposentadoria e não disputou o GP dos Estados Unidos, que seria seu 100º e último Grande Prêmio.
- ↑ Embora aparentasse ter saído do acidente com apenas um ferimento na perna, Donohue (um dos maiores nomes do automobilismo em seu tempo, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 1972) queixou-se de fortes dores de cabeça (um poste havia caído sobre ele). Seu quadro de saúde foi gradativamente piorando até entrar em coma, falecendo pouco depois, por hemorragia cerebral.
- ↑ Assim como o talentoso Tom Pryce, nesse acidente também morreu Jansen van Vuuren, um voluntário de 20 anos. Pryce atropelou o voluntário na reta dos boxes a cerca de 280 km/h. Van Vuuren estava tentando cruzar a pista para apagar um foco de incêndio no carro de Renzo Zorzi, companheiro de Pryce na Shadow. Numa das piores cenas já testemunhadas pelas câmeras de TV na Formula 1, enquanto o corpo do jovem voluntário voava para fora da pista terrivelmente deformado pelo impacto, o extintor de incêndio que ele carregava atingia em cheio a cabeça do piloto, que morreu instantaneamente.
- ↑ O sueco é, até hoje, considerado um dos maiores pilotos de corrida da História. O acidente, um dos mais impressionantes da história da F1, foi uma batida múltipla na largada do GP da Itália. O diretor de prova Gianni Restelli cometeu um grave erro ao acender a luz verde antes que os últimos carros do grid estivessem parados, o que causou uma largada confusa, com os carros de trás largando em velocidade sem que os pilotos da dianteira tivessem sequer engatado a primeira marcha. Num ponto onde a reta dos boxes se afunilava de cerca de 40 metros para 12 metros todos esses carros se encontraram, causando a tragédia. Dando entrada no hospital com múltiplas fraturas nas pernas, Peterson não corria risco eminente de vida, mas durante um processo cirúrgico para tratamento das lesões, seu estado de saúde agravou-se repentinamente, causando a sua morte no dia seguinte. A causa do óbito foi entrada de embolia gordurosa na corrente sanguínea. A suspeita de erro médico nunca foi descartada. Ao final da temporada, Peterson seria sagrado vice-campeão póstumo.
- ↑ O carismático canadense, até hoje reverenciado por seu arrojo, morreu após sua Ferrari ter decolado ao tocar em alta velocidade a roda traseira esquerda do March-Ford de Jochen Mass. Numa sequência impressionante de cambalhotas que destruiu completamente seu carro, um cinto de segurança mal fixado permitiu que Villeneuve fosse ejetado, indo parar no alambrado de proteção da pista. Embora tivesse sido socorrido rapidamente, morreu no hospital nesse mesmo dia devido a uma grave lesão cervical.
- ↑ Paletti, que largava da última fila, colidiu em cheio seu Osella contra a Ferrari de Didier Pironi que estava parada no grid na primeira fila (sem ter conseguido largar). Seu carro pegou fogo em seguida. Resgatado com graves ferimentos no tórax, morreu a dois dias de completar 24 anos.
- ↑ De Angelis, um dos grandes nomes da F1 na época, morreu asfixiado pela fumaça do incêndio ocorrido após seu Brabham bater em alta velocidade. O acidente foi causado pelo aerofólio traseiro que se soltou em alta velocidade.
- ↑ Ratzenberger só foi declarado morto após o final do treino classificatório. Sua morte foi em decorrência de politraumatismo causado por uma batida frontal em alta velocidade no muro de concreto da curva Villeneuve; o austríaco perdeu o controle depois que a asa dianteira de seu Simtek se soltou em plena reta.
- ↑ Assim como Clark, o brasileiro é celebrado como um dos maiores pilotos de todos os tempos. Muito ainda se discute a respeito da causa de seu acidente, mas muito possivelmente ele foi causado por uma quebra na coluna de direção, o que fez com que seu carro seguisse reto na veloz curva Tamburello, espatifando-se numa batida quase frontal no muro de concreto a cerca de 215 km/h. No impacto, um braço da suspensão dianteira direita do seu Williams nº 2 penetrou como uma lança na viseira de seu capacete, causando-lhe um severo traumatismo craniano que o levou à morte cerca de quatro horas depois. Devido ao impacto de sua morte e a comoção mundial que se seguiu, houve grande melhoria na segurança do esporte. Assim, mais de vinte anos se passaram sem um acidente que envolvesse a morte de um piloto na F-1.
- ↑ O acidente de Bianchi foi na volta 44 do GP do Japão, quando seu carro perdeu o controle na pista molhada pela chuva, indo chocar-se violentamente num trator que recolhia para fora da pista o carro do piloto alemão Adrian Sutil. O jovem piloto francês morreu nove meses depois, em 17 de julho de 2015, sem ter saído do estado vegetativo em que se encontrava por consequência do acidente.
- ↑ UOL - http://esporte.uol.com.br/velocidade/ultimas/2006/03/26/ult1647u130.jhtm
- ↑ Gregoricinski morreu no hospital.
- ↑ Após bater contra um guincho, Justino sofreu traumatismo crânio-encefálico cervical, torácico e abdominal e morreu ao chegar ao hospital.
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